Eu precisava escrever algo hoje, agora, aqui sentado na cadeira do meu quarto consigo sentir a exaustão que a solidão me causa, o peso que os meus erros têm, e além de tudo o tempo como é lento e instantâneo. É algo simples. Me lembro de um domingo de Setembro como esse, também fazia Sol, só que naquele dia eu não tinha o corpo cansado, estava bem tinha o coração intacto. Tinha você. Fui te visitar naquele dia.
Eu me lembro exatamente...
Sabe, as sensações que a vida nos proporciona ficam marcadas na nossa memória de uma forma implacavelmente dolorosa, é impossível evitar um pensamento na sequência de uma reação do espírito à respeito daquele pensar. Quando estamos vivendo um momento de felicidade é como se aquele momento fosse eterno e nunca fosse acabar, nos esquecemos nestes momentos que inclusive a felicidade é um capítulo, como vários que temos que enfrentar no dia-a-dia do decorrer da vida.
Eu queria ter mais palavras para descrever o que eu sinto, mas acho que não as tenho e nem sou capaz de pensa-las. Apenas sinto e sei que é só solidão, sentida como menino e vista como poeta.
Minhas necessidades eu procuro alcançar me esticando ao máximo, tento ser esforçado você sabe. Não importa. São só pensamentos e como eu solitários, este não despertará nenhum interesse em você, mas eu sei o que sentia enquanto cada palavra era escrita. Estava confuso.
Este eu precisava escrever...
"É 30, Setembro 2012. É domingo, faz Sol, estou cansado.
Me lembro desse Domingo do ano passado, foi um domingo diferente. É incrível como a vida é.
A vida passa em questão de segundos."
Sallut
30.09.2012
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domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
"O Primo Basílio"
O amor...
"...torno a falar do amor, inevitavelmente fracasso ao tentar evitá-lo. O amor sou eu. Vivo do amor. Mesmo que seja o amor abandonado e sem cores, aquele amor esquecido que já não jaz no coração de seu dono. Sabe-se que o amor é imortal, transmutável, mas original por si, o amor é inesquecível.
Mas o amor é venenoso leva aos delírios, o ciúmes e a insegurança se tornam dois cúmplices do diabo para te arrastarem até o fim do doce caminhar que é se amar.
...e sobre o caminhar... lembranças. É só o que resta. Para contentar-se ou não, a escolha se torna unicamente sua."
Vi também que o amor é mortal, pois quando semeado num coração romântico se torna a árvore que irá sustentar o pulmão de nosso coração, como o ar na terra. O amor leva a traição, e amor que é amor é sincero. Vi que o amor corrói o homem ao mesmo tempo que o fortalece com a indestrutível armadura da paixão, o amor também trás remorso ao erro do homem imperfeito. O amor é a vida que precisa ser entendida para que não se torne mortal.
Trago o olhar Poeta, um olhar sofrido, não um comentário talvez um escrito observado. É de minha natureza sou assim. Pessoas "diferentes" que seguem seus princípios não são entendidas no meio da sociedade, a exclusão destes trás um olhar mais apurado das coisas como realmente são.
Eu reparo, observo, penso. Eu penso e decidi ser um escritor, para que meus pensamentos não se tornem alheios, os salvei porque os considerava preciosos, e o fiz escrevendo. Sempre que posso, sempre que consigo.
É preciso mesmo muito tempo para que possa-se entender o que alguém pensa a partir de um escrito, requer interesse e ao falar disso penso em fato puro. Este é um diário que serve para um Efeito Borboleta, já ouviu falar? Minha mente se desliga e posso ouvir uma voz que traduz as sensações que oscilam pensamentos, este sou eu, e quando escrevo posso me entender em tempo real. Esta sensação é maravilhosa.
Sei que parte das coisas que escrevo são desnecessárias, fúteis, pensamentos alheios que não mereciam um parágrafo. Mas sou acolhedor e não menosprezo sequer uma palavra daquilo que me conduz. Ao falar disto penso em fé.
O mundo conspira uma coisa curiosa que me leva a seguir uma trilha que deixa rastos pequenos quase imperceptíveis que refletem no futuro. Simples assim. Como este parágrafo.
Já vi que muitos artistas e grandes nomes que se expressaram eram solitários, rejeitados e não eram entendidos. Eu me identifico, estou vivendo e compreendendo algo que a vida quer insinuar, estou reproduzindo.
Desfoquei o amor, o meu amor... mas não faz mal, este é mais um. "
- Óh, Primo Basílio... porque fostes me roubar o coração? Porque fostes trazê-lo de volta ainda apaixonado por ti e me pisar no solitário? Agora vejo, agora eu sei... o amor... Óh, Primo Basílio... o amor era meu tu queimava era paixão. Me possuiu e abandonou-me na trilha da morte feita de amor. Só de amor. Amor."
Sallut
28.09.2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Amanhece um dia de chuva.
