As verdades existem, eu sei, elas são implacáveis e invulneráveis quando falamos de dúvidas, sombras ou medo, de medo talvez, é tudo desconhecido. Mas imagine aquela velha escuridão ganhando brilho, mas um brilho escuro, negro, ofuscado, meio oscilante e na sua direção.
Não soube reagir, meus olhos abriram-se como se num susto e meu coração bateu bem mais forte, abri os olhos e estava sentado na cama e tinha acabado de me levantar, fora um pesadelo? O que é isso, que estranho. Olho para o lado e reconheço todo o espaço como velho e já vivenciado, como se estivesse guardado na minha lembrança e fosse uma espécie de vida passada. Algo já visto, entendeu?
Mas são meus olhos que guardam segredos, eles na verdade vêem tudo mas me contam pouco, talvez para a minha segurança. Eu não sei. Sei que guardam segredos, e isso me deixa confuso e com medo.
Feche os olhos:
"...estava lá sentado no trono no meio daquele cenário obscuro e sinistro, a chuva caia do céu como um castigo enviado por Deus, cada gota que batia vinha como uma palmada com o objetivo de me intensificar o espírito ou a alma, a vontade, a força. Olhei no horizonte e vi algo escondido, sabe? Aquele escuro querendo revelar apenas a forma do objeto, ou do ser, ou do lugar, ou do alguém... e quando me dei conta já estava lá, simples assim, e confuso, e rápido. Dei dois passos e surgi meio da uma árvore seca e fina, e eu parecia caber perfeitamente ali como um corvo pairando nas sombras das trevas perdidas. É poético? É doloroso, sim.
Pensei em voltar ao trono mas estava perdido, estava em algum lugar da minha mente desconhecido, um canto bem escuro e isolado do resto das minhas lembranças ou dos meus pensares, longe das mágoas ou do próprio elixir do amor, o beijo. E lá me sentia sozinho como um cálice de cristal sem água, apenas ao experimentar do vento e do nada, do vácuo. Existir é uma questão fácil, bata abrir os olhos e olhar para suas mãos e então você terá a certeza de que você tanto precisa: Você existe. E se existe tem alguma razão, não importa qual, ela existe juntamente com seu corpo e seu espírito, por isso corra pelo certo e faça jus pelo que lhe foi concedido. Tudo pode acabar num piscar de olhos.
Não espere que o mundo mude você, não espere que o tempo faça traga as novidades junto com novas expectativas. Seja onde for vá atrás, seja como for consiga, seja de que forma aguenta, só nunca se esqueça de ser forte e esperançoso, isso também faz parte."
Nunca se esqueça de ser forte.
Sallut
31.12.2011
Pesquisa !
sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
O vulto disse.
Olhe, leia, note todos os detalhes, imagine todas as palavras, sinta cada parágrafo, cada parte, fantasie...
...o chão era todo de ferro e cada passo meu ecoava um som de metal por todo o lugar, e o eco era grande, então a extensão do espaço onde estava também era. Meus passos eram rápidos, eu parecia estar correndo mas não conseguia enxergar nada, sentia meus pés como carne e osso tocarem o solo e meus ossos tremendo com o impacto, sentia a gordura no meu corpo também se mexendo junto com o meu corpo, mas os passos que eu dava ecoavam a um som parecido de um metal, estava confuso. O Cenário era aquela escuridão, lembra-se?
Mas de repente, chão, sem apoio, sinto-me vulnerável e sem argumentos para manter a vida, sem motivos, estava lá sofrendo e amargurando segundo por segundo, e doía dentro como se realidade. Você notou? A mudança... elas ocorrem frequentemente as vezes até no meu humor, e isso também assusta. Mas, durma, você vai melhorar, vai se sentir bem aliviado quando abrir os olhos novamente, darei a você forças para suportar todos os obstáculos aí desse lugar, filho, acredite. Mas feche as aspas e permita que eu fale por um instante. E os pesadelos? E as lembranças? E tudo o que passa pela minha mente enquanto tudo deveria estar desligado e não criando essas ilusões. Onde está o meu descanso mortal? Quero paz e só a alcanço livrando-me de maus pensamentos... acaba-se as forças.
Me perdi dentro dos meus próprios pensamentos, aí olho de cima e vejo um labirinto, todo verde e extendendo-se por uma região absurdamente grande. E lá estava eu, pequeno, mortal, e sem um coração para afogar as lágrimas. Tudo saía pelos olhos mas em forma de sangue, de dor, como se por dentro houvesse pecado, ódio, raiva, poder e muita vontade. E eu era apenas um pedaço de alma, e estava aqui, nem inteiro estava, antes fosse. Me sinto desse jeito, incompleto, mas satisfeito. E me sinto bem, acredite, mas longe do resto de mim me sinto um nada, então preciso dela perto de mim todo instante. Entendeu o raciocínio? É óbvio... eu não sabia que isso ia acontecer, é um sintoma "perfeitamente normal" para quando se da o coração apaixonado? Preciso fechar os olhos agora, a cabeça dói e sinto algo doendo lá no fundo, será o amigo? Ele que tem tantos pesadelos enfim? Sim... é ele, quer se vingar pois se sente desse jeito e foi eu quem o pôs lá.
Boa noite.
Sallut
21.12.2011
...o chão era todo de ferro e cada passo meu ecoava um som de metal por todo o lugar, e o eco era grande, então a extensão do espaço onde estava também era. Meus passos eram rápidos, eu parecia estar correndo mas não conseguia enxergar nada, sentia meus pés como carne e osso tocarem o solo e meus ossos tremendo com o impacto, sentia a gordura no meu corpo também se mexendo junto com o meu corpo, mas os passos que eu dava ecoavam a um som parecido de um metal, estava confuso. O Cenário era aquela escuridão, lembra-se?
