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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Mesmo congelado ainda vive.

- O que houve com você? Está diferente...
- Mudei mesmo.
- Mudou quanto?
- Muito. Além do que você com certeza vai entender.
- Posso saber como isso foi acontecer?
- Foi simples, foi só o tempo...

Já entendi. O tempo que passo pensando nas coisas que me fazem falta não é exatamente perdido. Todos os dias tiro do meu buraco algo à mais de ruim que só me fazia peso. A cada dia me faço mais leve.
Só que caminhar sem você ao meu lado não era o meu plano, sabe... queria algo diferente para o dia de hoje. Na verdade eu tinha planos, esse mês finalmente chegou e eu olho para trás já com lágrimas nos olhos imaginando o que vou lembrar. É triste.
Mas, triste mesmo sou eu ainda aqui. Pois é, ainda estou aqui. E ainda estarei quando o Sol da manhã seguinte nascer, quando a Lua for cuspida pela claridade também. E será assim por muito mais tempo.
É verdade que a vida tem me oferecido portas, mas acho que não estou pronto para simplesmente abrir outra e me deparar com outra história, outros fatos, outras verdades... Quero só deixar para lá o que aconteceu, me curar, crescer e continuar vivendo. Quem sabe Junho do ano que vem eu esteja me entregando novamente, como no ano interior? Está sendo assim para você.
Mas para mim não pode ser igual eu devo esperar durante mais algum tempo...
Você sabe como eu sou, afinal, o amor é um veneno que gruda no meu espírito de um jeito muito doloroso na hora de arrancar. Descobri nesse tempo, inclusive, que amor não se arranca e nem se esquece só se espera esfriar.




Sallut
01.06.2012

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