"...estava sendo levado para um lugar que sabia que jamais iria chegar, eu estava morrendo. A cada salavanco que o carro dava naquela estrada de terra cheia de pedras e buracos, meus ossos que pareciam de vidro doíam como se estilhaçassem minha pele de dentro para fora. Minha cabeça doía, sentia frio mas sabia que era uma febre absurda, a ferida na minha costela que assoviou a Morte está latejando, já parou de sangrar mas ainda dói. Deitado no banco daquele carro eu observava o Céu, estava azul e o Sol brilhava com muita vida mesmo aqui, mesmo hoje. Óh, o brilho do Sol...
Pensei naquele momento que a vida que vivi foi curta, aproveitei poucas das sensações que a vida podia proporcionar, mas os dias que vivi no solitário me fizeram entender. Esse meu jeito de pensar, de ver as coisas, de tanto observar. Esse amor. A vida veio para mim de uma forma que, quando chegasse a vez da Morte ela teria outro efeito sobre mim. Morreria como morri hoje, neste capítulo.
Não sei exatamente como foi o porquê eu simplesmente parti dessa, aconteceu. Sei que num futuro breve terei uma nova filosofia, amadurecida, que me dará as conclusões necessárias para seguir a diante."
O carro para. O silêncio me diz que chegamos no nosso destino. Ouço vozes, sussurros, então passos se aproximam. É uma mulher que conheci há pouco, ela estava no mesmo grupo de sobreviventes que eu e dedicou-se a cuidar de mim nos meus últimos minutos de vida.
- Você está bem? _colocou a costa da mão sob minha testa, mediu minha temperatura. Vi seus olhos expressarem preocupação assim que sua mão me toca.
- Devo estar explodindo... _disse com a voz fraca enquanto tossia meio as palavras.
Seu silêncio me confirma. Ela se levanta e se dirige para fora do carro onde todos estão reunidos. Lá ouço mais sussurros e depois de alguns minutos todos decidem entrar para me darem suas conclusões.
-...olá amigo. Como está?
- Estou muito bem. Acho que finalmente chegou a hora. _tentei sorrir mas senti meus ossos evaporarem como se magma os derretesse.
- Como está se sentindo? _olhava nos meus olhos com dois grandes e atentos olhos azuis.
Não respondi, apenas revidei o olhar e deixei que nossos pensamentos se conectassem para que, talvez quem sabe, seu espírito possa refletir o meu sentimento daquele instante.
Ouvi um bater de asas lá fora e um vulto passou, dessa vez sorri docilmente e deixei o meu olhar Poeta guardado no silêncio. Olhei para o rosto de cada um dos que estavam presentes ali no meu fim, então fechei os olhos e permiti escorrer o restante de vida que ainda pulsava meus tecidos.
Lentamente pude perceber que algo se aproximava da janela em que eu estava, mas estava de olhos fechados. Senti que a luz do Sol tampou-se numa sombra que tinha um bafo gelado. Naquele momento eu procurei dentro de todas as minhas lembranças algo que me fizesse partir com um intenso sentimento, alguma lembrança, alguma coisa, alguém... e foi nesse instante que me lembrei de você, pela última vez talvez. Quem sabe?
Sei que não tive muito tempo para pensar em muitas coisas, tive que ser rápido e objetivo. Pensei num sorriso, pensei num momento, pensei num dia e numa ocasião. Lembrei da Lua cheia, lembrei de um céu azul-celeste, lembrei do seu sorriso e do seu cheiro, não pude me lembrar da sensação do seu beijo.
Me lembrei da sua companhia e pensei em quanto tempo já fazia que não a tinha, quis sorrir mas só de espírito, por tê-la conhecido e a amado. Me apaixonado.
E foi assim, aceitei a Morte como uma igual e partimos calmamente seguindo a mesma estrada, mas acompanhado da própria, sabia que meu destino seria diferente.
Sallt
26.09.2012
Pensei naquele momento que a vida que vivi foi curta, aproveitei poucas das sensações que a vida podia proporcionar, mas os dias que vivi no solitário me fizeram entender. Esse meu jeito de pensar, de ver as coisas, de tanto observar. Esse amor. A vida veio para mim de uma forma que, quando chegasse a vez da Morte ela teria outro efeito sobre mim. Morreria como morri hoje, neste capítulo.
Não sei exatamente como foi o porquê eu simplesmente parti dessa, aconteceu. Sei que num futuro breve terei uma nova filosofia, amadurecida, que me dará as conclusões necessárias para seguir a diante."
O carro para. O silêncio me diz que chegamos no nosso destino. Ouço vozes, sussurros, então passos se aproximam. É uma mulher que conheci há pouco, ela estava no mesmo grupo de sobreviventes que eu e dedicou-se a cuidar de mim nos meus últimos minutos de vida.
- Você está bem? _colocou a costa da mão sob minha testa, mediu minha temperatura. Vi seus olhos expressarem preocupação assim que sua mão me toca.
