Vejo lágrimas por todos os cantos,
E ouço sussurros me implorando
Ajuda. Um pouco de comida, quem sabe até água. Quem sabe uma vida.
Ouço vozes me chamando pra sofrer
Para ver como o mundo é pra você
Pra ver o mundo como é do outro lado
Pra ver o mundo a cada detalhe falhado.
Ouço vozes e elas me perturbam, me colocam de cara no muro
Me fazem delirar todas as noites, enquanto me reviro todo afoito
...e com medo, com muito medo. Lágrimas que escorrem unidas com o desespero
Com o drama de viver sozinho
Com o drama de viver todo dia de pouquinho em pouquinho
Sempre lá, sempre resistente.
Sempre com fé no inexistente
Sabendo que nada nunca vai vim me buscar
Sabendo que ninguém se importa em vim me resgatar
Sabendo que eu sou um verme, só isso
Viver sabendo que ninguém se importa contigo
Pega, estupra, e apresente a maldade
Taí mais um loko na insanidade
Que nem eu, só mais um. Sem diferença
Pra sociedade só mais um na doença
Neurótico, psicopata, bandido, assassino, estrangulador.
Vários nomes recebi sem motivo, sem cláusula. Só foi isso
Me acusaram e já era, aconteceu.
Em pouco tempo tudo estremeceu
E vi anoitecer, vi o sol apagar
Vi várias coisas inalteráveis mudar
Vi até um sorriso se desmanchar no vento
E o que dizia sobre isso: "Eu lamento".
Lamento por ter sido derrotado
Lamento por não ter estudado
Lamento por não ter me esforçado, e batalhado como você queria.
E desejava, eu via nos seus olhos.(como eu via), eu via o que você queria
Queria o meu bem lutando toda com medo, suada, suja, toda aflita, no desespero.
Ô Mãe sinto muito perder, sinto muito fraquejar mas é o que eu posso oferecer
Esse meu último depoimento, como de costume. Diário de um Detento.
Preso às maldições da vida alucinantes
Preso à um pesadelo constante, que é viver cego de tudo
Não poder enxergar mais o mundo
Com as suas cores, e sentir os odores
Tocar tudo, ver os meus amores
Ver como é lindo o sol brilhar
Ver como é gostoso a lua clarear
A madrugada calada sinistra, tenebrosa até assusta as meninas
De noite que ouve história do pai, e vê a Lua na janela e grita "sai, sai, sai, sai. Sai por favor, não encoste em mim, não me machuque não me faça sofrer assim.
Me liberte e me deixe morrer agora.
Quer mais o quê? Quer que eu ajoelhe, chore e implore. Por favor me mate, tire a minha vida "xeque-mate" e já era. (Tiro) Aí óh, mais um nóia na seqüela.
(refrão)2x
Eu acredito que tudo vai mudar, eu acredito nas mudanças que ainda podem rolar
Eu acredito no sorriso alheio, acredito num bem que nunca vai se transformar
Acredito que um dia o homem vai perceber e mudar
Acredito cegamente nisso, morrer em vão não é um dom é um castigo.
Sabe, apesar de tudo não fui um fracassado. Fui humilhado, fui sim. Pisoteado
Mas antes de tudo eu fui formado.
Fui sim, direito civil. Estudei 5 anos, com carteira(tava à mil)
Na vida eu já tinha ganhado
Quando decidi investir...
Meu irmão foi preso por tráfico, rolou um dinheiro mas sumiu e já era
Banquei uma escola, banquei uma casa. Banquei a família, e ele de volta no tráfico
Caralho, queria fazer ele mudar. Mas mesmo assim já não quero mais me preocupar
Ele me quebrou, roubou minha casa, minha mulher, meus filhos, meu dinheiro e todo meu "patrocínio".
Me expulsou da minha própria casa, sem esperança caí num mundo que não há respostas
Não há glória, não há justiça. Só a sangue pra quem quer a família.
E sentir o cheiro de dor, de sofrimento.
Sentir a vida desabar com o carro no acostamento
Capotado, tudo quebrado. Acidente de trânsito e você já foi levado.
Morreu na hora da batida que nem lixo, ainda de quebra matou mais quatro de caprixo.
Se existe um fim do mundo, aí mano já chegou. No momento em que o homem errou e pecou.
Se existe essa porra de juízo final, já faz tempo que passou e nóis sofrendo.
Se contentando com menos que o nada, vivendo a vida na base da chicotada
No empurrão, cada passo é um passo.
Descendo a ladeira doido, cê é julgado. Condenado, culpado, direito de sofrer enjaulado.
Sallut
30.05.2011
Pesquisa !
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Necessidades.
Tenho necessidade saber o porque do seu sorriso, da sua lágrima, do seu suspiro. Quero saber o que você sente, o que você pensa, o que você deseja, o que você tem medo, o que você evita. Eu preciso saber disso, pois já faz parte de mim.
Eu quero te levar pra um lugar longe disso tudo, e confortável. Quero te levar pro céus e desfilar com você sobre minhas costas pelas nuvens, como se eu tivesse asas. Não tenho asas, mas posso te apresentar o céu como se você o visse pela primeira vez. Posso te mostrar o quão azul e grande ele é, posso mostrar seus minúsculos flocos de nuvens espalhados, posso mostrar pra você que o tempo tem pernas longas e, de acordo com o seu andar, a lua se apresenta.
