E eu, todos os dias, me iludia com algo que gostaria que fosse verdade, mas não era. Queria o brilho de alguém explodindo diante de meus olhos apenas ao mostrar-me seu sorriso. Me sinto fraco nessa hora, com todas essas coisas ruins acontecendo a minha volta. Eu fraquejei violentamente da última vez que me encontrei assim debilitado, e agora vejo que não sou tão forte quanto achava que era. Consigo esconder as lágrimas, mas e daí? As vezes acho que elas são as únicas coisas capazes de levar embora alguma tristeza de mim, esvaziar.
"...e quando fechei a porta imediatamente uma lágrima escorreu no meu olho direito, pensei em olhar para trás e pensar de novo com mais cuidado, mais atenção. Não olhei. Dei o primeiro passo e desde então sigo em frente com o queixo erguido. É claro, as vezes me pego cabisbaixo pensando nos erros, nas falhas, nas coisas que poderiam ter sido diferente. Mas esses momentos perdem-se diante das coisas novas que surgem na vida. Tudo bem, sou jovem e não posso ensinar ninguém a viver, mas eu também estou vivendo. Esse não conta?
É inútil.
Se eu disser que parti, não acredite. Se eu disser que não amo, me bata na cara. Se eu disser que sinto saudades apenas olhe para mim e compreenda, mas se eu disser que tudo está bem questione, desconfie... sou novamente um baú de segredos, dessa vez com uma trava especial a prova de Recaídas ou falsas paixões. Ou não, nunca se sabe como o amor está a te atacar.
De qualquer forma, acredite em mim quando disser algo... não sou do tipo que mede as palavras para o agrado de alguém."
Sallut
26.04.2012
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