- Devo estar explodindo... _disse com a voz fraca enquanto tossia meio as palavras.
Seu silêncio me confirma. Ela se levanta e se dirige para fora do carro onde todos estão reunidos. Lá ouço mais sussurros e depois de alguns minutos todos decidem entrar para me darem suas conclusões.
-...olá amigo. Como está?
- Estou muito bem. Acho que finalmente chegou a hora. _tentei sorrir mas senti meus ossos evaporarem como se magma os derretesse.
- Como está se sentindo? _olhava nos meus olhos com dois grandes e atentos olhos azuis.
Não respondi, apenas revidei o olhar e deixei que nossos pensamentos se conectassem para que, talvez quem sabe, seu espírito possa refletir o meu sentimento daquele instante.
Ouvi um bater de asas lá fora e um vulto passou, dessa vez sorri docilmente e deixei o meu olhar Poeta guardado no silêncio. Olhei para o rosto de cada um dos que estavam presentes ali no meu fim, então fechei os olhos e permiti escorrer o restante de vida que ainda pulsava meus tecidos.
Lentamente pude perceber que algo se aproximava da janela em que eu estava, mas estava de olhos fechados. Senti que a luz do Sol tampou-se numa sombra que tinha um bafo gelado. Naquele momento eu procurei dentro de todas as minhas lembranças algo que me fizesse partir com um intenso sentimento, alguma lembrança, alguma coisa, alguém... e foi nesse instante que me lembrei de você, pela última vez talvez. Quem sabe?
Sei que não tive muito tempo para pensar em muitas coisas, tive que ser rápido e objetivo. Pensei num sorriso, pensei num momento, pensei num dia e numa ocasião. Lembrei da Lua cheia, lembrei de um céu azul-celeste, lembrei do seu sorriso e do seu cheiro, não pude me lembrar da sensação do seu beijo.
Me lembrei da sua companhia e pensei em quanto tempo já fazia que não a tinha, quis sorrir mas só de espírito, por tê-la conhecido e a amado. Me apaixonado.
E foi assim, aceitei a Morte como uma igual e partimos calmamente seguindo a mesma estrada, mas acompanhado da própria, sabia que meu destino seria diferente.
Sallt
26.09.2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Boa Noite. [2]
Como dizia...
"...sentia frio preso àquela cadeira, meus ossos criando finas camadas de gelo respondiam dolorosamente aos tremores e bater de dentes que o frio me causava. Neste já não ouvia mais aquela goteira, parecia livre dela. Parecia. E preso tanto tempo notei que o tempo perdeu totalmente o sentido, o espaço inexistente, irrelevante. Só eu e minha consciência viva sentindo fio a fio cada sensação que a vida proporciona. Lembro de ter acordado de um sonho que já escrevi, estava aqui, e desse sonho despertei cheio de esperanças. Cheio de sonhos para o futuro.
Podia sentir alguma sensação no meu corpo e isso me deixou feliz a princípio, meu pé formigava. Primeiro começou o esquerdo pela ponta dos dedos, depois foi subindo até o pé direito também adormecer. A sensação de estar parado com o corpo adormecido é indescritível, pelo menos hoje.
Aquela sensação subia pela minha cintura espalhando arrepio na minha coluna, minhas costas coçavam e novamente surgia a ideia de asas que ansiavam por voo. Até que sinto todo meu corpo adormecido, meu primeiro pensamento foi de morte, pensei estar morto. Mas assim que pensei obtive minha resposta, e estava bem vivo. Respirei fundo e pude sentir meu pulmão leve como se nunca tivesse dado todos aqueles tragos em todas aqueles fumos. O ar do lugar onde estava parecia diferente, o frio que me torturava já havia ido embora e desistido de me arrancar o que quer que fosse. Estava só.
Foi neste momento que o sonho que tive me veio na mente, lembrei da esperança, lembrei da vida e de seu humor peculiar. Tive pensamentos como se me preparasse para alguma coisa, algo grande, algo que poderia me libertar. Abri os olhos e estava tudo negro como sempre esteve, mas em poucos instantes um fecho de luz desenha formatos do lugar onde estava e, depois de todo aquele tempo, finalmente vejo o que me cercava sentado naquela cadeira.
Havia um guarda-roupa antigo de madeira clara com alguns adesivos. Uma cortina cor rosa salmão, janelas brancas e uma escrivaninha com uma foto, alguns livros e pertences pessoais.
Na foto um menino com a camisa do Pai olhando direto para a câmera, prometendo algo que o futuro ansiava por revelar. E revelou, aqui está."
O resto você precisa ter paciência... mas olhe só onde já estou.
