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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Insanidade. [2]

Dói.
Mas onde dói?
É o peito, coração ou rim?
Será porque tanto fumas?
Ou será que só esta a premeditar o teu fim, precoce?
Independente da verdade, sua mente está perdida no liame
entre o imaginário
e o real.
É incrível como as palavras podem dar um significado simples,
a algo que soa tão complexo quanto a própria mente humana.
Mas, talvez não,
quem sou eu? Um jovem!
E do que falam os jovens?


...e já é meia noite
É dia quinze, maio
mas que mal faz?
Ou que importância tem?
Os dias amanhecem, e logo após anoitecem
e têm sido assim,
O tempo.

Meia noite e um
os pensamentos não cessam
pensa na loucura, na insanidade ou modéstia
A escrita é uma porta confusa
que te serve um mundo onde pode desfrutar das coisas que precisar
mas que te deixa opaco e vazio por dentro
quando abandona este novo mundo.

Meia noite e dois
estrou atrasado, o que devo dizer?
Talvez deva voltar e pedir perdão,
dizer a ela que fui um tolo e que a quero de volta...

Mas o tempo já se foi,
hoje já é outro dia... o que você quer fazer?
Faça um pedido,
mas por favor,
não me venha com romantismo.

Já se foram três minutos,
olhe só quantas linhas eu pude pensar
Talvez você consiga entender algo, se eu não puder
assim eu poderia desejar-lhe boa noite e indicar um bom texto
Como Edgar que clareou as madrugadas de muitos fiéis leitores.


E agora?
Meia noite e quatro
Cá estou eu, já no impacto depois da queda
daquele abismo

Meia noite e cinco,
que abismo?
Aquele que você se jogou de propósito achando que não iria se machucar
acho que eu deveria dar risada dessa sua imaturidade, você merece a solidão
deste sofrimento.

Meia noite e seis
O que eu deveria pensar de mim mesmo? Talvez eu encontre a loucura
a insanidade já me faz companhia, quando estralo os ossos do corpo tentado me libertar
deste corpo.
Óh, mundo corpóreo!
O tempo passa e a dor que me inspirou o inicio ainda me acompanha
Gostaria de seguir a diante e levá-lo até o fim deste meu pensamento, mas...

Meia noite e sete
...o trem já se foi e não há mais o que fazer. A carta que poderia ser escrita não foi e nem será entregue nunca nas mãos de quem precisava ler. O sentimento, então, selado em palavras que diziam apenas a si próprias, esvaeceu junto dos minutos que constituíam aquela prosa...




Sallut, meia noite e oito.
15.05.2013

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