Mas de repente, chão, sem apoio, sinto-me vulnerável e sem argumentos para manter a vida, sem motivos, estava lá sofrendo e amargurando segundo por segundo, e doía dentro como se realidade. Você notou? A mudança... elas ocorrem frequentemente as vezes até no meu humor, e isso também assusta. Mas, durma, você vai melhorar, vai se sentir bem aliviado quando abrir os olhos novamente, darei a você forças para suportar todos os obstáculos aí desse lugar, filho, acredite. Mas feche as aspas e permita que eu fale por um instante. E os pesadelos? E as lembranças? E tudo o que passa pela minha mente enquanto tudo deveria estar desligado e não criando essas ilusões. Onde está o meu descanso mortal? Quero paz e só a alcanço livrando-me de maus pensamentos... acaba-se as forças.
Me perdi dentro dos meus próprios pensamentos, aí olho de cima e vejo um labirinto, todo verde e extendendo-se por uma região absurdamente grande. E lá estava eu, pequeno, mortal, e sem um coração para afogar as lágrimas. Tudo saía pelos olhos mas em forma de sangue, de dor, como se por dentro houvesse pecado, ódio, raiva, poder e muita vontade. E eu era apenas um pedaço de alma, e estava aqui, nem inteiro estava, antes fosse. Me sinto desse jeito, incompleto, mas satisfeito. E me sinto bem, acredite, mas longe do resto de mim me sinto um nada, então preciso dela perto de mim todo instante. Entendeu o raciocínio? É óbvio... eu não sabia que isso ia acontecer, é um sintoma "perfeitamente normal" para quando se da o coração apaixonado? Preciso fechar os olhos agora, a cabeça dói e sinto algo doendo lá no fundo, será o amigo? Ele que tem tantos pesadelos enfim? Sim... é ele, quer se vingar pois se sente desse jeito e foi eu quem o pôs lá.
Boa noite.
Sallut
21.12.2011
Sonhos.
Caminhar com um coração vazio, um peito inflado cheio de lembranças que o torturam, sua mente bombardeia pensamentos, sorrisos e juras quais nunca jamais serão esquecidas. É só um coração trincado, prestes a se quebrar inteiro. Não sabemos para qual lado iremos, nem sabemos o que tem lá, mas sabemos que o caminho existe e que nossos passos vão trilhar até o fim, até a resposta. Temos medo da caminhada, temos medo do que podemos sentir a cada passo que damos, mas é um caminho um tanto estreito e temos que ser fortes também. Estamos aqui e estamos lutando juntos, algo do tipo não poderá nos derrubar, temos força.
Não vou deixá-lo cair, amigo, não se preocupe, farei seu coração sentir-se a vontade no peito que o guarda, e nós caminharemos assim, juntos, desse jeito. Apoie-se em mim e não se permita iludir por nada e nem por ninguém! Nascemos por um propósito além de sofrer, não se preocupe, o futuro já foi escrito, resta à nós procurarmos as palavras certas para lê-lo de uma só vez.
Sallut
21.12.2011
Não vou deixá-lo cair, amigo, não se preocupe, farei seu coração sentir-se a vontade no peito que o guarda, e nós caminharemos assim, juntos, desse jeito. Apoie-se em mim e não se permita iludir por nada e nem por ninguém! Nascemos por um propósito além de sofrer, não se preocupe, o futuro já foi escrito, resta à nós procurarmos as palavras certas para lê-lo de uma só vez.
Sallut
21.12.2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Imagine. [3]
...vinha de longe caminhando e meus passos me trouxeram até aqui, olhei para o chão e vi meus pés calçados em botas de couro coberto por terra, vinha de longe há muitos passos... olhei de um lado ao outro e enxerguei pomares, árvores de galhos de gelo e penas sobrepostas de neve. Mas olhava para o chão e via um verde vívido, brilhante. O horizonte também era coberto por um campo de vida verde, o céu era aquele mesmo azul... celeste e chamuscado com poucas nuvens e claras, mas, mais ao horizonte, haviam montanhas, e elas tinham seu céu cheio de maldade, havia uma tempestade por lá. Meus primeiros impulsos foram ir até as montanhas, mas imaginei o caminho e a chegada, e logo mudei de ideia, olhei para frente e vi um Castelo, um Palácio, brilhares imaginários cheio de maravilhas.
Mas, meu primeiro passo ao castelo me fez confuso, ele se desfez como como se eu os tocasse, como antes, e simplesmente virou pó bem na minha frente, meus olhos encheram-se de lágrimas ao ver um plano de fundo diferente como tal realidade, eu estava novamente no cemitério. Olhei para trás e vi uma porta fechada atrás de mim, presa ao nada, não haviam paredes e nem maçaneta, apenas uma porta. Quando voltei meu olhar para frente vi uma imensidão escura, sem fim, sem tamanho, sem definição... era só um escuro. Dei o meu primeiro passo e como se um salto de milhares de anos a porta se foi atrás de mim para bem longe, me perdi. Não esbarrei em nada nesse lugar, não toquei em nada, apenas estava em pé no vácuo escuro que era aquele espaço. Depois de um longo tempo desanimei, desisti, deitei-me e fechei os olhos, nada mudou. Minha consciência continuava ali e meu corpo não desligava, dos meus olhos não rolavam lágrimas para jorrar fora de mim aquele vazio, da minha boca também não saíam palavras de declarações para o meu futuro insano e amargurado, afogado em solidão. Nada em mim se movia, nada em mim dava vida, nada em mim possuía vida, não mais... de repente, tudo morreu, perdeu a cor, perdeu o sabor, perdeu o odor, perdeu o sentido. Tudo perdeu a vida, até a mesma.