Sallut
20.09.2012
"...sentia frio preso àquela cadeira, meus ossos criando finas camadas de gelo respondiam dolorosamente aos tremores e bater de dentes que o frio me causava. Neste já não ouvia mais aquela goteira, parecia livre dela. Parecia. E preso tanto tempo notei que o tempo perdeu totalmente o sentido, o espaço inexistente, irrelevante. Só eu e minha consciência viva sentindo fio a fio cada sensação que a vida proporciona. Lembro de ter acordado de um sonho que já escrevi, estava aqui, e desse sonho despertei cheio de esperanças. Cheio de sonhos para o futuro.
Podia sentir alguma sensação no meu corpo e isso me deixou feliz a princípio, meu pé formigava. Primeiro começou o esquerdo pela ponta dos dedos, depois foi subindo até o pé direito também adormecer. A sensação de estar parado com o corpo adormecido é indescritível, pelo menos hoje.
Aquela sensação subia pela minha cintura espalhando arrepio na minha coluna, minhas costas coçavam e novamente surgia a ideia de asas que ansiavam por voo. Até que sinto todo meu corpo adormecido, meu primeiro pensamento foi de morte, pensei estar morto. Mas assim que pensei obtive minha resposta, e estava bem vivo. Respirei fundo e pude sentir meu pulmão leve como se nunca tivesse dado todos aqueles tragos em todas aqueles fumos. O ar do lugar onde estava parecia diferente, o frio que me torturava já havia ido embora e desistido de me arrancar o que quer que fosse. Estava só.
Foi neste momento que o sonho que tive me veio na mente, lembrei da esperança, lembrei da vida e de seu humor peculiar. Tive pensamentos como se me preparasse para alguma coisa, algo grande, algo que poderia me libertar. Abri os olhos e estava tudo negro como sempre esteve, mas em poucos instantes um fecho de luz desenha formatos do lugar onde estava e, depois de todo aquele tempo, finalmente vejo o que me cercava sentado naquela cadeira.
Havia um guarda-roupa antigo de madeira clara com alguns adesivos. Uma cortina cor rosa salmão, janelas brancas e uma escrivaninha com uma foto, alguns livros e pertences pessoais.
Na foto um menino com a camisa do Pai olhando direto para a câmera, prometendo algo que o futuro ansiava por revelar. E revelou, aqui está."
O resto você precisa ter paciência... mas olhe só onde já estou.
Sallut
20.09.2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Boa noite.
Custou caro para o menino se apaixonar, e ele o fez. Custou caro para o menino esquecer, e ele o fez. Custou caro para o menino cicatrizar suas feridas, e ele o fez. Custou caro cada um dos dias que passaram sem sequer um sorriso brilhar. Hoje ainda vejo tudo preto e branco, não mudou quase nada. Tem um coração batendo forte, vivo, mas está vazio sem vigor. Ah, você precisa entender...
"Estou sentado numa cadeira, está escuro mas vejo sombras, vultos. Faz frio aqui, sinto água gelada até meu tornozelo e minha calças estão ensopadas. Faz muito frio aqui. Não ouço ruído algum, só o som da minha respiração ecoando para dentro de mim mesmo. Podia ouvir meus pensamentos narrando este texto. O tempo ficou desconhecido para mim e passou rápido de mais.
Estou preso a esta cadeira, parece que estou amarrado. Faz tão frio aqui. Me sinto congelando.
Há uma goteira em algum lugar que está me tirando do sério, me desconcentrando, e eu a conheço.
Sei o que é aquilo.
O meu coração se transformou de repente num pote que logo se preencheu com muito amor e carinho, regado por uma torneira que outro alguém me deu o uso. Mas como uma fonte limitada o amor que escorria daquela torneira cessou, e sobrou apenas as sobras que se transformaram numa goteira insuportável. Nunca consigo me esquecer do gostinho que tem aquele amor, sempre há uma última gota que renova sua existência. Isso é torturante.
Estou preso a esta cadeira, faz frio, meus pés estão submersos na água gelada e não consigo sair daqui. Logo devo morrer...
Já passou bastante tempo. Ainda está gotejando.
'Amar é complicado e os fracos não tem vez...'"
Sallut
19.09.2012
"Estou sentado numa cadeira, está escuro mas vejo sombras, vultos. Faz frio aqui, sinto água gelada até meu tornozelo e minha calças estão ensopadas. Faz muito frio aqui. Não ouço ruído algum, só o som da minha respiração ecoando para dentro de mim mesmo. Podia ouvir meus pensamentos narrando este texto. O tempo ficou desconhecido para mim e passou rápido de mais.
Estou preso a esta cadeira, parece que estou amarrado. Faz tão frio aqui. Me sinto congelando.
Há uma goteira em algum lugar que está me tirando do sério, me desconcentrando, e eu a conheço.
Sei o que é aquilo.
O meu coração se transformou de repente num pote que logo se preencheu com muito amor e carinho, regado por uma torneira que outro alguém me deu o uso. Mas como uma fonte limitada o amor que escorria daquela torneira cessou, e sobrou apenas as sobras que se transformaram numa goteira insuportável. Nunca consigo me esquecer do gostinho que tem aquele amor, sempre há uma última gota que renova sua existência. Isso é torturante.