Eu posso simplesmente guardar o segredo de como fazê-la feliz comigo, por egoísmo, e sumir. Com você... posso dizer que te amo da forma mais linda e poética, mas que palavras são capazes de defini-lo?
Sallut
29.05.2011
Eu quero te levar pra um lugar longe disso tudo, e confortável. Quero te levar pro céus e desfilar com você sobre minhas costas pelas nuvens, como se eu tivesse asas. Não tenho asas, mas posso te apresentar o céu como se você o visse pela primeira vez. Posso te mostrar o quão azul e grande ele é, posso mostrar seus minúsculos flocos de nuvens espalhados, posso mostrar pra você que o tempo tem pernas longas e, de acordo com o seu andar, a lua se apresenta.
Eu posso simplesmente guardar o segredo de como fazê-la feliz comigo, por egoísmo, e sumir. Com você... posso dizer que te amo da forma mais linda e poética, mas que palavras são capazes de defini-lo?
Sallut
29.05.2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Lei 01: Cair.
Se minha maluquisse te incomoda, sinto muito. Meu jeito de ver a vida pode ser totalmente diferente do seu, mas independente, tanto o meu quanto o seu fim, serão os mesmo. Antes de me olhar torto e cochichar sobre mim, não pense duas vezes. Acredite quando digo que a prisão do homem é acreditar que modos de vidas diferentes o levaram à destinos diferentes.
No final, todos caem. É a Lei.
Sallut
27.05.2011
No final, todos caem. É a Lei.
Sallut
27.05.2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Meu sonho louco. Minha vida, minha morte.
...essa trilha é um pouco istreira e várias rochas ao seu redor, árvores secas com urubus pousados sobre seus galhos finos e deprimidos. No céu, tudo escuro... era horrível. Mas à nossa volta não estava escuro, estava claro e podíamos enchergar além de tudo, como se a escuridão naquele local não fosse nada. E foi lindo quando pude apreciar as estrelas de dia, e apoiar-me na lua, no cabide dos signos. É um sonho louco muito bem interpretado, me imagino somente viajando e escorregando de estrela a estrela, com se as visitasse uma por uma. E, uma por uma, deslizei sobre elas, e demorei milhares e milhares de anos. Mas foi tão bom que foram rápidos, e pouco notei. Não morria, não sentia fome e nem sede, eu não precisava dormir e nem comer, perfeito. Não é?
É...
Mas a escuridão as vezes me assustava, e eu me esgueirava encolhido pelas frestas finas das árvores finas, de galhos finos. Me escondia com cuidado para não acordar os urubus que há meses ameassava me comer. Me devorar vivo, é o que eles fazem.
Eu estava morto...
Era apenas o purgatório e o modo como eu imaginei, não era ruim e nem bom. Era perfeito...
E é como deve ser, perfeito. Não há defeito naquilo perfeito, mas a perfeição é um defeito.
...e continuo caminhando como um louro que procura desesperado por sua casa. Escorregava meus dedos frágeis nas árvores mortas e cada passo tornava-se "o" passo, não alcancei e não demorei. Apenas andei....
...eu andei por um longo tempo. E o cenário era sempre o mesmo, nunca mudava. Acostumei-me.
De alguns em alguns anos eu encontrava alguns por alguns cantos, nunca juntos. Todos assustados. Leigos da própria existência.
Como morri, e agora estou aqui? Outro mundo? Outra Vida? Outra Dimensão? Outro alguém?
Aproveita o que há hoje porque o amanhã é desconhecido.
#marchadaliberdade
Sallut
26.05.2011
É...
Mas a escuridão as vezes me assustava, e eu me esgueirava encolhido pelas frestas finas das árvores finas, de galhos finos. Me escondia com cuidado para não acordar os urubus que há meses ameassava me comer. Me devorar vivo, é o que eles fazem.
Eu estava morto...
Era apenas o purgatório e o modo como eu imaginei, não era ruim e nem bom. Era perfeito...
E é como deve ser, perfeito. Não há defeito naquilo perfeito, mas a perfeição é um defeito.
...e continuo caminhando como um louro que procura desesperado por sua casa. Escorregava meus dedos frágeis nas árvores mortas e cada passo tornava-se "o" passo, não alcancei e não demorei. Apenas andei....
...eu andei por um longo tempo. E o cenário era sempre o mesmo, nunca mudava. Acostumei-me.
De alguns em alguns anos eu encontrava alguns por alguns cantos, nunca juntos. Todos assustados. Leigos da própria existência.
Como morri, e agora estou aqui? Outro mundo? Outra Vida? Outra Dimensão? Outro alguém?
Aproveita o que há hoje porque o amanhã é desconhecido.
#marchadaliberdade
Sallut
26.05.2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Vazio.
Estou ouvindo um sino tocar, ouço um sino tocar bem alto num lugar alto também. E o som caminha livremente por um espaço que não é preenchido por nada, absolutamente nada. Apenas o nada, e só.
Imagine... o som passeando por um lugar onde não há paredes, um eco eterno num lugar que não existe, imaginário. É estranho, um paradoxo talvez.
Tenho tanto medo de estar só num lugar como esse. Tenho tanto medo de o som ter apenas eu de sólido para ecoar, não me imagino nesse pesadelo. Ou pior, imagino... ou tento.
