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sábado, 16 de novembro de 2013

Fim.

Outro dia quinze se foi.
Estou na noite que inciou o outro dia
ouvindo, de novo, aquela mesma música.
Novamente às palavras
pensamentos que lembram você.
Por mais que eu procure, em qualquer esquina do meu labirinto
esquecer a lembrança que trago do seu semblante, abandonar memórias tuas,
sempre acabo voltando para este dia que vem depois de quinze,
ouvindo a mesma música,
escrevendo sobre você, meu bem...

Porque, de verdade, estou aqui de novo.
Me desculpe por isso. Sei estar fraco. Admito. Sou eu.
Mas toco tanto minha gaita, querida. Eu toco de verdade.
Procuro no meu espírito notas que digam a falta que você me faz
tento ser o Walters da minha própria imaginação,
e aqui estou eu, querida,
novamente para você.

Talvez te trazendo uma risada, gargalhadas
de quem voltou da noite bêbado cheirando cigarro e perfume barato de mulher.
Não, querida. Este não sou eu. Eu sinto sua falta.
Eu estou aqui, babe. No dia que veio ao fim do quinze,
à companhia das notas que me conduzem a lembrar de você.

Inevitavelmente.




Sallut
16.11.2013

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