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domingo, 29 de janeiro de 2017

O vaso.

Eu menti, desde já me desculpo.

Tive que voltar e abrir esta porta de novo para contar o que me aconteceu. Deixei Sallut tomar proporção, antes de perceber ele pensava, decidia e agia; ao dar-me conta perdi todo o controle. Preciso ser sincero e objetivo, perdi toda aquela poeira poética que embelezava frases com sentido enigmáticos e subjetivos, na verdade este era o menino que aprendia a escrita.
Sou Músico e não escritor, sou poeta e não ator

Conheci uma Senhorita, olhos de mel cabelos cacheados, sorrir de feitiço e riso fácil. Em outros tempos eu adoraria ilustrar toda a passagem, enfeitando com purpurina frases melancólicas que vomitam sofrer, hoje farei diferente. Desta vez será o último.

Eu a agarrei sem que ela se importasse; também não me importei, achei que a conquistasse
foi depois de tempo, sensações e histórias trocadas, me dei de mão aberta e sorriso na cara
Mas fui viajar, me deixei com ela
Óh... voltei e me sentei ao seu lado para uma ou duas horas de conversa,
Esqueça a gramática,

Ela me deixou cair e quebrar como um vaso.




Sallut
29.01.2017