E quando vejo o som do sino chegando eu abaixo e tapo os ouvidos tentando impedi-lo de me alcançar, mas ele me pega mesmo assim. Neste instante, só resta dizer:
- Sobrou a parte que você nunca poderá tocar, meu coração. Assim como esse lugar, não há nada. E no nada, você não é ninguém.
Sallut
25.05.2011
Imagine... o som passeando por um lugar onde não há paredes, um eco eterno num lugar que não existe, imaginário. É estranho, um paradoxo talvez.
Tenho tanto medo de estar só num lugar como esse. Tenho tanto medo de o som ter apenas eu de sólido para ecoar, não me imagino nesse pesadelo. Ou pior, imagino... ou tento.
E quando vejo o som do sino chegando eu abaixo e tapo os ouvidos tentando impedi-lo de me alcançar, mas ele me pega mesmo assim. Neste instante, só resta dizer:
- Sobrou a parte que você nunca poderá tocar, meu coração. Assim como esse lugar, não há nada. E no nada, você não é ninguém.
Sallut
25.05.2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Último desejo.
...eu ouvi meu coração bater tão devagar, mas rápido para os meus sentidos que já estavam fracos. E aquele som dele bombeando cada vez mais lento me angustiou e me fez acreditar num veneno que eu mesmo plantei em mim. Uma ilusão que, de tanto acreditar, tornei verdade.
Eu vi com a vista fraca e ofuscada as suas pernas caminhando para longe de mim, você carregava um cravo vermelho e o carregava com cuidado, como se ele fosse eu e eu fosse de cristal. O meu coração batendo em perfeita sincronização com seus passos que te levavam cada vez para mais longe, e a cada passo e toque eu tinha mais dificuldade em respirar.
O meu sangue não aguentou e fugiu pela boca, nariz e olhos. E eu só me lembro de no último instante tocar a sua mão e ver os seus olhos fechando com o sedativo forte que te deram, nossas mãos se separaram e você estava adormecida. Continuei olhando para você sorrindo, e disse dentro dos meus pensamentos milhares de vezes que eu te amava, e enquanto a dor subia pela minha coluna espalhando-se por cada osso meu eu repetia cada vez mais rápido que a amava, era a minha unica verdade naquele momento. Eu te amava.
E quando finalmente não suportei mais eu vi o meu coração saindo do peito, ainda estava preso às veias que o mantinham dentro de mim. Foi no momento que vi o meu coração pela primeira vez que eu finalmente disse uma coisa que nunca deixaria de ser verdade, nunca poderia ser alterada, nunca poderia ser distorcida e nem ouvida por ninguém. Disse uma coisa que ninguém que ouvisse entenderia, uma coisa que ninguém pudesse compreender, soltei relaxado o meu ponto fraco e o meu ponto mais forte. Meus atributos foram totalmente depositados nisso quando eu desisti da vida e passei para um novo nível... te amei enquanto vivo, mas descobri que para ser quem você sempre desejou eu precisava fechar os olhos e desistir de tudo... e me apaixonar por você.
Sallut
19.05.2011
Eu vi com a vista fraca e ofuscada as suas pernas caminhando para longe de mim, você carregava um cravo vermelho e o carregava com cuidado, como se ele fosse eu e eu fosse de cristal. O meu coração batendo em perfeita sincronização com seus passos que te levavam cada vez para mais longe, e a cada passo e toque eu tinha mais dificuldade em respirar.
O meu sangue não aguentou e fugiu pela boca, nariz e olhos. E eu só me lembro de no último instante tocar a sua mão e ver os seus olhos fechando com o sedativo forte que te deram, nossas mãos se separaram e você estava adormecida. Continuei olhando para você sorrindo, e disse dentro dos meus pensamentos milhares de vezes que eu te amava, e enquanto a dor subia pela minha coluna espalhando-se por cada osso meu eu repetia cada vez mais rápido que a amava, era a minha unica verdade naquele momento. Eu te amava.
E quando finalmente não suportei mais eu vi o meu coração saindo do peito, ainda estava preso às veias que o mantinham dentro de mim. Foi no momento que vi o meu coração pela primeira vez que eu finalmente disse uma coisa que nunca deixaria de ser verdade, nunca poderia ser alterada, nunca poderia ser distorcida e nem ouvida por ninguém. Disse uma coisa que ninguém que ouvisse entenderia, uma coisa que ninguém pudesse compreender, soltei relaxado o meu ponto fraco e o meu ponto mais forte. Meus atributos foram totalmente depositados nisso quando eu desisti da vida e passei para um novo nível... te amei enquanto vivo, mas descobri que para ser quem você sempre desejou eu precisava fechar os olhos e desistir de tudo... e me apaixonar por você.
Sallut
19.05.2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Capítulo 0-288. Primeira parte, fim da história.
Esse é o meu diário, e eu vou ler um dos meus 288 capítulos.
Sempre fui sozinho, sempre fui antipático e apático. Sempre me tranquei dentro do meu quarto para experimentar as minhas doses de frio e de solidão, e na minha mente tudo era transformado. Eu imaginava a minha individualidade na cabeça como uma sala enorme branca, sem nada. Sem ruídos, sem cheiro, não sentia calor nem frio, não sentia nada. Havia apenas eu, nú. E mais nada.
Mas de repente vi um ponto vermelho bem lá no fundo, foi de imediato. Me levantei desesperado e corri até ele, corri como se não houvesse outro algo. E realmente não havia.
