...e quando só houveram palavras
nenhuma declaração fora feita. Nenhuma promessa dita cumprida.
Havia somente nossos olhares,
meio perdidos, meio alcoolizados
procurando algum motivo para nos encontrar
e nos amar de novo.
Mas, por incrível que pareça,
o suco de manga havia acabado
e a árvore que nos dera o fruto padeceu. Adoeceu, secou. E morreu.
Sobramos nós, nossos olhares...
procurando um motivo para nos encontrar e nos amar de novo.
Mas, naquela noite já era dia seis
não havia me dito boa noite, e eu também não disse
Estávamos indo dormir assim mesmo.
E eu coçava meu ouvido como se pudesse escutar seus pensamentos
dizendo que queria conversar comigo, se perguntando o por que de eu não ter aparecido.
Mas outra noite parece ter ido... um minuto escorre, meia noite
e, como num de repente, já é outro dia.
E no dia sete, não sei. Acho que foi diferente.
Terminei de escrever e fui te dar boa noite.
Acho que...
pelo menos, isto.
Sallut
07.11.2013
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