Eu cheguei nessa vida
dizem que nu sob lágrimas e palmadas, no colo de minha mãe.
Mas, sinceramente, não sei como vim parar aqui
pois agora que estou escrevendo esta letra vejo que dei muitos passos
E todos eles, no final, me trouxeram aqui
a escrever esta letra.
Queria dizer que a estrada sempre foi e sempre será
tortuosa, impetuosa, sangrenta...
e que enfrentamos tudo com resignação, coragem
Encontramos algo de bom no final.
Mas, sabe, algumas pessoas simplesmente não acreditam nisso
querem desviar da trilha certa com a esperança de cortar caminho
Óh, amigo,
alguém devia dizer a eles que não existe atalho para a vida
Óh, amigo,
alguém devia dizer bem alto
Que a vida deve ser vivida intensamente.
Durante a minha vida aprendi no meio dos erros e entre linhas
que com o bom pensamento de melhorar, melhoramos
e com o passar do tempo adquirimos algo pra continuar passando...
Conheci uma banda que produziu Echoes,
ecos que posso ouvir daqui do meu quarto, enquanto escrevo
Ruídos que sinto me alcançarem pelo estômago, me provocando um frio
Não sei o que está me observando, mas sei que há alguém parado ali
Ouço vozes
e elas dizem que algo pode acontecer
Elas querem dizer que eu posso mudar o mundo, se eu quiser
Pareço estar me guiando num deserto escuro sem calçados.
Sigo com os olhos fechados pois está uma ventania e a areia pode me prejudicar,
aperto com força o manto de pano que envolve meu corpo, a marra seguro em meu peito
Ouço ruídos enquanto caminho, tenho medo
mas sei que devo continuar caminhando e seguindo em frente.
Algo pode me acontecer a qualquer momento, existem vermes no deserto que estão com fome
eu também sinto fome, tenho sede, e além disso pensamentos esperançosos
De luz no fim do deserto.
GRITOS!
E os gritos?!
Posso correr mas não posso enxergar, pra onde devo ir?
Onde posso me esconder? Onde está a segurança?
Este deserto está cheio de vermes com fome, estou descalço, onde posso me esconder?
Está tão frio e não posso enxergar... onde devo ir?
Meu braço está cansado, minha garganta está seca
Meu peito está seco, meu coração está rachado...
Quando esse deserto terá fim?
[continua~]
Sallut
25.08.2013
Pesquisa !
terça-feira, 25 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Dezoito de outro ano...
Tenho andando paciente esperando por um novo amor.
Tenho caminhado pelas régias de alguém que sofre incessavelmente por um novo amor.
Não sei.
Talvez meu grande motivo seja o ato amar,
não um novo amor.
Talvez meu grande motivo seja o ato sorrir,
não um novo sorriso.
Mas, veja... tenho medo de admitir
Estou encantado...
Tinha olhos atentos ao meu redor quando vi uma senhorita que brilhava,
não por ser branca, nem pelo seu sorriso,
brilhava por ser quem era.
Note as palavras, parecem não admitir um fato,
de que eu estou apaixonado
e tenho medo de me deixar levar.
Preciso dizer a ela
antes que o pensamento de vê-la e tocá-la seja inevitável...
preciso escrever sobre ela
antes que eu me perca no que é afável.
Acabou, passaram-se muitos minutos
muitos dias, o tempo nos trouxe,
talvez seu pensamento já fora conquistado
Você não percebeu
e pretende não perceber até ter certeza.
Mas certeza de quê?
Precisa tê-la como Princesa? Não...
Esqueça...
Não farei nada mais
do que ser melhor
do que um dia eu já fui...
um poeta apaixonado.
Sallut
18.06.2013
Tenho caminhado pelas régias de alguém que sofre incessavelmente por um novo amor.
Não sei.
Talvez meu grande motivo seja o ato amar,
não um novo amor.
Talvez meu grande motivo seja o ato sorrir,
não um novo sorriso.
Mas, veja... tenho medo de admitir
Estou encantado...
Tinha olhos atentos ao meu redor quando vi uma senhorita que brilhava,
não por ser branca, nem pelo seu sorriso,
brilhava por ser quem era.
Note as palavras, parecem não admitir um fato,
de que eu estou apaixonado
e tenho medo de me deixar levar.
Preciso dizer a ela
antes que o pensamento de vê-la e tocá-la seja inevitável...
preciso escrever sobre ela
antes que eu me perca no que é afável.
Acabou, passaram-se muitos minutos
muitos dias, o tempo nos trouxe,
talvez seu pensamento já fora conquistado
Você não percebeu
e pretende não perceber até ter certeza.