Estou preso a esta cadeira, faz frio, meus pés estão submersos na água gelada e não consigo sair daqui. Logo devo morrer...
Já passou bastante tempo. Ainda está gotejando.
'Amar é complicado e os fracos não tem vez...'"
Sallut
19.09.2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Regue uma ideia: Paris
- E a inspiração? _perguntou com um olhar que denunciava seus pensamentos curiosos formulando outra pergunta.
- É você, ué. O que mais seria nesta noite? _a olhei como se a resposta fosse óbvia.
Ela ri envergonhada.
- Achei que eu só te daria uma ideia... _desvia o olhar.
- ...e deu! Mas acabei por me inspirar em você.
- E qual foi o resultado da sua inspiração?
- Uma história, longa e interminável por desejo de quem anseia por mais romance.
- Então é um romance? _surpreendeu-se.
- Sim, narra um garoto que se apaixona indevidamente por uma amada proibida.
Me lança um olhar fulminante, neste instante seus pensamentos permanecem um mistério empolgante. Quis continuar vivendo aquele momento.
- Por que proibida?
A olhei, e só. Mais nada. Ficou subentendido pois as palavras não deram vida ao que gostaria de falar.
- Porque ela tem um coração domado e apaixonado, um coração com dono e satisfeito, feliz.
- Hm... _desconversou, pensava em algo para mudar o rumo daquela conversa, mas permaneceu em silêncio.
Sorri. Sabia que naquele instante passava um trem carregado de pensamentos naquela cabecinha de menina apaixonada, todos em relação à mim e o que estava querendo dizer com tudo isso. Fiquei satisfeito por tê-la provocado esse efeito.
- Gostaria de ler esta história um dia? _finalmente perguntei.
Ela hesitou alguns segundos para responder, ainda insegura.
- S-sim... um dia. _Olhou-me tentando adivinhar os pensamentos. - Quando você escreveu esta história inspirava-se em mim? _ingenuamente perguntava sabendo da resposta que logo confrontaria seus receios.
- Sim, pensei em algo que precisava escrever, pensei num lugar que precisava estar, pensei em alguém que queria a companhia. Você me deu o lugar, eu encontrei as palavras... _olhei para o infinito do céu enquanto terminava a frase em minha cabeça, mas fui descoberto como uma criança que acabara de quebrar um prato na cozinha da mãe e ela me desvendou.
- ...e eu sou sua companhia? _perguntou arriscada, já temendo minha resposta.
- Não. É minha inspiração. Hoje outro alguém a tem como companhia. _a olhei e sorri, docilmente, esperando que entendesse com meu olhar o verdadeiro significado das minhas palavras.
Consegui ouvir o silêncio dentro de sua cabeça, estava confusa, com medo e assustada com o que acabara de ouvir.
- Toda vez que falo você age como se eu estivesse falando outra língua. _Disse com um tom insatisfeito.
- É o seu jeito de falar, é... _a interrompi
- Estranho?
-...diferente. _corrigiu-me. - Você fala de um jeito diferente.
- Eu falo de um jeito para que me entendam.
- Sim, mas... é diferente. _me olhou e pousou seu olhar sob o meu durante alguns segundos, sei que naquele instante seus pensamentos pecaram, ela desviu o olhar imediatamente e arrumou o cabelo.
Apenas sorri.
- Já se perguntou por que te observo tanto? Sempre me pego te olhando e me pergunto o quê em você rouba meu olhar, assim, tantas vezes. _disse curioso e com um tom sincero.
- Não... _riu outra vez envergonhada. - Queria saber também por que você me olha tanto... _bateu os olhos em mim e os desviou, rapidamente, esperava ansiosamente a resposta daquela pergunta.
- É uma pergunta simples que nenhum de nós sabe responder, então... _a olhei de novo e fixei os olhos em seu rosto, comecei a observar seus traços e finalmente cheguei em seus olhos. Castanhos. Me escapou um sorriso que contive imediatamente, mas fui notado.
Ela finge que não nota e se tranca num silêncio constrangedor. Continuei a observando.
- Pára... _olha para o lado oposto e arruma o cabelo, solta um riso sem graça e olha para mim de volta. - Por que você faz isso?
- O quê? Observar? _disse quase rindo, adorava vê-la envergonhada.
- É! Ficar me olhando tanto assim... o que você tanto olha? _estava curiosa e seu tom demonstrava um pouco de raiva, delicadeza e excesso de vergonha.
- Eu gosto de observar pessoas que chamam minha atenção. Você é uma delas.
- Eu chamo sua atenção? Deve estar ficando louco!
- Sempre fui louco, é o que as pessoas concluem quando conhecem parte de mim, mas me sinto mais lúcido do que nunca agora. _Disse sério e com firmeza.
