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domingo, 31 de março de 2013

Domingo de Páscoa.

...então adormeci... e quando acordei naquela manhã eu já não estava mais vivo. Havia terminantemente morrido durante a madrugada. Quando acordei abri os olhos e me notei deitado na minha cama dentro do meu quarto, olhei em volta e senti o meu corpo. Diferente. O meu coração. Ele estava lá. Parecia bater com tanto vigor quanto um recém nascido. Rapidamente coloquei minha mão sobre meu peito e o senti bater muito forte. Meu pensar num instante ficou pesado, triste, intensamente melancólico. Tive vontade de chorar mas não haviam mais lágrimas dentro de mim. Tive vontade de gritar mas não possuía mais voz. Queria me debater para expulsar aquela sensação receosa de dentro de mim, mas meu corpo não se movia. Tudo o que sentia era o meu coração bater forte dentro do meu peito.
Acordei numa determinada manhã morto, meu coração estava lá e fora este o motivo.
Achei que havia-o presenteado àquela senhorita... Talvez ela tenha se enjoado da ideia de tê-lo guardado dentro de si e resolveu despejá-lo como um qualquer. Foi assim que acabou voltando para o meu peito. Meu peito vazio e encarcerado à poeira. Meu peito de Poeta Menino apaixonado.
Era Páscoa, um domingo de Páscoa. Fazia uma bela manhã o céu estava azul e o Sol brilhava gostoso. O vento soprava dando às crianças uma ótima tarde de recreação e muitas risadas.
À mim aqui, escrevendo mais um momento, nada além do vazio, da saudade. Nada além de um coração que bate forte dentro de um peito vazio sem sentimento.
Eu sinto muito,
queria tê-la por mais tempo
queria tê-la convencido a me amar para sempre
com bons motivos.
Eu sinto muito,
por ter presenteado ingenuamente aquele meu coraçãozinho bobo
Eu prometo, eu prometo
Não transformarei nosso amor em desgosto..




Sallut
31.03.2013

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