E nisso lembro do primeiro abraço, do primeiro sorriso, lembro do primeiro beijo. Nisso, lembro da primeira vez em que peguei na sua mão, lembro quando senti o seu cheiro pela primeira vez. Lembro do presente que você me deu, lembro de tudo.
A minha cabeça explodia em lembranças que me torturavam, mas me faziam bem. Feliz. E a página virou, e as letras se bagunçaram de repente transformando tudo em nada, simplesmente.
Lembro das sua lágrimas, do seu rosto triste, da sua boca inquieta e seu olhar vazio. Lembro de perceber seu coração quebrando e se transformando em milhares de cacos de vidro. Ah, amor...
Você foi a primeira pela qual realmente me apaixonei, e aprendi a me livrar do meu "vazio" com você. Concluí uma meta que eu não podia concluir sozinho, e a minha maior dificuldade era ter alguém para concluir comigo, e de repente, você apareceu.
Quando finalmente alcancei o ponto vermelho as coisas ficaram ótimas, e a minha história começou...
Nos apaixonamos, foi a primeira parte do capítulo desse livro. Quando te beijei não liguei para as conseqüências, não liguei para nada. Simplesmente entreguei o meu maior tesouro, eu. Você soube cuidar por um tempo, e muito bem.
Me fez tão feliz que esboçava sorrisos ingênuos só de te ver, de sentir o seu cheiro. Só de te abraçar, te beijar, te ter...
E no próximo capítulo, terminamos. Assim, e pronto. Terminamos. Mas nós dois sabíamos que ainda não tinha acabado, logo o nosso romance perfeito que nem mesmo havia começado. O jeito deu-se sozinho e acabamos voltando, as lágrimas secaram e eu juntei todos os caquinhos do seu coração, fui beijando cada um deles e os colei. Um por um. Foi de fato, a melhor parte dessa história, quando te abracei apaixonado, quando te beijei apaixonado, quando te amei apaixonado.
O próximo capítulo nos revelou, já não estávamos mais juntos. Minhas lembranças ainda martelam o seu sorriso, e eu me lembro tão perfeitamente que nada se compara ao vê-lo novamente. Azaro meu nunca mais poder vê-lo, droga. Logo eu que o adorava tanto, que lutava cada palavra minha para arrancá-lo de você. E não lhe custava nada sorrir, apenas a minha felicidade. Só.
Mesmo longe eu ainda estava apaixonado por você, e não conseguia trilhar o meu caminho só sem ninguém para laçar o meu pescoço com um abraço e sussurrar na minha orelha que me ama, que me deseja e que precisa de mim. Foi difícil, mas superei.
Tive outras mulheres, outros amores, outras ocasiões. Crescemos e nos distanciamos, hoje passamos na mesma rua de lado diferentes e nem mesmo olhamos um no rosto do outro e eu nem sei porque. Você aí, eu aqui. Todo o nosso "amor" se transformou nisso em alguns anos, e ficou assim.
Nesse capítulo, eu queria transformar o seu amor em ódio porque eu não aguentava vendo você sofrer por minha causa. Porque mesmo depois de tanto tempo você ainda dizia ser apaixonada por mim, e eu por você. Mas sem tempo o "nós" não poderia existir, você sabe que nunca daria certo.
Então lutei com todas as minha forças e recursos para transformar aquele amor absurdo que plantei em ódio, em rancor e arrependimento. Chorava algumas noites e rolava lágrimas de culpa quando pensava em você sofrendo aí na sua casa, na sua cama... por minha causa. Droga droga droga droga.
Nesse capítulo, conquistei o seu ódio. Você me odeia, e sorri quando disse isso. Porque para mim foi um "meio termo" pois eu te amava, e transformei o seu amor por mim em ódio para o seu bem. Não é irônico? Você disse com todas as palavras e naquele instante eu disse: "Finalmente nos livramos desse problema bebê, juntos..."
E desde aquele dia nunca mais falei com você. Pois desfizemos todo tipo de contato, você me excluiu das suas listas de rede e esqueceu-se do meu número de telefone. Esqueceu-se de mim.
Voltou e se apaixonou pelo seu antigo amor, foi uma atitude inesperada mas eu compreendi assim que parei para pensar. Tudo bem...
Nesse último capítulo eu me vejo novamente na sala branca, aquela sem nada e sem ninguém. Sabe?
Mas tem alguma coisa de diferente, não sei... algo que eu não consigo perceber.
Ah! Deve ser eu..
Sem coração, sem nada. Hehehe. Imagina? Alguém que destruiu o próprio amor, a própria "alma" por assim dizer. O que resta de uma pessoa que faz isso? Eu digo: nada.
E foi isso que restou para mim. Me lembro de sair do meu trabalho e chegar em casa como todos os dias, joguei a chave da casa sobre a mesa e o barulho que fez ecoou por toda a minha casa. Caminhei até a cozinha e preparei algo para mim comer. Cantarolando eu expressava felicidade no comportamento e tristeza na face, era assim. Terminei de cozinhar, peguei o meu prato e o levei até o computador. Liguei e mexi nas coisas enquanto comia, costume.
Terminei de verificar minha caixa de e-mails, vi minhas redes na internet e terminei de comer. Voltei à cozinha e levei toda a louça, guardei todas as coisas e depois enchi um copo d'agua. Bebi um gole e refresquei a garganta. Caminhei cantarolando a mesma melodia até o banheiro e abri a gaveta de remédios, peguei todas as cartelas e destaquei três comprimidos de cada uma. Havia umas sete ou oito, não lembro direito. Enfiei tudo na boca e engoli.
