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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Um riso disfarçado.

...e quando só houveram palavras
nenhuma declaração fora feita. Nenhuma promessa dita cumprida.
Havia somente nossos olhares,
meio perdidos, meio alcoolizados
procurando algum motivo para nos encontrar
e nos amar de novo.
Mas, por incrível que pareça,
o suco de manga havia acabado
e a árvore que nos dera o fruto padeceu. Adoeceu, secou. E morreu.

Sobramos nós, nossos olhares...
procurando um motivo para nos encontrar e nos amar de novo.

Mas, naquela noite já era dia seis
não havia me dito boa noite, e eu também não disse
Estávamos indo dormir assim mesmo.

E eu coçava meu ouvido como se pudesse escutar seus pensamentos
dizendo que queria conversar comigo, se perguntando o por que de eu não ter aparecido.

Mas outra noite parece ter ido... um minuto escorre, meia noite
e, como num de repente, já é outro dia.

E no dia sete, não sei. Acho que foi diferente.
Terminei de escrever e fui te dar boa noite.
Acho que...
pelo menos, isto.




Sallut
07.11.2013

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