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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Esta noite.

"...A janela abriu violentamente com o invadir do vento, junto a minha presença que você logo notou. Abriu os olhos assustada e se levantou rapidamente como quem despertara de um pesadelo, olhou em volta me procurando e em pensamentos desejava intensamente me encontrar, mas você não me viu. Nem a chuva que caiu do céu.
Então me impregnei nas paredes do seu quarto, no espelho que você se olha, no travesseiro que se conforta, nas telas que derrama seu talento, e também nas folhas de poesias abarrotadas de tristezas que você escreveu há poucos dias. Me impregnei nos teus pensamentos, assim como no teu jeito de pensar. Haji como esperança oculta que surgiu escondida posta a se libertar, mas por você.
Fechou os olhos centenas de vezes, queria sentir o toque do Poeta que ainda dormira. Não houve descanso de lá pra cá, entenda, ainda há feridas."


Mas eu digo, um coração ferido vê na pele a ferida do outro.




Sallut
20.06.2012

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