Depois fui até o quarto e me joguei na cama, bebi o resto da água e esperei a mulher do vestido branco vir me buscar.
Olhei para o lado e vi nossas fotos, todas com o seu sorriso lindo. Faz anos que terminamos, faz meses que você me odeia mas guardei todas as fotos, todas. E estão aqui, agora... engraçado, você vai ser a última coisa que eu desejei ver antes de.... bom, antes de descansar a vista.
Tudo começou a rodar e eu me vi perdido em algum lugar desconhecido, fechei os olhos para imaginá-lo na cabeça como sempre fiz e encontrei o meu canto, minha sala branca.
Mas espere! Sala Branca? Tudo está tão escuro, tudo está tão, tão... tão sem vida. Não sei. Comecei a correr e senti água nos meus tornozelos, eu não ouvia barulho de água e não a sentia fria ou quente. Apenas pisava em algo que absorvia o impacto do meu corpo.
Não havia ruídos, não havia cheiro, não havia cor, não havia nada. Não havia nem mesmo eu. Eu estava finalmente no nada. O nada sem você, nossa... como é feio lá.
Quando eu desisti de chegar em algum lugar eu vi a luz no teto ascender e tudo ficar branco novamente, vi que não havia água alguma e que eu estava apenas cansado. Sorri, e, como resposta, a luz apagou-se novamente. Foi neste instante que eu meus olhos se fecharam na realidade, a lágrima escorreu pelo meu olho e disse para mim mesmo... palavras que ecoaram na sala branca ou negra, tanto faz. Palavras que mesmo no nada me torturam.
Sorria. Mesmo que a vida la fora esteja dificl para você.
17.05.2011
Sempre fui sozinho, sempre fui antipático e apático. Sempre me tranquei dentro do meu quarto para experimentar as minhas doses de frio e de solidão, e na minha mente tudo era transformado. Eu imaginava a minha individualidade na cabeça como uma sala enorme branca, sem nada. Sem ruídos, sem cheiro, não sentia calor nem frio, não sentia nada. Havia apenas eu, nú. E mais nada.
Mas de repente vi um ponto vermelho bem lá no fundo, foi de imediato. Me levantei desesperado e corri até ele, corri como se não houvesse outro algo. E realmente não havia.
E nisso lembro do primeiro abraço, do primeiro sorriso, lembro do primeiro beijo. Nisso, lembro da primeira vez em que peguei na sua mão, lembro quando senti o seu cheiro pela primeira vez. Lembro do presente que você me deu, lembro de tudo.
A minha cabeça explodia em lembranças que me torturavam, mas me faziam bem. Feliz. E a página virou, e as letras se bagunçaram de repente transformando tudo em nada, simplesmente.
Lembro das sua lágrimas, do seu rosto triste, da sua boca inquieta e seu olhar vazio. Lembro de perceber seu coração quebrando e se transformando em milhares de cacos de vidro. Ah, amor...
Você foi a primeira pela qual realmente me apaixonei, e aprendi a me livrar do meu "vazio" com você. Concluí uma meta que eu não podia concluir sozinho, e a minha maior dificuldade era ter alguém para concluir comigo, e de repente, você apareceu.
Quando finalmente alcancei o ponto vermelho as coisas ficaram ótimas, e a minha história começou...
Nos apaixonamos, foi a primeira parte do capítulo desse livro. Quando te beijei não liguei para as conseqüências, não liguei para nada. Simplesmente entreguei o meu maior tesouro, eu. Você soube cuidar por um tempo, e muito bem.
Me fez tão feliz que esboçava sorrisos ingênuos só de te ver, de sentir o seu cheiro. Só de te abraçar, te beijar, te ter...
E no próximo capítulo, terminamos. Assim, e pronto. Terminamos. Mas nós dois sabíamos que ainda não tinha acabado, logo o nosso romance perfeito que nem mesmo havia começado. O jeito deu-se sozinho e acabamos voltando, as lágrimas secaram e eu juntei todos os caquinhos do seu coração, fui beijando cada um deles e os colei. Um por um. Foi de fato, a melhor parte dessa história, quando te abracei apaixonado, quando te beijei apaixonado, quando te amei apaixonado.
O próximo capítulo nos revelou, já não estávamos mais juntos. Minhas lembranças ainda martelam o seu sorriso, e eu me lembro tão perfeitamente que nada se compara ao vê-lo novamente. Azaro meu nunca mais poder vê-lo, droga. Logo eu que o adorava tanto, que lutava cada palavra minha para arrancá-lo de você. E não lhe custava nada sorrir, apenas a minha felicidade. Só.
Mesmo longe eu ainda estava apaixonado por você, e não conseguia trilhar o meu caminho só sem ninguém para laçar o meu pescoço com um abraço e sussurrar na minha orelha que me ama, que me deseja e que precisa de mim. Foi difícil, mas superei.
Tive outras mulheres, outros amores, outras ocasiões. Crescemos e nos distanciamos, hoje passamos na mesma rua de lado diferentes e nem mesmo olhamos um no rosto do outro e eu nem sei porque. Você aí, eu aqui. Todo o nosso "amor" se transformou nisso em alguns anos, e ficou assim.