Mas não sei, como se passado muito tempo, ou pouco, acordei, simplesmente. Abri os olhos e estava laçado em braços familiares, dei o primeiro movimento num corpo que nem sentia mais meu e olhei em volta, vi meu amor. Meu coração preencheu-se de saudade no momento, junto com todas as lembranças que o acompanhava até aqui. Não me movi, continuei ali, estava ótimo. Depois a abracei e senti seu cheiro preencher minha cabeça como se trouxesse a fórmula da paz, felicidade e bem estar. Sorri.
A livrei do meu abraço e depois me deliciei ao som de sua voz, de seus toques, de seus beijos, de seus olhares... enchi-me de amor e apenas aproveitei o insano investimento tal dito pela alma, a saudade, feita e concretizada dentro do meu escuro, lá no meio da solidão. Agora eu sei o que é estar longe do bem que me faz essa minha amada...
Diz: o Poeta
19.12.2011
Mas, meu primeiro passo ao castelo me fez confuso, ele se desfez como como se eu os tocasse, como antes, e simplesmente virou pó bem na minha frente, meus olhos encheram-se de lágrimas ao ver um plano de fundo diferente como tal realidade, eu estava novamente no cemitério. Olhei para trás e vi uma porta fechada atrás de mim, presa ao nada, não haviam paredes e nem maçaneta, apenas uma porta. Quando voltei meu olhar para frente vi uma imensidão escura, sem fim, sem tamanho, sem definição... era só um escuro. Dei o meu primeiro passo e como se um salto de milhares de anos a porta se foi atrás de mim para bem longe, me perdi. Não esbarrei em nada nesse lugar, não toquei em nada, apenas estava em pé no vácuo escuro que era aquele espaço. Depois de um longo tempo desanimei, desisti, deitei-me e fechei os olhos, nada mudou. Minha consciência continuava ali e meu corpo não desligava, dos meus olhos não rolavam lágrimas para jorrar fora de mim aquele vazio, da minha boca também não saíam palavras de declarações para o meu futuro insano e amargurado, afogado em solidão. Nada em mim se movia, nada em mim dava vida, nada em mim possuía vida, não mais... de repente, tudo morreu, perdeu a cor, perdeu o sabor, perdeu o odor, perdeu o sentido. Tudo perdeu a vida, até a mesma.
Mas não sei, como se passado muito tempo, ou pouco, acordei, simplesmente. Abri os olhos e estava laçado em braços familiares, dei o primeiro movimento num corpo que nem sentia mais meu e olhei em volta, vi meu amor. Meu coração preencheu-se de saudade no momento, junto com todas as lembranças que o acompanhava até aqui. Não me movi, continuei ali, estava ótimo. Depois a abracei e senti seu cheiro preencher minha cabeça como se trouxesse a fórmula da paz, felicidade e bem estar. Sorri.
A livrei do meu abraço e depois me deliciei ao som de sua voz, de seus toques, de seus beijos, de seus olhares... enchi-me de amor e apenas aproveitei o insano investimento tal dito pela alma, a saudade, feita e concretizada dentro do meu escuro, lá no meio da solidão. Agora eu sei o que é estar longe do bem que me faz essa minha amada...
Diz: o Poeta
19.12.2011
Unknown.
Guarde seus medos dentro de você, guerreiro, todos os seus medos seus anseios, enterre dentro de ti e admita, bata no peito sua coragem, e enfrente com força e ternura todos os obstáculos da vida, pois desta aprendemos e colhemos o flúor que guia entre os passos da balsa perdida, uma vida. Abra os olhos, olhe ao redor, você reconhece esse espaço? Sabe o que é isso? Um sonho? Um Pesadelo... estamos todos guardados no mesmo lugar procurando coisas diferentes e sem motivo, sem razão ou circunstância, nenhum incentivo, apenas o desejo. Mas um foco de luz sempre aparece para confundir os sentidor, parece que é uma assinatura, tem algo querendo dizer algo mas eu não sei o que é, A mensagem parte da minha mente diretamente de dentro de mim, mas palavras ecoam no meu subconsciente e eu esvazio todo o meu pensar, aí me encontro numa sala negra onde só há a mim e minha sombra, talvez nem ela, sumira quando sorri feliz.
Meus objetivos mudavam junto com os meus pensamentos a cada desviada de olhar, cada vez que mordia os lábios, ou o desprezo, ou uma lembrança... toda vez sentia semelhança no hoje. Memórias? Estão aqui, eu sei, sempre estiveram, sempre soube, mas por que? Estou perdido...
Vou guiar meus passos ao tom deste som, e deixarei que meu futuro seja preenchido com a fé que mergulhei o rosto, meu Pai.
Sallut
19.12.2011
Meus objetivos mudavam junto com os meus pensamentos a cada desviada de olhar, cada vez que mordia os lábios, ou o desprezo, ou uma lembrança... toda vez sentia semelhança no hoje. Memórias? Estão aqui, eu sei, sempre estiveram, sempre soube, mas por que? Estou perdido...
Vou guiar meus passos ao tom deste som, e deixarei que meu futuro seja preenchido com a fé que mergulhei o rosto, meu Pai.
Sallut
19.12.2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
17, Dezembro 2011.
