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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Um 30 de Abril. For The Last time R.G

Sinta, estou aqui...

Você pode se manter longe pela última vez,
mas não por muito tempo. Preciso que você volte.

Sinta, estou aqui... eu sei que você sente.

E quando negar as lembranças que te vier à mente
engula os soluços, tape as respiração...

Sinta, estou aqui... e eu sei que você sabe.
Sinto seus pensamentos quando me deito a noite
Sinto-os pousados sob meu espírito com um sentimento...
Sinta, estou aqui...

Você se sente melhor sozinha nestes dias frios,
por algum momento acreditei ter conquistado sua atenção.
Mas você se foi sem nem dizer Adeus.

Sinta, eu estou aqui por você agora.

E você chegou num lugar estranho pela primeira vez sem pensar muito na vida.
Não chore. Viva ela intensamente sem voltar para trás.

Sinta, eu estou aqui por você agora...
Agora é um tempo tão perpétuo que meu sentimento solidificou meu espírito.
Agora é um amor tão só. Tão frio enrijecido. Sei que foi minha culpa.
É o que mais me dói. Abraço este fato e o absorvo para caminhar ao meu lado, hoje é outro dia...
E amanhã será o mesmo.
Óh, meu bem. Sabemos como é estar bem quando algo está doendo.
E agora que a dor parou vejo que me falta o coração que ficou com a experiência de tê-la vivido.
Minha mente jamais se recuperará dos efeitos colaterais deste romance. Estou marcado.
É como se uma substância tivesse tomado conta do meu DNA e isto tivesse vida, pensamento.
Isto é o amor e ele tem fonte. Se inspira numa estrela quando não há Lua.
E quando as noites são frias apenas permite que uma guitarra diga tudo o que há ser dito.
Não temos muito mais o que dizer, você bem dá terra às novas plantas...

Voltarei...




Sallut
30.04.2014

Calafrios dedos frios.

Meus olhos ardem, deve ser sono...
Meu corpo está quente, mas as extremidades estão frias...
Meus dedos parecem congelados escrevendo letra por letra, lendo parágrafo por parágrafo...
Eu diria que ainda há muita coisa para ler antes de se auto denominar um Leitor.
O sono que sinto talvez me leve em paz para um bom sonho, mas a fome que sinto é uma selva de espinhos.
E depois da janta há a digestão, lá se vai o sono, abençoado. Não importa, é só o último dia de abril...

Passada a meia noite estaremos em outra frequência deste ilusório construtor de miragens: o Tempo.
E depois de travar uma árdua luta para manter-se acordado numa aula tripla de Ciências Políticas e Teorias do Estado você só quer ter um fumo, chegar em casa para continuar estudando.
Preciso disto. O universo precisa disto. Porque as mudanças que me aguardam são dramáticas.
As informações que estou prestes a absorver irá por o Estado e sua corporação em cheque, e tudo bastará com algum estudo objetivado a uma nobre finalidade.
Palavras certas pelo esforço justo.

Eu sinto muito se fui mais breve do que você esperava, sei que esta objetividade te olha nos olhos,
me permita dormir... logo será outro dia...




Sallut
30.04.2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Segunda noite de Morphine.

Não pense que não vejo.
Eu a amo. Ela me ama.
Podemos viver uma miragem.
Podemos olhar para as mesmas coisas.
Não pense que não vejo.
Eu a amo. Ela me ama.
Enquanto a injeção nos torna mais próximos eu vejo ela fazer parte do que sou eu.

Não pense que não vejo.

Eu e este meu mundo.
Há em mim
algumas coisas que também há em você,
pequenas coisas.
Como o desejo de... ser feliz...
Não se esconda de mim, venha até mim.

Vivo nesse mundo
queimado pelo filho.
Vivo nesse mundo bem difícil.
Nós não podemos pegar nossa mente.
Não podemos ir abaixo, abaixo não.
Eu não sei o que você pensa que eu vivo, então...
Hm. Satisfeito, agora?
Então esqueça tudo isso, você pode ser melhor, talvez...
Talvez você pegue você mesmo.