- E o que houve com Paris? _lembrou e requisitou.
- Fica para um dia em que a história narra outro tipo de conversa, Paris é a cidade do amor não é? Você mesma disse. Quando o assunto for amor será tudo diferente, inclusive a forma como nos dirigimos um ao outro. _como se já soubesse seus pensamentos continuei. - Não se preocupe os personagens não somos nós, apenas... me deixe inspirar em você. Tem algum problema?
- Não... _disse um tanto insegura com um tom baixo e cheio de receio.
- Falta fé...
- Não, pode escrever. _entregou-me a permissão um pouco a contragosto.
- Claro que eu posso. Se você achasse ruim eu escreveria mesmo assim e enviaria o resultado por correio. _sorri. -...e você iria achar o máximo!
- Hahaha. _solta uma risada gostosa e sincera. - O que te faz ter tanta certeza?
- Simples. Você anseia por um romance tanto quanto eu. _falava sério a olhando nos olhos.
Seu sorriso desaparece.
- E como você sabe disso? _revidou o olhar e nossos olhares se cruzam fixamente.
- Vejo dentro dos seus olhos... _arrisquei.
Seu silêncio a entrega
-...mas eu sou paciente e gosto de esperar coisas que sei que valem a pena... _lancei e deixei as palavras criarem o sentido que quisessem em sua cabeça.
- O que você está esperando?
- Alguém para amar.
Sallut
14.09.2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Amanhece na Praia.
"...senti a água do mar gelar meus pés, olhava para o Sol, ainda estava cedo. O vento soprava calmamente enquanto de olhos fechados apreciava aquele momento, aquela sensação de liberdade. Neste momento sorri, abri um sorriso cheio de vida e sincero, simplesmente sorri. Aí abri os olhos e pensei um pouco, lembrei de algumas coisas e lentamente fui agachando e me sentando na areia. O sorriso já não era mais espontâneo e ia se desfazendo aos poucos em minha face, olhava para o Sol atônito, fixo e pensativo.
Não preciso dizer no que pensava.
Olhei para o chão e vi a areia úmida sob meus pés, risquei a areia com a ponta do meu dedo indicador direito, escrevi algo que li e reli durante várias horas, fiquei o dia inteiro ali sentado observando o Sol, sentindo o vento, a areia, o mar... a saudade. Tudo em volta me trazia lembranças, a poucos metros atrás de mim havia também uma Cabana, já disse sobre esta, estava lá com meus pertences cheia de mim dentro dela, mas vazia por ter apenas eu.
Naquele dia lembro-me de ter escrito um poema lindo que me encantou no instante em que o reli, era meu feito para alguém que já não existe mais em meus dias. Não era um poema de tristezas, nem de alegrias, não falava de lembranças e nem revelava um Imagine, era um Poema diferente que falava o que sempre quis falar da maneira certa.
Depois de todos aqueles pensamentos me levantei e entrei na minha casa, sentei-me no sofá e apanhei O Livro, o primeiro parágrafo diz o que isso quer dizer..."
Sempre vou voltar e escrever, mesmo que não faça sentido. Eu sei que são poucos que fecham os olhos e são capazes de enxergar alguma coisa. Eu sou.
Sallut
11.09.2012
Não preciso dizer no que pensava.
Olhei para o chão e vi a areia úmida sob meus pés, risquei a areia com a ponta do meu dedo indicador direito, escrevi algo que li e reli durante várias horas, fiquei o dia inteiro ali sentado observando o Sol, sentindo o vento, a areia, o mar... a saudade. Tudo em volta me trazia lembranças, a poucos metros atrás de mim havia também uma Cabana, já disse sobre esta, estava lá com meus pertences cheia de mim dentro dela, mas vazia por ter apenas eu.
Naquele dia lembro-me de ter escrito um poema lindo que me encantou no instante em que o reli, era meu feito para alguém que já não existe mais em meus dias. Não era um poema de tristezas, nem de alegrias, não falava de lembranças e nem revelava um Imagine, era um Poema diferente que falava o que sempre quis falar da maneira certa.
Depois de todos aqueles pensamentos me levantei e entrei na minha casa, sentei-me no sofá e apanhei O Livro, o primeiro parágrafo diz o que isso quer dizer..."
Sempre vou voltar e escrever, mesmo que não faça sentido. Eu sei que são poucos que fecham os olhos e são capazes de enxergar alguma coisa. Eu sou.
Sallut
11.09.2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Eu queria...
Queria escrever sobre o amor, mas já escrevi.
Queria escrever para quem amo, mas ela não vai ler.
Queria escrever um lindo conto que arranque lágrimas e sorrisos, mas nada inspira.
Queria ter tinta verde na ponta do dedo para rabiscar o céu azul enquanto anoitece, mas na ponta desse meu dedo só tem cinza, e eu só posso pintar a mim mesmo.
