Imagina um menino frustrado e triste, no seu quarto frio e cansado cheio de mágoas e ilusões passadas, as quais o fizeram chorar como um grilo na calada sinistra noite, piando aos seus muros tristeza e rancor aos que ouvissem, e absorvessem toda aquela podre e escura frase de dizer... "adeus".
Vivi sobre a noite, andei sobre a lua e ninguém nunca me viu caminhar... meu rosto é desconhecido aos demais solucionógenos que encontramos na noite, e não entendo... isso que me faz bem, como pode fazer mal e então. O fim.
...e aquela estrada escura, com árvores mortas e folhas secas depenadas sobre o solo úmido e fétido, cheio de coisas ruins as quais mancharam o passado com sangue de pecadores. Uma floresta negra, talvez aquela lembrança não contaminasse minhas lembranças como tais, e os odeie por isso. As coisas saíram do lugar e não entendo como podem prejudicar tanto à tantos... e voltamos para o fim, onde vemos novamente a escuridão e só. Talvez aquela antiga sala branca, ou escura... já nem sei mais. Só sei que me encontro aqui sozinho novamente, e está tudo tão frio... e ruim.
Acho que estou doente novamente, e me sinto mal com isso. É óbvio, não é? Mas parece que não... não sinto minhas penas e meus braços parecem voar sobre o vento como implacáveis lembranças na mente, e minha voz não propaga em absolutamente nada, e isso me assusta. Se grito, me retribuo em dor. Se choro me retribuo em sofrimento... e enfim, continuo sozinho e leve às sombras que me alcançaram, e me dominaram de novo.
Um homem com medo do escuro, foi o que me tornei.
Sallut
17.08.2011
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