Nesse capítulo, eu queria transformar o seu amor em ódio porque eu não aguentava vendo você sofrer por minha causa. Porque mesmo depois de tanto tempo você ainda dizia ser apaixonada por mim, e eu por você. Mas sem tempo o "nós" não poderia existir, você sabe que nunca daria certo.
Então lutei com todas as minha forças e recursos para transformar aquele amor absurdo que plantei em ódio, em rancor e arrependimento. Chorava algumas noites e rolava lágrimas de culpa quando pensava em você sofrendo aí na sua casa, na sua cama... por minha causa. Droga droga droga droga.
Nesse capítulo, conquistei o seu ódio. Você me odeia, e sorri quando disse isso. Porque para mim foi um "meio termo" pois eu te amava, e transformei o seu amor por mim em ódio para o seu bem. Não é irônico? Você disse com todas as palavras e naquele instante eu disse: "Finalmente nos livramos desse problema bebê, juntos..."
E desde aquele dia nunca mais falei com você. Pois desfizemos todo tipo de contato, você me excluiu das suas listas de rede e esqueceu-se do meu número de telefone. Esqueceu-se de mim.
Voltou e se apaixonou pelo seu antigo amor, foi uma atitude inesperada mas eu compreendi assim que parei para pensar. Tudo bem...
Nesse último capítulo eu me vejo novamente na sala branca, aquela sem nada e sem ninguém. Sabe?
Mas tem alguma coisa de diferente, não sei... algo que eu não consigo perceber.
Ah! Deve ser eu..
Sem coração, sem nada. Hehehe. Imagina? Alguém que destruiu o próprio amor, a própria "alma" por assim dizer. O que resta de uma pessoa que faz isso? Eu digo: nada.
E foi isso que restou para mim. Me lembro de sair do meu trabalho e chegar em casa como todos os dias, joguei a chave da casa sobre a mesa e o barulho que fez ecoou por toda a minha casa. Caminhei até a cozinha e preparei algo para mim comer. Cantarolando eu expressava felicidade no comportamento e tristeza na face, era assim. Terminei de cozinhar, peguei o meu prato e o levei até o computador. Liguei e mexi nas coisas enquanto comia, costume.
Terminei de verificar minha caixa de e-mails, vi minhas redes na internet e terminei de comer. Voltei à cozinha e levei toda a louça, guardei todas as coisas e depois enchi um copo d'agua. Bebi um gole e refresquei a garganta. Caminhei cantarolando a mesma melodia até o banheiro e abri a gaveta de remédios, peguei todas as cartelas e destaquei três comprimidos de cada uma. Havia umas sete ou oito, não lembro direito. Enfiei tudo na boca e engoli.
Depois fui até o quarto e me joguei na cama, bebi o resto da água e esperei a mulher do vestido branco vir me buscar.
Olhei para o lado e vi nossas fotos, todas com o seu sorriso lindo. Faz anos que terminamos, faz meses que você me odeia mas guardei todas as fotos, todas. E estão aqui, agora... engraçado, você vai ser a última coisa que eu desejei ver antes de.... bom, antes de descansar a vista.
Tudo começou a rodar e eu me vi perdido em algum lugar desconhecido, fechei os olhos para imaginá-lo na cabeça como sempre fiz e encontrei o meu canto, minha sala branca.
Mas espere! Sala Branca? Tudo está tão escuro, tudo está tão, tão... tão sem vida. Não sei. Comecei a correr e senti água nos meus tornozelos, eu não ouvia barulho de água e não a sentia fria ou quente. Apenas pisava em algo que absorvia o impacto do meu corpo.
Não havia ruídos, não havia cheiro, não havia cor, não havia nada. Não havia nem mesmo eu. Eu estava finalmente no nada. O nada sem você, nossa... como é feio lá.
Quando eu desisti de chegar em algum lugar eu vi a luz no teto ascender e tudo ficar branco novamente, vi que não havia água alguma e que eu estava apenas cansado. Sorri, e, como resposta, a luz apagou-se novamente. Foi neste instante que eu meus olhos se fecharam na realidade, a lágrima escorreu pelo meu olho e disse para mim mesmo... palavras que ecoaram na sala branca ou negra, tanto faz. Palavras que mesmo no nada me torturam.
Sorria. Mesmo que a vida la fora esteja dificl para você.
17.05.2011
Sol.
...e quando ele simplesmente apagar, teremos o fim que tanto tememos. Quando você abrir os olhos e não ver nada, absolutamente nada, aí então terá algo do que sentir o verdadeiro medo.
Escorrerá uma lágrima de seus olhos quando você respirar e sentir o pulmão congelando, sentirá nojo de suas ações e ajoelhará pedindo perdão. Misericórdia.
Todos os dias de nossas vidas, há milhares de anos atrás... ele nasce mais tarde, e vai embora mais cedo. Não percebemos porque estávamos ocupados de mais com o nosso sistema, com o nosso egoísmo.
A última a coisa a dizer antes de ser engolido pela ausência do Sol é: Eu existo.
O Mistério da Rua 7.
Sallut
17.05.2011
domingo, 15 de maio de 2011
Saúde.
Enfim, 10 mil visitas...
Bom, é isso aí. 10 mil...
Sim, você entendeu perfeitamente... são 1-0 m-i-l visitas...
Ao meu interessante jeito de pensar; a toast to the young thinker
Sallut
15.05.2011
Bom, é isso aí. 10 mil...