Mas certeza de quê?
Precisa tê-la como Princesa? Não...
Esqueça...
Não farei nada mais
do que ser melhor
do que um dia eu já fui...
um poeta apaixonado.
Sallut
18.06.2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O Sol está no céu brilhando.
Cheguei num dia em que acordei com uma imensa saudade de um amor que já esqueci, não tinha seu nome e nenhuma lembrança sua, apenas o sentimento de saudade de um amor que já esqueci. Acordei num dia em que meu coração parecia preenchido de um sentimento que era único, não havia pressentimentos abstratos e nem dúvidas. Era apenas a sensação de saudade de algo que já vivi e esqueci.
Sei que o dia em que amanheci prometera diversas possibilidades, que posso correr pelas matas e perder-me da cidade e das pessoas frias. Esquecer-me que preciso de uma casa para viver, que há contas a prestar e deveres a cumprir. O sol está no céu brilhando e me dizendo que há um mundo inteiro para explorar, que há chuvas para se jogar e cachoeiras para mergulhar. O mundo está cinza, eu sei, frio. Mas você não pode perder-se do que brilha. O sol está brilhando no céu dizendo que há um mundo inteiro para explorar.
Quando saí de casa naquela manhã sentia no meu coração algo que me conduzia a passos pensativos e um olhar cabisbaixo. Andei alguns minutos dentro dos meus pensamentos e descobri que as flores daquela época eram brancas, rosas, púrpuras. Descobri que o cheiro que elas faziam perfumar o ar era apaixonante, e que o perfume que sentia me preenchia o pulmão e os pensamentos de saudade. Saudade de alguém que este cheiro me familiariza, mas não me lembro quem é. Fiquei alguns instantes observando o cenário, as árvores, mesmo o céu acompanhados da Terra e suas flores. Deixei-me levar e simplesmente saí correndo, os campos eram vastos e conduziam a um vale inteiramente desconhecido. Eu queria explorar o mundo enquanto podia ver o Sol brilhando no céu. Eu queria explorar o mundo enquanto podia sentir aquela saudade no coração.
Mas, depois de tanto tempo correndo em busca de algo não decodificável eu descobri que o que eu mais queria, afinal, não estava aonde meus passos apressados pudessem levar. Eu queria o mais simples e próximo do óbvio. Queria sentir o perfume das flores no ar sem perder-me nos próprios pensamentos. Mas me pergunto frequentemente o que aconteceu comigo, com o meu coração e o meu jeito de lidar com os fatos da vida. Pensei na Física e na forma como a enxergo. Como um Louco Diamante.
E no final sobrou o mesmo sentimento que o inspirou o começar. Descobriu com tudo aquilo que não importa até onde ou por onde corresse ia acabar alcançando os mesmos pensamentos, o mesmo sentimento. Ia acabar tendo a mesma vaga lembrança incompleta de algo ótimo que já passou. O Sol já ia perdendo seu brilho... há agora uma perigosa e desconhecida selva para explorar. Você tem coragem?
Você acha que pode se jogar para o desconhecido?
Talvez você sinta medo de descobrir o que há no escuro
porque eu sei, você me disse que tem medo do escuro
Mas não se preocupe porque o escuro guarda seus pensamentos
e você estará a salvo se pensar em uma boa lembrança.
As vezes, pode parecer bobo, mas um sorriso pode te livrar do medo
Do que amedronta.
Talvez, se você puder lembrar do brilho do Sol no céu
você possa sair correndo pelo mundo para colher flores que te tragam boas lembranças.
Mas, não se esqueça de voltar antes que seja noite
Não me deixe dormir só nestas noites que fazem frio,
porque preciso do calor que tem o seu corpo para me aquecer.
Não deixe de voltar antes que seja noite...
pois terei um quarto com o perfume das flores para recebê-la
e bastante sono para descansar-lhe os pés que tanto correm.
Correm por quê? Por onde correm?
O que você quer, afinal?
Eu gostaria de saber, de entender
mesmo se você me permitir eu posso ter dificuldades,
Mas se eu me apaixonar, me perdoe, sou quem ama por ofício
E amo simplesmente amar.
Se meu amor lhe trouxer sono, não se preocupe
deite-se, e durma... apenas tenha uma boa noite.
Me encontre amanhã,
quando o Sol brilhar no céu
e um mundo inteiro lá fora a explorar.