E você mal pode chegar à alguma conclusão,
vamos lá, patrão, venha comigo. Viva este mundo comigo.
Eu posso seguir coisas que quero, você também.
Mas o que você pensa que quer comigo?
Estás comigo. Estás comigo agora...
Como você vive este mundo como filho? Como vive?
Agora me permita vê-lo derretendo para sentir o prestígio de uma viagem cheia de possibilidades.
Não se esqueça que agora está comigo, então segure-se. Não caia fora do trem.
Pois pego você.

...e aquela viagem mudou completamente tudo o que havia em mim
assim como minhas cicatrizes passadas que sumiram. Tudo o que havia de lembranças estava marcado em meus olhos, nas olheiras, na minha voz, no tom e frequência com que citava as palavras.
Então, se puder, olhe para mim e me diga o que vê...




Sallut
27.04.2014

domingo, 27 de abril de 2014

Primeira noite de Morphine.

Depois que eu mergulhei só pude sentir a dor de cabeça...
Os ecos de tudo o que havia ao meu redor me cercavam, até meu próprio arroto.
Alguns do Anjos que eu acredito não poderão me alcançar neste lugar que estou,
aqui nenhuma luz ou sombra é capaz de me preencher ou compartilhar minha presença.
Estou dentro de mim mesmo e aqui há somente a mim.
Alguns instrumentos cantam em diferentes vozes a mesma frequência no mesmo ritmo. É isto o que me mantém vivo.
Vivo. Respirando. Dormindo mas acordando.

Este fora um pego pela metade...

Agora você precisa entender a diferença de quando as coisas estão escuras dentro de mim.
Não interprete a blacksunshine, se puder e quiser encare-a. Viva.
Porque eu me lembro de pensar com os olhos fechados sozinho no meu quarto:
Onde está o piso que constitui o meu caminho? Onde está o piso do meu caminho.
Estou aqui largado neste vasto incorpóreo que me mantém pelo ar sem nenhuma espécie de apoio.
Meu corpo parece tão leve derretendo parado. Na verdade são ecos do meu pensamento que me retalham.
Encontro ajuda quando indevidamente abro os olhos e vejo o metrô passando e acabo me lembrando, me lembrando de que estou neste mundo de torres de pedra.
Onde está o piso do meu caminho? Onde está o piso do meu caminho.
Alguns nomes que marcaram minha vida hoje não são citados, alguns caminhos que eu trilhava para fazer algumas visitas hoje nem traço mais. Alguma coisa mudou neste mundo aqui fora.

E me pego no silêncio dançando notas que vão e vem nas paredes do meu universo escuro.
Este silêncio jamais existiu porque há um Saxofone no meio destas vozes gritando sua dor que se esparrama.
Este silêncio jamais existiu porque há uma voz neste silêncio que não me deixa sozinho nunca. Por trás deste rosto, por trás destes olhos.




Sallut
27.04.2014

sábado, 26 de abril de 2014

Mantenha-se.

...foi na beira de um lago que eu de repente me peguei pensando em como as coisas já foram, comparando-as com como são. Durante a última noite me senti um estrangeiro desconhecido em relação à você.
Não tenho certeza se você sabe que estou vivendo aqui do outro lado, mas sinto você aí do outro lado.
É algo que está em mim. É algo que está em mim...

E talvez quando anoitecer e esfriar ainda mais eu perceba que não estou tão sozinho,
pois as ruas estão todas interligadas e como nossos corações jamais descontinuarão o fluxo.
Obrigado por cruzar minha avenida.
É algo que está em mim.
Porque foi durante esta última noite que eu vi seus olhos fechados me enxergando,
me vendo através do tempo percebendo o que eu iria me tornar. Quais meus objetivos.
E você, de uma forma tão singela, foi quebrando o sólido do silêncio.
Como o som de uma gaita. Na beira de um lago, cantando.

E quando soubermos do que estou falando
Você já estará de volta sorrindo ao meu lado, estenda a mão e toque aqui.




Sallut
26.04.2014

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tempo de Tornado.

