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terça-feira, 26 de abril de 2011

Amor. [2]






Uma noite na minha vida seria o suficiente para me mostrar que eu encontrei a chave para a felicidade, para o bem estar. Só uma noite, me mostraria todas as verdades que eu gostaria de saber, todas. E eu não teria medo de dizer nada, tudo que me viesse na mente sairia sem propósito e sem conseqüência, simplesmente sairia.
Deitar na cama no meio das suas pernas e sentir seus braços vindo por trás me abraçando, não é um sonho? É perfeito.
Com os olhos pesados eu piscaria algumas vezes te procurando ao meu redor e te encontraria olhando para mim de cima, olharia nos seus olhos e simplesmente sorriria sem nenhum motivo especial. Talvez, o tal motivo seria ter você ali comigo naquele momento, talvez o tal motivo seria que eu te amo. E você sabe disso...
Sinto sua mão fazendo carinho na minha cabeça, e pouco a pouco eu vou cedendo aos meus desejos que me denunciam, me abandonam num labirinto que é ter isso e não poder usar ou aproveitar. O que? Você saberia...
Mas nesse sonho eu não vejo nada, apenas nós dois deitados na cama com aquele beijo que revelou esse amor por acidente, não consigo sair desse sonho e também não quero. Não consigo me mexer, não consigo nem mesmo pensar. O meu corpo travado controlado pela minha mente simplesmente responde aos comandos do meu coração, te beijando.
Então eu levaria o meu dedo até a sua boca e passaria devagar para que eu pudesse me lembrar à noite de tudo aquilo, minha mão fosse levada até o seu pescoço e eu lentamente deitaria minha cabeça sobre o seu peito.
Me pergunto o que você estaria imaginando mas me lembro de pensar nisso eu mesmo, adivinhar seus pensamentos tornou-se uma brincadeira tão comum para mim, mesmo tendo o poder de te perguntar e saber a hora que eu quiser. Ou talvez não, seria apenas um feito que não podemos ignorar, pensar. E, quase todas as vezes que você me pergunta no que estou pensando, tento ignorar o fato de estar pensando em você.




Sallut
26.04.2011

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