Sallut
13.06.2013
Sei que o dia em que amanheci prometera diversas possibilidades, que posso correr pelas matas e perder-me da cidade e das pessoas frias. Esquecer-me que preciso de uma casa para viver, que há contas a prestar e deveres a cumprir. O sol está no céu brilhando e me dizendo que há um mundo inteiro para explorar, que há chuvas para se jogar e cachoeiras para mergulhar. O mundo está cinza, eu sei, frio. Mas você não pode perder-se do que brilha. O sol está brilhando no céu dizendo que há um mundo inteiro para explorar.
Quando saí de casa naquela manhã sentia no meu coração algo que me conduzia a passos pensativos e um olhar cabisbaixo. Andei alguns minutos dentro dos meus pensamentos e descobri que as flores daquela época eram brancas, rosas, púrpuras. Descobri que o cheiro que elas faziam perfumar o ar era apaixonante, e que o perfume que sentia me preenchia o pulmão e os pensamentos de saudade. Saudade de alguém que este cheiro me familiariza, mas não me lembro quem é. Fiquei alguns instantes observando o cenário, as árvores, mesmo o céu acompanhados da Terra e suas flores. Deixei-me levar e simplesmente saí correndo, os campos eram vastos e conduziam a um vale inteiramente desconhecido. Eu queria explorar o mundo enquanto podia ver o Sol brilhando no céu. Eu queria explorar o mundo enquanto podia sentir aquela saudade no coração.
Mas, depois de tanto tempo correndo em busca de algo não decodificável eu descobri que o que eu mais queria, afinal, não estava aonde meus passos apressados pudessem levar. Eu queria o mais simples e próximo do óbvio. Queria sentir o perfume das flores no ar sem perder-me nos próprios pensamentos. Mas me pergunto frequentemente o que aconteceu comigo, com o meu coração e o meu jeito de lidar com os fatos da vida. Pensei na Física e na forma como a enxergo. Como um Louco Diamante.
E no final sobrou o mesmo sentimento que o inspirou o começar. Descobriu com tudo aquilo que não importa até onde ou por onde corresse ia acabar alcançando os mesmos pensamentos, o mesmo sentimento. Ia acabar tendo a mesma vaga lembrança incompleta de algo ótimo que já passou. O Sol já ia perdendo seu brilho... há agora uma perigosa e desconhecida selva para explorar. Você tem coragem?
Você acha que pode se jogar para o desconhecido?
Talvez você sinta medo de descobrir o que há no escuro
porque eu sei, você me disse que tem medo do escuro
Mas não se preocupe porque o escuro guarda seus pensamentos
e você estará a salvo se pensar em uma boa lembrança.
As vezes, pode parecer bobo, mas um sorriso pode te livrar do medo
Do que amedronta.
Talvez, se você puder lembrar do brilho do Sol no céu
você possa sair correndo pelo mundo para colher flores que te tragam boas lembranças.
Mas, não se esqueça de voltar antes que seja noite
Não me deixe dormir só nestas noites que fazem frio,
porque preciso do calor que tem o seu corpo para me aquecer.
Não deixe de voltar antes que seja noite...
pois terei um quarto com o perfume das flores para recebê-la
e bastante sono para descansar-lhe os pés que tanto correm.
Correm por quê? Por onde correm?
O que você quer, afinal?
Eu gostaria de saber, de entender
mesmo se você me permitir eu posso ter dificuldades,
Mas se eu me apaixonar, me perdoe, sou quem ama por ofício
E amo simplesmente amar.
Se meu amor lhe trouxer sono, não se preocupe
deite-se, e durma... apenas tenha uma boa noite.
Me encontre amanhã,
quando o Sol brilhar no céu
e um mundo inteiro lá fora a explorar.
Sallut
13.06.2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
O eu existir.

No momento em que escrevi esta carta estava no auge do efeito de uma droga chamada usiy, a adrenalina que corria em meus pensamentos fazia meu estado de sanidade sobrepor a minha consciência, sentia todas as sensações que me cercavam, desde os cheiros até as cores, os barulhos eram minuciosos e podia enxergar cada canto da minha casa com destreza.
Tinha uma vasta biblioteca que continha vários volumes de diversos escritores que compartilhavam da mesma insanidade e escrita, alguns grandes poetas que bagunçavam a minha mente com heterônimos que me explicavam. Toda aquela era a minha loucura contida num só lugar.
Além de tudo o que me cercava ainda havia o espaço, lá fora, desconhecido. Para mim somente um grande telescópio capaz de ir até onde minha curiosidade permitir. É disso que me satisfaço, loucuras, descobertas, ciências, e uma vida cheia de solidão no meio do existir."
Talvez não faça sentido, hoje é uma data, mas...
e agora?
Sallut
04.06.2013
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