Perdoe-me. Vim parar aqui de novo... não quero lamentar, apenas... permita-me estar...


"...enquanto o tornado se formava entendia as coisas específicas que giravam dentro de mim, conceitos e paradigmas que eu me agarrava e me desprendia a qualquer custo. Via o vento e sua força de vontade em manter-se em movimento, a energia cinética envolvida era absurda e incontrolável. Quando percebi já tinha virado amor.
Aí olhei em volta, atônito: O que houve? Como cheguei aqui? Já está acabando? ...
E o trem que peguei até aqui já se foi, sumiu da vista enquanto seguia seu caminho rumo ao que para mim é desconhecido..."

Olá, meu bem... como se sente nesta noite?
Faz uma belíssima noite de sexta-feira. Uma noite bem fria de garoa espessa.
Venho te perguntar o que se passa no teu coração. Não gostaria de tê-lo magoado.
Sabe... tenho o incrível dom de acabar estragando as coisas que construo com muito esforço. Acabei por perceber isso durante os dias que se passaram na minha vida. Eu construo mas acabo destruindo. Isso é chato.
Mas hoje estou aqui e pretendo me confessar. Eu sinto o amor que grito, sinto sim. A maioria das pessoas que estão ao meu redor podem escutá-lo, algumas pessoas específicas decidem dar atenção e ouvidos.

Continuo gritando...

Até que meu grito se transforma em dor...
Até que meu grito se transforma em lágrima...
Até que meu grito se transforma em esperneio, desesperança... sangue.
Até que meu grito se transforma no silêncio.
Intraduzível, intransigível e intransmissível.
Aqui estou aqui. Como vai nesta noite?

Meu coração bate notas bastante específicas. Queria que você estivesse aqui.
Não há estrelas neste meu céu, muito menos Lua. Existe o que eu gostaria de chamar, neste momento, de Tornado. Algo que gira e mistura tudo. Enquanto n'outro ano eu falava de amor e amizade, neste volto a falar do mesmo.
O que seria, então, este amor? Se não motivo de lágrimas e desamparos em noites frias de desencontros.
O que seria, então, esta amizade? Se não o consolo que encontramos quando chegamos em casa, um texto simples escrito com o coração para alguém de tamanha importância.
Algumas coisas acontecem para que outras possam fazer o mesmo.
As vezes precisamos nos esforçar para manter alguém na nossa vida, outras vezes nem assim elas permanecem. Algumas gostam de posar como quadros em estantes, sem dizer nada e nem dar 'bom dia'.
O mundo esfriou e agora eu tenho saudade de como tudo era tão quente outro tempo.

Tudo mudou. Estou em outro lugar agora.
Enquanto chove lá fora dentro de mim sangra. Espalham-se gotas de sangue por todos os cantos deste meu universo desamparado por um mero Tornado.
Um Tornado.
Eu poderia te dizer o que significa para mim se eu mesmo soubesse. Apenas sinto, algumas coisas não consigo traduzir. Apenas sinto.

Lembro do dia que cruzamos o caminho um do outro
notamos o brilho do Sol juntos.
Brilhe, louco diamante.
Agora, olhe bem dentro dos meus olhos
e perceba que brilho como uma grande estrela dourada no céu.
Você olha para mim e sorri com aquele brilho nos olhos como se não se declarasse,
vamos lá, amigo, diga-me para mim o que sente. Depois não importa. Somos estrangeiros um para o outro.
Sim. Estrangeiros. Logo pegaremos outro trem. Verdade ou mentira, certo ou errado?
Não precisa e nem deve entristecer-se. Veja bem o quão rico ficou com esta última viagem.
Não chore pelo brilho do Sol.
Brilhe louco pedaço de diamante.

Fragmentos da minha sombra são depositados no banco da praça com esperança de que alguém os encontre.
Diz:
Brilhe, louco pedaço de Diamante.

