Eu sobrevivo a qualquer coisa, inclusive um abandono.
Eu supero qualquer coisa, inclusive o primeiro amor.
Eu resisto qualquer coisa, até mesmo o Inferno.
Eu posso fazer qualquer coisa, Deus me fez capaz.
Posso amar de novo, eu posso. Eu amo.
Mas... hoje é 15, o último do ano seguinte. Deste ano.
Eu deveria ficar triste? Deveria dizer que ainda a amo e que neste momento o que ocupa meus pensamentos é ela? Acho que não. Acho que isso seria fraco.
Amanhece um dia cinza, um dia chuvoso e quente. Amanhece o último quinze de Dezembro, 2012.
Nada mudou.
Nada mudará.
Será como é agora, amanhã. E outro dia, quem sabe, um novo amor. Quem sabe um dia...
Eu me lembro dos últimos dias do ano que já passou, também chovia. Mas, ao contrário da solidão, havia você. Laçada nos meus braços guardada aos cuidados do meu carinho de apaixonado.
Hoje não.
Hoje tenho um braço quebrado, a solidão, um livro a terminar de ler e um pensamento a ser escrito.
Um pensamento importante.
Eu estou pensando em você, de novo... não é segredo, não aqui.
E você? No que pensa?
Seus pensamentos tornaram-se o impossível e o inalcançável. Minha autoria.
Hoje eu amo... hoje eu penso em você.
Talvez saber disto a faça rir, um deboche. As pessoas de hoje em dia livram-se das coisas com deboche...
Talvez, não. Você apenas ignora e fica o resto do dia tentando não pensar nisso e nas minhas palavras.
No fato.
Que eu te amo.
Mas não importa, disto só eu sei, só eu ei de saber. É minha responsabilidade as consequências das minhas decisões.
Eu sei.
Tenha um ótimo dia 15, Senhorita, pra não chamá-la de Princesa.
Princesas... risos.
Sinceramente.
Destas ainda existem?
Sallut
15.12.2012
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