Queria ter um ampulheta capaz de voltar as areias do tempo, mas não me lembro qual tempo gostaria de viajar.
Queria ouvir a voz de alguém hoje, agora, mas parece que não ouço mais nada.
Queria bater minhas asas bem forte para que as penas mais antigas caiam e abram espaço para a juventude.
Queria sentir a vida satisfeita dentro de mim, como recompensa por tudo, como cheiro de Terra úmida cheia de vida e possibilidades.
Queria tantas coisas, resolvi escrever, mas não falo de todas pois hoje sinto orgulho, falo discretamente só das que precisavam e puderam ser ditas hoje. Mas não se preocupe, volto outra noite, volto com outro sorriso.
É, é assim mesmo... queria voltar em outro Setembro para dizer outro querer...
Sallut
08.09.2012
Queria escrever para quem amo, mas ela não vai ler.
Queria escrever um lindo conto que arranque lágrimas e sorrisos, mas nada inspira.
Queria ter tinta verde na ponta do dedo para rabiscar o céu azul enquanto anoitece, mas na ponta desse meu dedo só tem cinza, e eu só posso pintar a mim mesmo.
Queria ter um ampulheta capaz de voltar as areias do tempo, mas não me lembro qual tempo gostaria de viajar.
Queria ouvir a voz de alguém hoje, agora, mas parece que não ouço mais nada.
Queria bater minhas asas bem forte para que as penas mais antigas caiam e abram espaço para a juventude.
Queria sentir a vida satisfeita dentro de mim, como recompensa por tudo, como cheiro de Terra úmida cheia de vida e possibilidades.
Queria tantas coisas, resolvi escrever, mas não falo de todas pois hoje sinto orgulho, falo discretamente só das que precisavam e puderam ser ditas hoje. Mas não se preocupe, volto outra noite, volto com outro sorriso.
É, é assim mesmo... queria voltar em outro Setembro para dizer outro querer...
Sallut
08.09.2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
"...feche os olhos e me encontre..."
- E o que você sabe sobre o amor?
- Sei que sou capaz de amar. _disse com tom absoluto.
- E o que mais? Só é capaz de senti-lo?
- É assim que funciona um sentimento, não é?
- Você sente muito pouco...
- As vezes, só as vezes, gostaria de olhar o mundo com seus olhos cheios de poesia, sabe? Cada canto, cada pessoa, cada olhar, cada coisa. Observar com seus pensamentos, queria ser esse Poeta que você diz que existe.
- Não gostaria.
- Tenho curiosidade. _insistente.
- O que sinto da forma que sinto me transforma num rio de correntes tristezas..
-...e de intensas alegrias. _interrompeu.
- Quando te amei fui mais feliz do que nunca. _Garanti.
- Me lembro de um sorriso seu, de seus olhos... _se perdeu por um instante num momento de nostalgia enquanto me olhava dentro dos olhos, o silêncio a fez notar constrangimento e logo mudou de assunto. - Achei que nos conhecíamos bem.
- Nos conhecemos muito pouco, talvez se tivéssemos nos conhecido mais pudéssemos ter ficado juntos por mais tempo, mas foi um fim que levou a outros tropeços, como a vida é.
- Você sentia saudade? Sinceramente... _a olhei dentro dos olhos numa súplica de verdade tentando alcançar o que ainda restara de honestidade e confiança entre aquele nosso olhar - Nem por um momento, depois que a vida já tinha tomado um rumo diferente, depois de ter conhecido outras pessoas, houve saudade ou vontade de mandar uma pequena mensagem?
Demorou para me responder, me observou, mas o fez.
- Sentia falta das coisas que me conquistaram, é óbvio, mas acostumei a viver sem. Superei.
- E eu ainda me inspiro em você, mesmo daqui...
- Lembra aquele dia que você me presenteou com seu coração? Estávamos no seu quarto eu sentada na sua frente, você tinha acabado de tentar me levar para dentro da sua imaginação, me fez imaginar junto com você, foi nesse dia e nesse momento...
- Lembro. _a interrompi. - O que tem? Por que está lembrando disso?
Recuou como se meu tom soasse grosseiro.
- As vezes penso naquele dia, lembro daquele momento, tento lembrar do que senti quando peguei o vácuo que devia ser o seu coração na sua mão até você colocá-lo dentro de mim no lado direito do meu peito.
- E o que você sente quando pensa em tudo isso? _curioso.
- Sinto algo estranho na barriga, aquele friozinho, o mesmo que me pegou antes de tudo acontecer. Só que dessa vez ele é doído, como se tivesse aproveitado toda a parte boa de algo que estava dentro de mim e que precisava sair, e que agora restava apenas o ruim, o infeliz.
- Esse é o amor...
- É. _concluímos.
- E o que é amor, afinal? _perguntei depois de vários minutos, minha voz fez impacto nas paredes fechadas do meu pensamento, e como o sangue em contato com a água senti minha sanidade ser contaminada por inspiração de uma história que quer e precisa ser escrita.