Não importa onde você está ou pra onde você vai, seja bem vindo por um coração educado de amor.
Não quero saber o que carregas contigo apenas apareça algum dia e me encontre com um forte abraço.
Permita escorrer o sangue que corre em suas veias, você precisará de sangue novo.
Permita escorrer a lágrima que empapuça sua garganta, você precisará de espaço para sentimentos novos.
Permita ouvir aquelas notas que te trazem tristeza de forma sorrateira e jamais permita-se levar por elas...
Delicie-se com elas... mergulhe e nade no teu mar de incertezas. Bata perninhas de peito pro alto de forma despreocupada. Você merece esta paz...

Porque, sabemos, lá no fundo, que independente do tempo que passe, logo passará.
E mesmo o "Até logo" terá sua vez.
Mas, aqui e agora, hoje. Temos de pegar este trem...
Não se preocupe pra onde vamos, não pense nisso.
É como a terceira música do album, apenas silencie-se e observe.
Entre no avião com sua passagem e sente-se na melhor poltrona.
Quando chegar lá terás de pegar um elevador para chegar até o seu destino, quando a porta abrir você vai encontrar um lugar cheio de pessoas. Você estará sozinho. Peça um drink, sente-se perto da banda ao vivo, aprecie certos momentos da vida. Aprecie aquele sentimento de solidão, ele vale a pena.

Sabemos o significado da solidão quando lembramos de nossos momentos de companhia...
Bem vindo, meu filho... Bem vindo à Maquina do Tempo...
O trem que te trouxe até aqui despencou pelas montanhas. Você chegou até aqui sozinho?
Claro que não. Alguém te trouxe. Muitas pessoas te trouxeram.
Você pode escolher, agora, se quer uma bandeira negra ou branca para a sua vida. Sobreviva com as consequências das suas escolhas.
Apenas não se perca dentro da própria mente sozinho, não torne-se uma caveira negra sem esperanças ou algo que valha a pena.

Então... bem vindo...
Bem vindo à Maquina do Tempo.




Sallut
25.04.2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

...e você pode...

Hey, você.
Sim, você.
Olhe bem pra mim. Olhe bem dentro dos meus olhos.
Você precisa mudar este mundo. Esta responsabilidade é sua!
Você já acordou e faz um belo dia. Uma bela manhã de Domingo de Sol Ensolarado.
Vá! Acorde as pessoas e mostre-as quão belo o mundo é. Acorde-as com sua música!
Toque sua gaita ou as cordas do seu violão. Se você já tiver aprendido a tocar Saxofone será lindo...

Nós já sabemos o que precisa ser mudado. Todos continuam dormindo porque são preguiçosos, querem a mudança mas não querem provocá-la. Esperam que alguém o faça.
Este alguém nasceu e fara dele você. Sim, você.
Porque se não for você outro alguém terá de nascer e observar, sentir tudo e como o mundo está.
Por que?
Você pode cumprir esta missão agora, então por favor. Faça-o.
Muitas pessoas já tentaram, eu sei... mas cada uma delas provocou uma mudança incrível que vivemos hoje e não percebemos.
A Raiz do Rock n Roll.

Então, por favor... na noite do dia vinte e quatro de abril
MUDE O MUNDO !




Sallut
24.04.2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Estou aqui.

Eu me sinto transparente.
Me sinto tão opaco de amor.
Eu não tenho muitos sonhos, meu sonho é isso. E acabou.
Eu não quero nada deste mundo, nada que possa ficar comigo durante muito tempo.
Eu não quero guardar segredo dos meus medos.

Eu me sinto transparente
e o amor me parece algo tão distante.
Eu não tenho muitos sonhos, meu sonho é isso. E acabou.
Eu não terei muitas palavras para descrever o tempo que estarei aqui.
Eu não tenho muitos sonhos, não quero guardar segredo dos meus medos.
Não posso pensar em nada. Tudo o que eu penso eu posso.
E tudo o que eu posso é amar.
Mas o amor está distante...

...me sinto transparente...
Através de alguma janela vejo o amor distante,
não vivo nenhum tipo de sonho, meu sonho é isso. E acabou.
Enquanto alguém em algum lugar tentar descobrir o que é
este será um longo tempo que estarei aqui.
Eu não tenho que guardar segredo dos meus medos.
Eu não quero guardar segredo dos meus medos.

