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terça-feira, 20 de maio de 2014

De: Um menino frio, grosso e austero.

...aquela minha velha mania de perder Diamantes...

O que sou eu, afinal?
Pois não sei!

Sei onde quero chegar e tenho me esforçado para alcançá-lo.
Quero mudar tudo isso. Vai ser difícil.
Meu coração inflama quando penso que em algum lugar pensas em mim.
Óh... romancista... óh, boa vista...

Pra onde vão os poemas e poesias
quando se tem o sopro como anestesia.
Ficam largados ao leo do vento
lugar que gravidade é seu sustento.

Se for solene e pesado como Saxofone
corações cinzas ouvirão ao longe,
e mesmo sendo tão distante
Serão notas suaves e dilacerantes.

Me ouça quando grito súplica!
Me beije, óh, frio da rua.
Mas não me abrace, mentiras nuas
implacáveis falsárias de palavras cruas.

Alcançarei o céu, a Lua se quiser
mesmo sem asas, basta me por de pé
Um olho é o que preciso
cego do outro vejo apenas amigos.

E se a Lua quando lá estiver não me querer
voltarei pra Terra sem razão de viver.
E talvez na Terra, onde nascem rosas
eu encontre um motivo pra compor outra prosa.




Sallut
20.05.2014

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