Me sentei lá e apenas observei, dei minha atenção a situação e esperei pelos minutos mais emocionantes da minha vida. Me levantei e topei jogar, pensei no motivo o qual não o faria, e então fui. Quando fui dei o impasse e ambos se sentaram para me observarem, e eu joguei. Não sabia, nunca havia feito, e fiz, não sei se foi bom mas pareci ter o toque certo. Lancei a bola para longe e de repente ele se aproximou com ela na mão, e deu a mim... eu notei, eu pensei e ele percebeu, ele soube quem eu era e porque estava ali pois alguém o enviou, é a crença. Mas os cristais congelados da alma saíram pelos olhos e entopiram o coração com laços de dignidade e felicidade, e satisfação. Deitei-me sobre os braços plumados de um Anjo e senti o amor de Deus, senti o calor da luz.
Meus olhos guiaram-me aos teus, e lá encontrei a paz Celestial.
Sallut
17.12.2011
Meus olhos guiaram-me aos teus, e lá encontrei a paz Celestial.
Sallut
17.12.2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Casamento
...me ajoelhei aos seus pés e olhei dentro de seus olhos e abri um sorriso, ela entendeu rápido e levou uma mão a boca e abriu aquele sorriso. Olhei para o chão, me ajeitei e pensei nas palavras certas, voltei a olhar pra ela e sorri, coloquei a mão no bolso e tirei uma única aliança. Uma lágrima escapou dos seus olhos, e de mim escapou um sorriso, vi aquele castanho dos olhos dela ganharem brilho e aos poucos contornei meus pensamentos às palavras.
- Princesa?
Ela soluçou e sorriu... aquele sorriso lindo.
- Você quer se casar comigo?
Ajoelhado olhei com olhos de expectativas para os olhos dela, ela levantou-me puxando pelo queixo e eu fui me erguendo de acordo com sua vontade. Ela sorriu e disse apenas Sim. Sorri, peguei a sua outra mão e lhe pus a nossa aliança de casados, e a de prata mantive lá para futuras recordações, ou talvez deixei porque trazia boas recordações... ficou lá.
Os dias passaram, tudo foi planejado, era cedo mas eu tinha certeza de quem seria a dona do meu Castelo de Horrores pro resto da vida, seria ela e ninguém mais.
...olhei para trás e vi meu Anjo entrando pelas porta, meus olhos se fixaram no sorriso lindo dela e em como ela estava linda, preparada, otimista, decidida. Ela veio até mim e não conteve seus desejos, me beijou. A puxei pela cintura e revidei o beijo com muito gosto, todos riram e logo fomos interrompidos. O homem que ia nos casar começou a falar um monte de baboseiras que eu não prestei atenção, esperei ele dar a hora de eu dizer meus votos e "acordei", virei-me a ela e abri um sorriso, perdi as palavras naquele instante mas a certeza do que estava fazendo tomou novamente controle da situação, e eu disse tudo. As lágrimas dela foram imediatas logo na primeira palavra, ela sabia qual seria pois me conhecia e conhecia o jeito Poeta de tratar com os sentimentos dela, conhecia a forma de Princesa qual eu tratava ela, e foi assim. Depois de mim veio ela, é claro, e seus votos, minha felicidade também foi imediata porque ela me conhecia e sabia tocar o meu coração, ficou tanto tempo com ele que acabou descobrindo todos os cantos escuros e claros, acabou explorando todas as feições e os fatos, lembranças, segredos, acabou me fazendo ser dela e há muito tempo.
Coloquei a nossa aliança e fechei os olhos naquele momento, repeti várias vezes para que ecoasse em todos os cantos do meu mundo, para que tudo e todos dentro de mim sentissem a mesma felicidade, repeti um milhão de vezes que daquele momento em diante seria apenas nós dois, e mais nada, mais ninguém. A puxei pela cintura e a beijei, foi assim, desse jeito, não foi tão bonito, não há tantos detalhes, mas é o nosso momento e a forma como eu imagino. Eu não sei se você vai gostar, Princesa, ler não trará as sensações que eu quero te dar, mas não se preocupe, meu amor, o melhor está por vir...
Sallut
14.12.2011
- Princesa?
Ela soluçou e sorriu... aquele sorriso lindo.
- Você quer se casar comigo?
Ajoelhado olhei com olhos de expectativas para os olhos dela, ela levantou-me puxando pelo queixo e eu fui me erguendo de acordo com sua vontade. Ela sorriu e disse apenas Sim. Sorri, peguei a sua outra mão e lhe pus a nossa aliança de casados, e a de prata mantive lá para futuras recordações, ou talvez deixei porque trazia boas recordações... ficou lá.
Os dias passaram, tudo foi planejado, era cedo mas eu tinha certeza de quem seria a dona do meu Castelo de Horrores pro resto da vida, seria ela e ninguém mais.
...olhei para trás e vi meu Anjo entrando pelas porta, meus olhos se fixaram no sorriso lindo dela e em como ela estava linda, preparada, otimista, decidida. Ela veio até mim e não conteve seus desejos, me beijou. A puxei pela cintura e revidei o beijo com muito gosto, todos riram e logo fomos interrompidos. O homem que ia nos casar começou a falar um monte de baboseiras que eu não prestei atenção, esperei ele dar a hora de eu dizer meus votos e "acordei", virei-me a ela e abri um sorriso, perdi as palavras naquele instante mas a certeza do que estava fazendo tomou novamente controle da situação, e eu disse tudo. As lágrimas dela foram imediatas logo na primeira palavra, ela sabia qual seria pois me conhecia e conhecia o jeito Poeta de tratar com os sentimentos dela, conhecia a forma de Princesa qual eu tratava ela, e foi assim. Depois de mim veio ela, é claro, e seus votos, minha felicidade também foi imediata porque ela me conhecia e sabia tocar o meu coração, ficou tanto tempo com ele que acabou descobrindo todos os cantos escuros e claros, acabou explorando todas as feições e os fatos, lembranças, segredos, acabou me fazendo ser dela e há muito tempo.
