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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Seja pela poesia, seja pelo Poeta...

Eu precisava escrever,
precisava dizer
Precisava falar de alguma forma, mesmo que em pensamento
precisava falar de você, meu bem... precisava pensar em você.
Não sei se você viu as horas neste momento enquanto escrevia
não sei se lembrou de mim, se sequer pensou em algo que pudesse ter relação comigo
não sei se está bem se já está dormindo. Não sei dos seus sonhos.
Queria poder ouvir sua voz me dizendo o que fazer agora,
queria que essa lágrima não tivesse surgido como consequência desse querer.
Não sei se a lágrima que escorreu agora tem algum significado.

Sei que amo, que ainda sinto falta
Sei que ao tentar evitar de pensar em você quando me levanto pela manhã, acabo pensando no seu nome
sei que isso acontece todos os dias desde que você foi embora.
Sei que estou longe, que demonstrei importunância ao desistir de olhá-la nos olhos.
Sei que cometo erros e faço más escolhas.
Sei que te perdi, te perdi para o sempre...

Mas o vento não deixou de soprar, por algum motivo
nem a Lua deixou de ser linda e espetacular, Na verdade admirá-la em tons tristes a torna mais exuberante.
Meus sonhos não diluíram, nem minhas fantasias
apenas congelou todo um lago de água doce e quente,
apenas devastou toda uma floresta e um rio nascente.
E aqui estou, novamente, falando dela... aqui estou saboreando a solidão e a tristeza,
servidos pela direita numa taça de cristal por um garçom todo de negro.
Aqui estou... falando de amor... falando de dor...
Aqui estou outra vez na mesma data, na mesma noite, inevitavelmente,
falando de um amor esquecido que ainda vive no meu peito.




Sallut
05.11.2012


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