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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Um toque para distrair. Dois para finalizar.

Era o som da chuva. Seguido por um cenário... no sozinho...
Era o som do violão e alguns pensamentos meus que cantavam. Relâmpagos.

Não sei esperar
não consigo ver a chuva cair pacientemente.
Não consigo esperar pra estar perto de você.
Estou perdido. Envenenado
pelo líquido que faz-se estar sem você.

Estou na chuva. Voando.
Nunca achei que faria isso sozinho, sem você...
Não consigo mais me arrastar, minhas asas congelaram,
e aqui estou pensando, lembrando de você de novo.
Mas sem você.

Pode ser uma chuva fria
mas se meu corpo está frio é como estar com febre
pois estou sem você.
O relógio faz questão de não perder um único segundo sequer,
porque estou sem você.

Nem quero olhar pra ele,
prefiro me entregar pra janela, ver a chuva
sei que fazer isso me trará você aos pensamentos.
Inevitável fato puro.
Não sei se enterrei você como queria, ou deveria.

Então a música acabou, e estar sem você não era mais uma canção
era só um fato... na chuva...
E não parou de chover. Não naquela manhã.
O telefone tocou e tentou tirar minha atenção, meus pensamentos de você
mas quando atendi não era ninguém. Podia ser...

E quando voltei para as minhas palavras
o telefone tocou de novo...




Sallut
08.11.2013


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