Coloquei a nossa aliança e fechei os olhos naquele momento, repeti várias vezes para que ecoasse em todos os cantos do meu mundo, para que tudo e todos dentro de mim sentissem a mesma felicidade, repeti um milhão de vezes que daquele momento em diante seria apenas nós dois, e mais nada, mais ninguém. A puxei pela cintura e a beijei, foi assim, desse jeito, não foi tão bonito, não há tantos detalhes, mas é o nosso momento e a forma como eu imagino. Eu não sei se você vai gostar, Princesa, ler não trará as sensações que eu quero te dar, mas não se preocupe, meu amor, o melhor está por vir...
Sallut
14.12.2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Imagine. [2]
Havia um castelo negro, sobre ele nuvens que pairavam os céus como maldições, e ao lado relâmpagos que clareavam uma parte do meu mundo por breves instantes, e a minha frente um portão enorme seco desmanchando pelo toque de meus dedos congelados. Eu estava frio, meu dedo estava pálido, olhei para a minha mão e a vi como se eu estivesse morto... o cenário me fazia morto, e de repente meus pensamentos se perdiam na minha mente antes de me alcançarem, e eu estava perdido. Não podia pensar.
Toquei o portão e ele se desfez completamente, fui caminhando e observando o cenário: Era um cemitério. Várias tumbas e ao lado flores secas de quem sabe parentes já esquecidos, ou também mortos, não sei, haviam muitos. Árvores secas e sem vida sem sequer uma unica folha, nem ao chão, nem em lugar algum. Corvos voavam ao notar minha presença, e o bater de suas asas me assustavam, eu não sabia aonde estava mas me assustava profundamente. Finalmente alcancei o castelo e subi as escadas que levava até a porta de entrada principal, ouvi um barulho de cavalgar e olhei, vi um cavalo com alguém escondido em um manto negro saindo pelos fundos do castelo às pressas, e eu não sabia quem era, também não me importei. Toquei a porta e ela também se desfez, vi um cenário grande e majestoso, aos céus haviam velas flutuando num ritmo como se planejado, as janelas eram claras e de dentro nem era tão sombrio quanto parecia de fora. Havia uma tapete vermelho que levava até um trono, e ao lado como uma Igreja eu via bancos enfileirados um atrás do outro com pequenos espaços entre si. Sinto como se alguém me sussurrasse tudo isso. Andei pelo tapete vermelho e cheguei até o trono, não havia ninguém sentado ali. Pelo meu caminhar vi portas enormes escondendo segredos quais eu não tinha o menor interesse em descobrir, apenas caminhei, alcancei o trono e me sentei nele. Senti uma coisa subir pela minha espinha e alcançar meus olhos e de repente tudo ficou claro, o castelo inteiro se desfez e sobrou apenas eu sentado no trono, tudo sumiu. Olhei em volta e havia o cemitério, algo pingou em mim... e de repente começou a chover. Vi meu cabelo cair sobre meus olhos, eram longos, olhei para o lado e vi uma mulher com um vestido rosa bem claro andando com um caminhar doce e suave pelo vale das sombras, pelo cemitério. Sorri ao vê-la, meus olhos ganharam brilho e eu senti uma coisa boa dentro de mim, mas logo em seguida uma fisgada muito dolorosa, dor, muita dor. Eu não sei o que senti, mas pareceu confuso na hora de interpretar. Levei a mão ao peito no lugar do coração e parei de respirar, fiquei imóvel para saber o que havia de errado e não sentia absolutamente nada, apenas o vazio no meu peito... o vazio no meu peito. Não havia nada lá dentro, pra onde será que ele foi? Talvez aquela mulher de vestido saiba...
Sallut
14.12.2011
Toquei o portão e ele se desfez completamente, fui caminhando e observando o cenário: Era um cemitério. Várias tumbas e ao lado flores secas de quem sabe parentes já esquecidos, ou também mortos, não sei, haviam muitos. Árvores secas e sem vida sem sequer uma unica folha, nem ao chão, nem em lugar algum. Corvos voavam ao notar minha presença, e o bater de suas asas me assustavam, eu não sabia aonde estava mas me assustava profundamente. Finalmente alcancei o castelo e subi as escadas que levava até a porta de entrada principal, ouvi um barulho de cavalgar e olhei, vi um cavalo com alguém escondido em um manto negro saindo pelos fundos do castelo às pressas, e eu não sabia quem era, também não me importei. Toquei a porta e ela também se desfez, vi um cenário grande e majestoso, aos céus haviam velas flutuando num ritmo como se planejado, as janelas eram claras e de dentro nem era tão sombrio quanto parecia de fora. Havia uma tapete vermelho que levava até um trono, e ao lado como uma Igreja eu via bancos enfileirados um atrás do outro com pequenos espaços entre si. Sinto como se alguém me sussurrasse tudo isso. Andei pelo tapete vermelho e cheguei até o trono, não havia ninguém sentado ali. Pelo meu caminhar vi portas enormes escondendo segredos quais eu não tinha o menor interesse em descobrir, apenas caminhei, alcancei o trono e me sentei nele. Senti uma coisa subir pela minha espinha e alcançar meus olhos e de repente tudo ficou claro, o castelo inteiro se desfez e sobrou apenas eu sentado no trono, tudo sumiu. Olhei em volta e havia o cemitério, algo pingou em mim... e de repente começou a chover. Vi meu cabelo cair sobre meus olhos, eram longos, olhei para o lado e vi uma mulher com um vestido rosa bem claro andando com um caminhar doce e suave pelo vale das sombras, pelo cemitério. Sorri ao vê-la, meus olhos ganharam brilho e eu senti uma coisa boa dentro de mim, mas logo em seguida uma fisgada muito dolorosa, dor, muita dor. Eu não sei o que senti, mas pareceu confuso na hora de interpretar. Levei a mão ao peito no lugar do coração e parei de respirar, fiquei imóvel para saber o que havia de errado e não sentia absolutamente nada, apenas o vazio no meu peito... o vazio no meu peito. Não havia nada lá dentro, pra onde será que ele foi? Talvez aquela mulher de vestido saiba...
