"...na verdade ele quis dizer o contrário,
a canoa sobe o rio, não desce.
Assim como o salmão na época de desova.
Não tão longe, não tão sozinho...
Você acha que pode se sentir bem assim, mas preste atenção.
Sim, querida! Eu estou bem aqui!
E tenho meu coração cheio de amor,
Eu tenho a gaita, meu bem. Tudo mudou. Eu tenho o Blues.
O Blues me têm quando estou triste, quando estou explosivo.
Minha gaita contém todo o meu orgulho e espirra ele pelo espaço.
Eu não quero me debruçar no chão,
mas eu quero você bem perto dos meus olhos.
Eu não quero voltar pra te deixar em casa.
Eu tenho o Blue, meu bem. E eu poderia amar você. Amar você.
Eu não quero nenhum beijo seu! Talvez mais tarde...
Eu não quero nenhum abraço seu! Quem sabe o apertado...
Eu não quero flertes duvidosos que gerem pensamentos.
Mas eu poderia amar você, amar você.
E eu me mantenho longe como um lobo sanguinário
prestigiando o que saciaria a intensa inspiração que culminaria em algo intenso.
Eu não quero ser seu amante! Não sou opaco.
Eu não quero ter segundas intenções! Eu vou além...
Eu não quero sair de mãos dadas! Eu tenho o Blue.
Mas eu poderia amar você, amar você.
Preste atenção porque jamais diria isso no microfone ao vivo nas ruas de São Paulo.
E eu poderia amá-la, baby.
Amá-la Yeah! Yeah! Yeah!
Eu não quero ser o amor da sua vida. Talvez algum dia.
Eu não quero que largue sua vida por mim. Talvez eu me torne ela...
mas eu poderia amar você, amar você baby... amar você."
Eu tenho um grande plano para esta noite
penso no que poderia estar fazendo em algum bar se pudesse gritar em notas isto que estou sentindo.
Eu sei que tenho o Blues, não sou um estranho nem um estrangeiro.
Eu sou livre.
Sallut
28.05.2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário