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domingo, 5 de janeiro de 2014

Viajante na Tempestade.

Naquela noite liguei minha motocicleta, precisava fazer uma viagem.
Não chovia mas já era noite. Relampejava. Não importa.
Viajante na Tempestade. Sou eu agora.

Vi algumas estradas pegarem fogo, rebeldes atearam com querosene.
Como um cachorro solitário sem osso algum,
mantenho-me aqui. Um assassino sem vítimas.

Você me espera ansiosamente para me abraçar em cheio, bem forte
e eu acelero o máximo do meu possante. Ele me leva pelas curvas da noite fria
riscando um deserto abandonado e empoeirado.
Não havia Lua, apenas neblina e o perigo pairando o ar.

Pensei na gasolina e no caminho que ainda faltava.
Sou o seu cara e chegarei a tempo.
Não desista de pensar em mim.
Faça algo que valha a pena por mim.

O mundo vai nos esperar de braços cruzados,
precisamos chegar juntos de mãos dadas.
Vou mostrar a eles que fiz esta canção
Sou o seu cara e chegarei a tempo.
Continue pensando em mim.




Sallut
05.01.2014


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