Sim, você entendeu perfeitamente... são 1-0 m-i-l visitas...
Ao meu interessante jeito de pensar; a toast to the young thinker
Sallut
15.05.2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Libertação !
Minhas certezas sobre o mundo humano estão confusas, a importância se altera a cada fato que vejo, a cada fato que assisto. Não imagino minha vida sem as coisas que me sustentam, não me imagino realmente só.
Pois o mundo é grande, e as oportunidades que me aparecem são apenas uma expectativa a mais, e chance de outros à menos. Para mim tanto faz.
Elimino tudo aquilo que tem capacidade de me eliminar, a lei dos poderosos reina até mesmo sobre a sociedade que se dita "superior" ou "racional.
Hoje, eu me orgulho de levantar e dizer: "A libertação da raça negra foi a chave principal para a porta que abrimos ao mundo de hoje."
13.05.2011
Pois o mundo é grande, e as oportunidades que me aparecem são apenas uma expectativa a mais, e chance de outros à menos. Para mim tanto faz.
Elimino tudo aquilo que tem capacidade de me eliminar, a lei dos poderosos reina até mesmo sobre a sociedade que se dita "superior" ou "racional.
Hoje, eu me orgulho de levantar e dizer: "A libertação da raça negra foi a chave principal para a porta que abrimos ao mundo de hoje."
13.05.2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Amor [4]
Uma coisa que tem me encabulado,
Pensativo, meio quieto. Me deixou estressado.
Foi pensar nas minhas páginas da vida.
E eu pensei que seria tudo belo,
Imaginei a minha vida do jeito certo,
Mas me enganei quando encontrei a felicidade.
Sem saber o que fazer, o que dizer.
Minha solução foi simplesmente esperar,
E tentar arrumar um outro jeito,
Um outro modo que satisfaça minhas emoções,
Um outro jeito que desfaça todas minhas ilusões,
E jogue para longe os meus pesadelos.
E acordar as manhãs e ver o sol,
Dia nublado, ofuscado, tanto faz... é tão lindo.
Me levantar e lembrar só de você,
Só de pensar em ver o seu sorriso lindo.
É confortável, é gostoso, e para mim é perfeito,
Saber que de uma forma eu estou feliz,
São só palavras de um coração satisfeito.
Ouvir da sua boca um "te amo".
Sentir no seu abraço um "te quero",
Sentir no seu beijo um "te desejo",
E ler as suas frases e entender o amor que sinto.
É simplesmente impossível entender,
Para mim não dá, não cabe nem tentar, pagar pra ver.
Porque lutar contra esse amor é tão difícil...
E o meu pensar quando me deito é você,
E o meu pensar quando levanto somos nós,
E o meu pensar o dia inteiro é tão lindo...
É os meus pesadelos me torturando, tirando minha liberdade
É você é o meu sonho perfeito se tornando realidade,
A minha história, minha vida resumida.
Não sei dizer, mas amor. Você é minha!
Minha...
...e linda.
Não sei fugir aprendi a me acostumar.
Viver sorrindo é tão bom, eu vou tentar.
Mas só tento se o "alguém" for você,
Alguém entra na minha vida para me ver
Sorrindo pelas ruas tão distraído,
Andando pela calçada sem amigos.
Não há ninguém ,mas há tudo e esse "tudo" é você.
Não sei dizer, não sei como te falar.
Vou tentar do jeito simples para ver
Se te conquisto com um abraço ou um beijo,
Te dar colo e dormir no seu gracejo
Sentir seu cheiro e me iludir com a saudade
Com você ali perto de mim passo vontade
E as coisas caem tão rápido do céu
E esse brilho te cai um fino véu
Um véu branco, como num vestido
Naquele sonho que você me contou,
Jamais me esqueci, aquilo me incomodou.
Você sonhar a mesma coisa que eu
E desejar viver o momento perfeito,
Não tenho como viver perfeitamente se a perfeição está em você
Somos só nós dois então vamos viver?
Para sempre...
Para sempre...
Meu desejo maluco, meu desejo insano
Amor escute, tenho algo pra dizer... eu te amo.
Eu te amo e é só, eu te amo....
Sallut
11.05.2011
Pensativo, meio quieto. Me deixou estressado.
Foi pensar nas minhas páginas da vida.
E eu pensei que seria tudo belo,
Imaginei a minha vida do jeito certo,
Mas me enganei quando encontrei a felicidade.
Sem saber o que fazer, o que dizer.
Minha solução foi simplesmente esperar,
E tentar arrumar um outro jeito,
Um outro modo que satisfaça minhas emoções,
Um outro jeito que desfaça todas minhas ilusões,
E jogue para longe os meus pesadelos.
E acordar as manhãs e ver o sol,
Dia nublado, ofuscado, tanto faz... é tão lindo.
Me levantar e lembrar só de você,
Só de pensar em ver o seu sorriso lindo.
É confortável, é gostoso, e para mim é perfeito,
Saber que de uma forma eu estou feliz,
São só palavras de um coração satisfeito.
Ouvir da sua boca um "te amo".
Sentir no seu abraço um "te quero",
Sentir no seu beijo um "te desejo",
E ler as suas frases e entender o amor que sinto.
É simplesmente impossível entender,
Para mim não dá, não cabe nem tentar, pagar pra ver.
Porque lutar contra esse amor é tão difícil...
