Não pense que não vejo.
Eu a amo. Ela me ama.
Podemos viver uma miragem.
Podemos olhar para as mesmas coisas.
Não pense que não vejo.
Eu a amo. Ela me ama.
Enquanto a injeção nos torna mais próximos eu vejo ela fazer parte do que sou eu.
Não pense que não vejo.
Eu e este meu mundo.
Há em mim
algumas coisas que também há em você,
pequenas coisas.
Como o desejo de... ser feliz...
Não se esconda de mim, venha até mim.
Vivo nesse mundo
queimado pelo filho.
Vivo nesse mundo bem difícil.
Nós não podemos pegar nossa mente.
Não podemos ir abaixo, abaixo não.
Eu não sei o que você pensa que eu vivo, então...
Hm. Satisfeito, agora?
Então esqueça tudo isso, você pode ser melhor, talvez...
Talvez você pegue você mesmo.
E você mal pode chegar à alguma conclusão,
vamos lá, patrão, venha comigo. Viva este mundo comigo.
Eu posso seguir coisas que quero, você também.
Mas o que você pensa que quer comigo?
Estás comigo. Estás comigo agora...
Como você vive este mundo como filho? Como vive?
Agora me permita vê-lo derretendo para sentir o prestígio de uma viagem cheia de possibilidades.
Não se esqueça que agora está comigo, então segure-se. Não caia fora do trem.
Pois pego você.
...e aquela viagem mudou completamente tudo o que havia em mim
assim como minhas cicatrizes passadas que sumiram. Tudo o que havia de lembranças estava marcado em meus olhos, nas olheiras, na minha voz, no tom e frequência com que citava as palavras.
Então, se puder, olhe para mim e me diga o que vê...
Sallut
27.04.2014
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