Sallut
14.12.2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
I don't know
Tudo bem, foi um banho meio maluco e olha só o resultado:
"Fechei os olhos e enxerguei uma fronteira com árvores e arbustos verdes, o céu era azul e as estrelas pareciam brilhar junto com o meu olhar ao contemplar tudo aquilo. Atrás de mim havia uma casa, dentro dela eu não olhei e não pude ver o que havia lá... fui acompanhando o cenário com a cabeça e vi um corredor cheio de portas, fiquei feliz conseguir olhar pra dentro de mim mesmo ao fechar os olhos num ato poético. Mas, era estranho, eu não andava pelo corredor, eu apenas virei a cabeça e vi uma porta, a abri e encontrei algo lá dentro, meu corpo sente algo na espinha só de lembrar... lá de dentro surgiu uma face e ela sorria para mim. Abri os olhos com medo rapidamente, eu não sabia o que era aquilo e nem porque sorria para mim, fiquei em choque. Fiquei com medo de fechar os olhos de novo e me deparar com aquilo dentro de mim, é confuso ter resultados que eu não sei decodificar. Eu apenas me sinto estranho por não conhecer nada de mim mesmo, e quando tento fazer isso eu me assusto, será que sou algo tão terrível assim? Tem algo dentro de mim que me assombra e que não me deixa em paz, aquele sorriso me assustou... eu não sei a quem ele pertence. E me cai a dúvida de quem escreve agora: Será o poeta?"
- Eu tinha o meu mundo em meus braços e de repente ele escapou, o medo tomou conta de tudo dentro de mim como a sombra na ausência da luz, e então fechei os olhos para aquela verdade e me deitei. As minhas asas estavam fechadas novamente e eu já não era mais um Anjo, era outra coisa que não podia voar nos próprios pensamentos como eu o fazia, algo que não podia por as causas de seus pensamentos escrito em palavras, ou em poesias, ou em poemas, ou em textos, ou em prosas, ou em desabafos... eu era algo estranho que eu não podia reconhecer, minha face perdeu a expressão e eu não enxergava mais a cor dos meus olhos, não havia brilho no meu sorriso, não havia ar na minha respiração, não havia vida dentro de mim, não havia motivos para ela existir. E as minhas penas foram caindo no caminho que trilhava, deixadas para trás como rastros da minha felicidade ou do meu sofrimento, ou do meu dizer, ou do meu pensar, eu não sei, mas eu entendi os meus erros quando apontaram os meus defeitos pela primeira vez. Entendi que meu modo de pensar era errado e que eu precisava mudar, entendi as formas que dava as coisas que via e que assistia no mundo ao meu redor, e tudo o que eu escrevia de repente não fazia sentido(e isso foi o menino falando), mas onde estou? Por que estou aqui? Eu também não sei!
Não estou dizendo que quero sair, mas por favor, quero respostas. Quero respostas da minha prisão e das minhas palavras sendo expressadas em letras, frases, textos, tudo guardado em um diário.
Tem algo entalado na minha garganta querendo sair, serão as respostas que tanto desejo? De qualquer forma não posso fazer nada, elas não podem sair. Não porque eu não deixo, mas porque não podem, o mundo quis assim, e eu estou nele. Não posso fazer nada, sinto muito.
Palavras do Poeta Sallut.
Sallut
12.12.2011
"Fechei os olhos e enxerguei uma fronteira com árvores e arbustos verdes, o céu era azul e as estrelas pareciam brilhar junto com o meu olhar ao contemplar tudo aquilo. Atrás de mim havia uma casa, dentro dela eu não olhei e não pude ver o que havia lá... fui acompanhando o cenário com a cabeça e vi um corredor cheio de portas, fiquei feliz conseguir olhar pra dentro de mim mesmo ao fechar os olhos num ato poético. Mas, era estranho, eu não andava pelo corredor, eu apenas virei a cabeça e vi uma porta, a abri e encontrei algo lá dentro, meu corpo sente algo na espinha só de lembrar... lá de dentro surgiu uma face e ela sorria para mim. Abri os olhos com medo rapidamente, eu não sabia o que era aquilo e nem porque sorria para mim, fiquei em choque. Fiquei com medo de fechar os olhos de novo e me deparar com aquilo dentro de mim, é confuso ter resultados que eu não sei decodificar. Eu apenas me sinto estranho por não conhecer nada de mim mesmo, e quando tento fazer isso eu me assusto, será que sou algo tão terrível assim? Tem algo dentro de mim que me assombra e que não me deixa em paz, aquele sorriso me assustou... eu não sei a quem ele pertence. E me cai a dúvida de quem escreve agora: Será o poeta?"