Segredo do Medo.

Meu medo é simples e claro:
Me sinto transparente.
Cantarei ele para vocês nesta noite.
Eu posso me ver. Posso fazer qualquer coisa
mas o amor está tão distante. É tudo o que eu quero.





Sallut
16.04.2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

Lua Sangrenta.

Nem sei o que poderia dizer
na noite 15 que decidiu chover,
não sei se ainda posso sentir
um amor que já não me vê sorrir.

O que sei é que hoje estou aqui.
Com sentido ou não, pensando em ti.
Com tanto tempo que já passou
ainda há mais tempo que não acabou.

Minhas palavras carregadas do vazio
me vêem entristecer com sentidos ambíguos.
Sei o que quero, mas difícil conseguir
encontrar em alguém motivos de sorrir.

Em cada estrofe preso um segredo
que traduzido em palavras se perde no medo
de alguém descobrir, desvendar o que é
Neste meu pensamento eternizo minha fé.

De acreditar no amor independente da dor,
acreditar no azul do céu independente da chuva.
Dizer que rimas não são de toda riqueza
escrever na cidade: Romance. De tinta preta.

O que quero dizer é que vale o amor
mesmo quando ferrugem, mesmo quando cinzento.
Porque o artista, mesmo o poeta
tem o olhar apurado mirado ao relento.

Não lamento.
Eu me lembro.
Sei o que aconteceu.
Agora, faltando sete minutos
confesso:
Fui eu!




Sallut
15.04.2014



domingo, 6 de abril de 2014

Pense nisso... ou não. [2]

Temos de decidir uma hora que caminho vamos tomar. O que queremos fazer.
Fazer um corte epistemológico e resumir em Direito, analisá-lo e compreendê-lo, parece fácil.
Agora viver até suas últimas consequências...

Bom, eu não cheguei aqui depois desta noite para falar sobre como ela foi
apenas vim dizer que aqui
havia um pensamento.




Sallut
06.04.2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

Stranger.

Bom, agora. Vocês poderão ouvir algo que não mostrei nem à minha banda ainda. Talvez eles o vejam depois...

- Por que você decidiu mostrar isso agora? _uma voz idosa perguntava no fundo, logo interrompida.
- Ele enlouqueceu.
- Espere, ele sabe bem o que está fazendo...

Quando eu era criança minha mãe
me chamou no canto da cama
e escorregou palavras sutis no pé do meu ouvido, ela disse
Ela disse: Nunca vá pelos cantos escuros do caminho,
jamais jogue dados com a Morte. Mantenha seus passos perto de qualquer indício de luz.

Bem, eu cresci e como o conselho da minha mãe dizia mantive-me longe dos passos escuros.
Mas meu pai me ensinou a enfrentar o mundo e todas as suas dificuldades,
não temer os obstáculos e procurar sempre ser livre.
Minha mãe dizia que o amor e a sutileza me dariam a porta para o amor.
Meu pai me dizia para ser duro como um escudo para suportar as sensações do coração.

Bem, hoje eu digo que sou um homem jovem professor do meu filho
ele aprende sobre o universo, sobre o homem.
Sobre como controlar suas emoções, sua escuridão, manter dignidade e nunca se corromper.
Me sinto um estrangeiro neste mundo cheio de grades promovendo homens falsamente livres.
Estrangeiro na vida de algumas pessoas que acabo amando e logo partindo.

Bem jovem percebi que o mundo não é tão escuro assim, temos uma luz que nos ilumina por onde quer que estejamos. E independente dos obstáculos nosso corpo é forte o bastante para quebrá-los, nosso coração bom o suficiente para perdoá-los. Nossa mente boa o bastante para encantar-se ao deliciar os pés na areia da praia. E sabemos no fundo desta escuridão que nossa alma é uma estrangeira neste mundo, a dor que nos proporciona é meramente miséria comparada ao que minha mãe me disse,
Ela disse...




Sallut
01.04.2014