E o meu pensar quando me deito é você,
E o meu pensar quando levanto somos nós,
E o meu pensar o dia inteiro é tão lindo...
É os meus pesadelos me torturando, tirando minha liberdade
É você é o meu sonho perfeito se tornando realidade,
A minha história, minha vida resumida.
Não sei dizer, mas amor. Você é minha!
Minha...
...e linda.
Não sei fugir aprendi a me acostumar.
Viver sorrindo é tão bom, eu vou tentar.
Mas só tento se o "alguém" for você,
Alguém entra na minha vida para me ver
Sorrindo pelas ruas tão distraído,
Andando pela calçada sem amigos.
Não há ninguém ,mas há tudo e esse "tudo" é você.
Não sei dizer, não sei como te falar.
Vou tentar do jeito simples para ver
Se te conquisto com um abraço ou um beijo,
Te dar colo e dormir no seu gracejo
Sentir seu cheiro e me iludir com a saudade
Com você ali perto de mim passo vontade
E as coisas caem tão rápido do céu
E esse brilho te cai um fino véu
Um véu branco, como num vestido
Naquele sonho que você me contou,
Jamais me esqueci, aquilo me incomodou.
Você sonhar a mesma coisa que eu
E desejar viver o momento perfeito,
Não tenho como viver perfeitamente se a perfeição está em você
Somos só nós dois então vamos viver?
Para sempre...
Para sempre...
Meu desejo maluco, meu desejo insano
Amor escute, tenho algo pra dizer... eu te amo.
Eu te amo e é só, eu te amo....
Sallut
11.05.2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Uma falha minha.
Eu não me enganaria se eu te visse assim agora na minha frente, não cederia aos leves impuslsos que meus nervos fazem. Não negaria nenhum pedido sequer àquele que resista a você, eu deixaria o meu corpo. Iria para o fora do real, eu caminharia para o eterno se você me possuísse como se verdadeiramente tomasse o meu lugar, pudesse brincar comigo do jeito que quisesse. E com desejo, eu permito que você me controle. Para sempre.
Seria um engano sim não permitir que você faça isso, fechar as portas do meu coração ao anjo ou a lágrima limpa e cristalina que caia na minha folha enquanto escrevia. Escrevia poemas tristes, poemas escritos com uma caneta gasta mas nunca falha. Eu marquei uma parte importante de um jeito qualquer mas talvez eu queira mudar agora enquanto há tempo, enquanto eu tenho opções e goste de cada uma delas. Não vou ser ganancioso e esperar algo melhor porque eu sei que não virá, sei que deve ser do jeito que é. E eu amo estar pensando nisso, porque à todo tempo mesmo que sem querer acabo pensando em você, e é o que eu quero. E as coisas ficam meio confusas quando eu tento afastar você da minha mente e, nesse tempo, acabo vendo alguns flashs passando na mente, assim, como lembranças. Talvez não seja tudo isso, mas com certeza foi tudo isso.
Vê isso?
Pode ver?
É o meu peito... ele está descascando.
...
E agora, pode ver? É o meu peito, só que sem pele... agora é a minha musculatura.
Olha...olha !
Olha lá, preste atenção agora. Agora.... agora.
É o meu coração...
Está parando de bater, vê?! Não é de mais?
...pois é. É, não é?
Você lutou para conseguir este momento, resistiu até o último pedaço de mim que era o meu coração. Adeus.
Sallut
04.05.2011
Segredo. Só.
De todos os meus medos resolvi esconder um com mais cuidado, o mais delicado de todos. De todos os meus medo decidi deixar esse fora do tal "baú" e carregá-lo sempre comigo para que eu sempre saiba como e onde ele está.
Mas agora ele também está aqui, nesse texto. Não sei se alguém vai procurar ou talvez até encontrar, mas agora estou livre e posso dizer que o fiz.
Sallut
04.05.2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
A Ponte Para o Fim.
...tocou seu rosto e disse:
- Nunca mais sairei daqui, tudo bem?
- Promete?
- Por tudo...
As palavras penetraram em sua mente como água na areia, e a noite passou no silêncio de ambos corações deitados. Abraçados, reagiam a beijos e abraços as vezes, mas nunca cediam a tentação de virar-se e deliciar-se da fruta do pecado.
Os anos passaram e esse silêncio tornou-se incômodo e quando não restava mais nada a ser dito, resolveram falar.
- Amor?
- ...sim? _sua voz desanimada respondia com ingratidão.
- Eu te amo...
O silêncio quebrara o mesmo laço de amor que construira, sem volta e sem perdão. Calçou seu sapato e caminhou em direção ao infinito, em direção ao amor.
Sallut
02.05.2011
- Nunca mais sairei daqui, tudo bem?
- Promete?
- Por tudo...
As palavras penetraram em sua mente como água na areia, e a noite passou no silêncio de ambos corações deitados. Abraçados, reagiam a beijos e abraços as vezes, mas nunca cediam a tentação de virar-se e deliciar-se da fruta do pecado.
Os anos passaram e esse silêncio tornou-se incômodo e quando não restava mais nada a ser dito, resolveram falar.
- Amor?
- ...sim? _sua voz desanimada respondia com ingratidão.
- Eu te amo...
O silêncio quebrara o mesmo laço de amor que construira, sem volta e sem perdão. Calçou seu sapato e caminhou em direção ao infinito, em direção ao amor.
Sallut
02.05.2011
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