- Eu tinha o meu mundo em meus braços e de repente ele escapou, o medo tomou conta de tudo dentro de mim como a sombra na ausência da luz, e então fechei os olhos para aquela verdade e me deitei. As minhas asas estavam fechadas novamente e eu já não era mais um Anjo, era outra coisa que não podia voar nos próprios pensamentos como eu o fazia, algo que não podia por as causas de seus pensamentos escrito em palavras, ou em poesias, ou em poemas, ou em textos, ou em prosas, ou em desabafos... eu era algo estranho que eu não podia reconhecer, minha face perdeu a expressão e eu não enxergava mais a cor dos meus olhos, não havia brilho no meu sorriso, não havia ar na minha respiração, não havia vida dentro de mim, não havia motivos para ela existir. E as minhas penas foram caindo no caminho que trilhava, deixadas para trás como rastros da minha felicidade ou do meu sofrimento, ou do meu dizer, ou do meu pensar, eu não sei, mas eu entendi os meus erros quando apontaram os meus defeitos pela primeira vez. Entendi que meu modo de pensar era errado e que eu precisava mudar, entendi as formas que dava as coisas que via e que assistia no mundo ao meu redor, e tudo o que eu escrevia de repente não fazia sentido(e isso foi o menino falando), mas onde estou? Por que estou aqui? Eu também não sei!
Não estou dizendo que quero sair, mas por favor, quero respostas. Quero respostas da minha prisão e das minhas palavras sendo expressadas em letras, frases, textos, tudo guardado em um diário.
Tem algo entalado na minha garganta querendo sair, serão as respostas que tanto desejo? De qualquer forma não posso fazer nada, elas não podem sair. Não porque eu não deixo, mas porque não podem, o mundo quis assim, e eu estou nele. Não posso fazer nada, sinto muito.
Palavras do Poeta Sallut.
Sallut
12.12.2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Princesa.
...aí eu fechei os olhos e senti você ali, presente, na minha frente, podia sentir a sua respiração quente me alcançando e as vezes abria os olhos para, quem sabe, me deparar com você fazendo o mesmo e sorrir, e vê-la sorrir também. Seria lindo, não é? Mas aconteceu...
Foi exatamente como sentir o meu mundo ali me abraçando, relaxado e longe de toda a maldade que quer atrasar essa minha felicidade, esse meu desejo, esse meu amor. Ter você nos meus braços tornou-se simplesmente o único objetivo dos meus dias, ter você no meu braço tornou-se a unica coisa capaz de me fazer sorri, você já sabe não é princesa? Você sabe que é dona do meu sorriso, dona do meu bom humor, dona do meu mundo e de toda a minha felicidade. Carrega no seu peito o meu coração, e ao lado dele o teu, e junto com o teu o meu amor, e com o meu amor carrega minha vida, pois te amar é o meu viver. É a unica razão, não dá para mudar, eu sei lá... é difícil ficar aqui, longe.
E aí você vem e me manda uma foto dessas e pede para mim escrever, sai esse monte de bobagens traduzindo a minha saudade sem tamanho, sem limite, sem definição. Saudade. Ah amor...
O reino dentro de mim espera ter você nos meus braços enquanto nos sonhos, eu não consigo mais esperar pra te mostrar o mundo que tem dentro de mim, quando colocá-la dentro dos meus braços e deixá-la dormir, encontrarei você nos seus sonhos e te farei entender tudo, tudo amor. Te mostraria as asas que tanto falo que uso a proteger o nosso amor, te mostraria os limites daquele castelo de tijolos escuro que apareceu de repente no sonho em que também veio aquele vestido branco, você é a princesa dele, agora entende? Você entende. Você sabe do que eu falo, eu falo da felicidade que você carrega no seu sorriso, a minha felicidade, meus desejos, minhas razões, minhas feições, meus atos, meus pensamentos, minhas dúvidas, meus medos, minha vida... tudo guardado em você. E é estranho porque de repente você levou o meu coração e tudo o que havia nele, de repente levou todos os meus segredos, de repente levou tudo. E aí você volta e me trás de volta, e eu me sinto completo de novo. Você me completa desse jeito, porque carrega a parte mais importante de mim em você, eu te dei ela meu amor, te presenteei com algo o qual eu não consigo viver sem, e agora não consigo viver sem você.
E afinal era para escrever sobre a foto, não é? Bom... é isso, eu disse que não ficaria bom, mas essas são minhas claras palavras de amor que te pertencem.
Sallut
10.12.2011
03:44
- Tô indo aí te ver.
- Tá louco? Ficar andando essa hora da madrugada, ainda na chuva?
- E ainda ia ficar gritando o seu nome aí na frente.
- Mas por que se eu ia estar lá te esperando?
- Na chuva?
- É
- Qual o seu problema?
- Qual o seu problema?
- Saudade.
- Sofro do mesmo.
Sallut
10.12.2011
- Tá louco? Ficar andando essa hora da madrugada, ainda na chuva?
- E ainda ia ficar gritando o seu nome aí na frente.
- Mas por que se eu ia estar lá te esperando?
- Na chuva?
- É
- Qual o seu problema?
- Qual o seu problema?
- Saudade.
- Sofro do mesmo.
Sallut
10.12.2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Imagine.