- O amor nasce no primeiro olhar, entra no coração da gente quando o primeiro beijo abre as portas, se transforma em lágrima para superar tempestades e, quando possível, em sorrisos para calar os obstáculos. O amor se estende por meio de atos, decisões, pensares... o amor quando é provido de fé e saúde não é destrutível, nem mesmo o tempo que corrói a pele, a juventude e as vestes, pois quando a morte dá boas-vindas o amor é o seu primeiro guia.
Sallut
06.09.2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Post inútil ! [2]
Eu acordo todos os dias com a mesma sensação de não estar vivendo. Coloco os pés no chão e faço todos os meus deveres, e todos os dias começo com o mesmo pensamento, começo pensando em você.
As horas passam e eu já não sei mais identificar felicidade, brilho em coisas de valor, não sei o que tem valor pra mim.
As horas passam e eu já desisti de desistir desse amor, ele ainda está aqui queimando dentro de mim como se fosse ontem aquele nosso primeiro beijo. Tudo isso é uma droga, odeio sentir dessa forma.
Pensar, pensar, querer... e escrever. Sou assim e ninguém vê.
Mas eu não preciso de muito pra sentir-me capaz só encontrar a Fórmula Mágica da Paz.
Sallut
03.09.2012
As horas passam e eu já não sei mais identificar felicidade, brilho em coisas de valor, não sei o que tem valor pra mim.
As horas passam e eu já desisti de desistir desse amor, ele ainda está aqui queimando dentro de mim como se fosse ontem aquele nosso primeiro beijo. Tudo isso é uma droga, odeio sentir dessa forma.
Pensar, pensar, querer... e escrever. Sou assim e ninguém vê.
Mas eu não preciso de muito pra sentir-me capaz só encontrar a Fórmula Mágica da Paz.
Sallut
03.09.2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Observe. [2]
Vim falar de hoje, da Lua, de mim, de uns pensamentos, de alguém, de sentir. Vim falar do que me aflige, vim lembrar que já é setembro. Vim dizer que a angústia do estar sozinho não se limita a simplesmente não ter alguém, percebo quando só a minha voz tem presença no espaço em que estou, com um mundo inteiro funcionando lá fora. E quando escrevo posso até tentar entender alguma coisa que paira por dentro da minha pele e palavras, e ouço um som da escrita nesse silêncio que existe entre mim e o mundo, um som que me encanta pelo sabor dos dedos o estarem realizando. Mesmo que seja algo que para você não faça sentido, é algo metafórico que traduz minhas próprias verdades. E entendo.
Pelo menos posso me encontrar no meio de tantas páginas e cartas, o resultado é viver nessa Loucura. Insanidade já dizia.
Olhe só como o tempo passou, já é Setembro... sei que o que digo é muito pouco, provavelmente nada, mas por favor contenha-se. Eu já não disse que a vida dilui os fatos da vida ao seu paladar lentamente, que é para você treiná-lo a diferenciá-los. Provavelmente não, mas então...
Sinto vontade de escrever muito, começar e não parar durante horas. Até esgotar toda gota de criatividade e inspiração que houver dentro de mim. Sinto vontade, mas a vontade que sinto não é suficiente, falta a inspiração. Como água e oxigênio. Falta algo, falta alguém. O que é simples.
Mas eu não sei lidar nada com simplicidade, passo longe sem olhar, é diferente... gosto de entender antes de ser entendido, mesmo que soe egoísta. Gosto de pescar pensamentos através de olhares, e consigo.
Gosto da sensação que já disse.
Sei que existe algo de valor nas coisas que gosto e prefiro, não me julgo diferente de ninguém mas observe como decido, e isso tudo está no pensar de cada um.
Sallut
01.09.2012
Poucos dias.
Tenho uma nova história mas ainda não possuo as palavras para contá-la. Sei um novo conceito, conheci um novo sentimento, vivo uma nova filosofia, mas ainda não a sei expressar. É difícil me manter atrás das rédias que limitam a minha cabeça e as coisas que ela pensa, as coisas que eu digo. Eu gosto de me elevar, me entregar, mergulhar, gosto de altura, gosto de adrenalina e de alta velocidade. Gosto de sentir meu coração bater quase fora do peito, gosto do vento difícil de respirar, gosto de cutucar a ferida que esta prestes a cicatrizar.
Queria escrever algo que desse a entender o novo abecedário de palavras que conheci, estou tão ansioso para encontrar um novo tesouro para amar.
Não sei o que dói mais, desisto. Fiquei louco.
Entramos em Setembro, é aqui...
Sallut
01.09.2012
Queria escrever algo que desse a entender o novo abecedário de palavras que conheci, estou tão ansioso para encontrar um novo tesouro para amar.
Não sei o que dói mais, desisto. Fiquei louco.
Entramos em Setembro, é aqui...
Sallut
01.09.2012
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