Eu não me enganaria se eu te visse assim agora na minha frente, não cederia aos leves impuslsos que meus nervos fazem. Não negaria nenhum pedido sequer àquele que resista a você, eu deixaria o meu corpo. Iria para o fora do real, eu caminharia para o eterno se você me possuísse como se verdadeiramente tomasse o meu lugar, pudesse brincar comigo do jeito que quisesse. E com desejo, eu permito que você me controle. Para sempre.
Seria um engano sim não permitir que você faça isso, fechar as portas do meu coração ao anjo ou a lágrima limpa e cristalina que caia na minha folha enquanto escrevia. Escrevia poemas tristes, poemas escritos com uma caneta gasta mas nunca falha. Eu marquei uma parte importante de um jeito qualquer mas talvez eu queira mudar agora enquanto há tempo, enquanto eu tenho opções e goste de cada uma delas. Não vou ser ganancioso e esperar algo melhor porque eu sei que não virá, sei que deve ser do jeito que é. E eu amo estar pensando nisso, porque à todo tempo mesmo que sem querer acabo pensando em você, e é o que eu quero. E as coisas ficam meio confusas quando eu tento afastar você da minha mente e, nesse tempo, acabo vendo alguns flashs passando na mente, assim, como lembranças. Talvez não seja tudo isso, mas com certeza foi tudo isso.
Vê isso?
Pode ver?
É o meu peito... ele está descascando.
...
E agora, pode ver? É o meu peito, só que sem pele... agora é a minha musculatura.
Olha...olha !
Olha lá, preste atenção agora. Agora.... agora.
É o meu coração...
Está parando de bater, vê?! Não é de mais?
...pois é. É, não é?
Você lutou para conseguir este momento, resistiu até o último pedaço de mim que era o meu coração. Adeus.
Sallut
04.05.2011

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