...caímos contra o chão com força e eu a protegi com minhas asas, levantei com ela em meus braços e continuei caminhando para fora da casa. Os passos ardiam, mas mal percebi, os notei na escada quando tive que respirar um pouco de oxigênio. Ela acorda e me vê com os pés em fogo e tudo em chamas, me perdi ao ver seu olhar perdido e senti por breves momentos o desespero subir pela minha garganta como uma serpente, mas eu o engoli. Então a abracei forte e escondi seu rosto em baixo do meu peito e fui em direção da vida que enxerguei fora dali. Corri as escadas e desci rapidamente até o lado em que a escada vira com a parede, joguei meu corpo contra a parede na esperança de estar fraco e cortássemos caminho saindo por ali, mas não... Apenas senti o impacto forte sobre minhas costelas e quadril, me recompus num suspiro de oxigênio e continuei indo em direção a porta principal, onde havia o que respirar. No caminho, como clichê, um apoio da parede caiu na minha frente em chamas e tive que contorná-lo, o teto estava cedendo e o caminho era curto... Eu estava num mal bocado. Fiquei parado pensando em êxtase de ação pensei num milhão de coisas que já tirei e eliminei da minha cabeça, e então as idéias não pareciam colidir com a realidade e eu só conseguia dar olhos às besteiras. E isso me incomodava no pouco tempo que tinha... Subi até a escada e pulei da janela do segundo andar para o chão, sem expectativas de bons resultados pulei contra o chão para protegê-la, e consegui. Caímos no chão e derrapamos no asfalto por alguns metros... Ardeu, mas agüentei. Ou não. Levantei cheio de dores e de sangue embalado a pele, com o olhar entristecido a ergui do chão e fomos embora.
Essa daí é a minha imaginação...
Sallut
04.12.2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Sinal Guiado.
Não sei... sabe quando agente se sente preenchido com algo bom? Algo maravilhoso... sei lá, algo que atendia todas as sua exigências para ser feliz e de repente para, e todo mundo. Aí você tem que aprender a se virar com outro modo de vida, pensando outras ideias e tendo outros conceitos, mas aí, de repente, novamente, lá. Tudo muda e o mundo está bom, pois tudo está mudo, e eu não me sinto só no meu silêncio. Ele está presente e nunca abandona, isso é fato, oras, aceitei e pronto. Mas é o mundo que complica me deixa muito mal com todo esse motivo de mudar, de querer sorrir sempre atrás de cada tristezas... eu sei lá, não quero. Quero me tornar um pilar só, cheio de certezas e cheio de dúvidas, mas sábio para mim e só. Quero trazer a paz ao meu caminho que não desliza de acordo com os meus pensamentos, isso tudo está aqui e eu não consigo tirar... é uma ancia, e só. E você nunca vai me entender, meus pensamentos são tão confusos, tão longe... estou aqui e cheio de buracos, você vê? Um bom leitor ou admirador da tal arte com certeza notaria, buracos... ,e agora outro.
Vejo essa estrada que chamam de vida e guio meus passos tentando desviar dos buracos, mas disse Deus que haveria o mal me empurrando às beiradas do fracasso. Urubus negro que só trazia mal, e pairavam sobre meus dias por apenas um. Não temi, não acreditei, estou selado, eu sei... mas enfim, cá estou. Vivo.
Entendeu?
Sallut
02.12.2011
Vejo essa estrada que chamam de vida e guio meus passos tentando desviar dos buracos, mas disse Deus que haveria o mal me empurrando às beiradas do fracasso. Urubus negro que só trazia mal, e pairavam sobre meus dias por apenas um. Não temi, não acreditei, estou selado, eu sei... mas enfim, cá estou. Vivo.
Entendeu?
Sallut
02.12.2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Quem é você?
Tive a ideia e resolvi me apresentar... sou Sallut.
Meus pensamentos estão além da compreensão de qualquer um aí fora, não estou me julgando mais maduro ou mais inteligente, mais sábio... não. Quero apenas deixar claro que a minha forma de ver as coisas está um pouco conturbada, e eu estou perturbado com isso. Sinto coisas que não parecem ser de verdade, mas ainda assim estão à flor da pele, extrema. Me sinto leve, sútil, hostil, tudo aqui guardado dentro do mesmo coração, pensando com a mesma opinião.
Já pensei ser um Anjo, mas não, impuro? Não existiria... já pensei muitas coisas, já até flutuei no meu tal pensar, mas nunca jamais encontrei uma resposta se não minhas próprias, me conformei com o chamado silêncio e aprendi a encontrar respostas nele. Não estou bem, me sinto vazio sem nenhum combustível a me mover, e isso não dói. Sei lá, não sinto, sabe?
Mas sinto dor, sinto solidão, sinto o amor absurdo ganhando vida a todo segundo, mas não sinto nada. Você pode entender? Eu sei... é difícil, é confuso, e está escrito aqui. Obrigado por ler a minha descrição, é um poço de dúvidas e incertezas agora.
Boa sorte.
Sallut
01.12.2011
Meus pensamentos estão além da compreensão de qualquer um aí fora, não estou me julgando mais maduro ou mais inteligente, mais sábio... não. Quero apenas deixar claro que a minha forma de ver as coisas está um pouco conturbada, e eu estou perturbado com isso. Sinto coisas que não parecem ser de verdade, mas ainda assim estão à flor da pele, extrema. Me sinto leve, sútil, hostil, tudo aqui guardado dentro do mesmo coração, pensando com a mesma opinião.
Já pensei ser um Anjo, mas não, impuro? Não existiria... já pensei muitas coisas, já até flutuei no meu tal pensar, mas nunca jamais encontrei uma resposta se não minhas próprias, me conformei com o chamado silêncio e aprendi a encontrar respostas nele. Não estou bem, me sinto vazio sem nenhum combustível a me mover, e isso não dói. Sei lá, não sinto, sabe?
Mas sinto dor, sinto solidão, sinto o amor absurdo ganhando vida a todo segundo, mas não sinto nada. Você pode entender? Eu sei... é difícil, é confuso, e está escrito aqui. Obrigado por ler a minha descrição, é um poço de dúvidas e incertezas agora.
Boa sorte.
Sallut
01.12.2011
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