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domingo, 20 de junho de 2010

E no final..


Voltamos ao começo do livro.
Lembrando de que sempre haverá um fim trágico e que este fim te limitará a algo que você não quer..

Aprendemos da pior forma que AMOR e ÓDIO estão caminhando perfeitamente sincronizados e enquanto você buscar por um alcançará automaticamente o outro..
Não se enrole no guiar dessa história, escrevi ela no resumo de 10 minutos de uma conversa.


O dia em que o Sol não nasceu.



Não tente lembrar desta história quando você for adulto. Não tente entender porque e onde ela aconteceu.
Foi a centenas de anos atrás, no tempo medieval. Um fazendeiro pobre cultivava sua fazenda na madrugada, ele começara cedo para poder terminar o trabalho no fim da tarde..
Fazia o máximo e trazia o mínimo para a mesa de jantar todos os dias.
Até que ele acorda plenas 03:25 da manhã para começar o seu dia, levanta-se e arruma todo o equipamento. Liga o arador e deixa no lado de fora para que o motor esquente.
Abre a porta do Celeiro e começa a arrumar o Feno.
Algumas horas depois finalmente se dirige ao Arador e começa o seu dia, guiando-o por toda a colheita ele desvia dos bonecos de palha que afastam os corvos e a sua fome da produção.
Ainda é noite e o Fazendeiro estranha e nota que o Sol ainda não apareceu para convidá-lo ao Calor do Dia.
A família enteira acorda, o galo está acordado mas não cantou, como faz de costume.
Ainda estava frio e o fazendeira deixa o Arador ligado e se dirige até a sua casa para ver se a sua família estava acordada enquanto se depara..
Todos estão na varanda observando o horizonte lindo. Banhado pelas estrelas e pelo enorme pingo branco da lua, o céu estava rodiado de olhares brilhantes que ofuscava e afastava o frio para longe dali.
Todos observavam com atenção.
Passam-se horas e o Sol não vinham enquanto todos sentados na varanda cobertos por uma manta observavam hipnotizados o céu lindo, as estrelas, a lua.
Enquanto o vento assobiava trazendo arrepios das coxas até o pé da orelha, via um brilho no Sul. Ninguém dá muita importância ,não seria o sol, ele não viria de lá. Por que?
Alguns minutos depois e a varanda é tomada por um conforto quente, todos se deparam olhando para o outro lado e, ao lado da escuridão se vê o Sol..
Parecia olhá-los convidando-os a ir ao lado quente da varanda, mas as estrelas juntamente com a Lua diziam totalmente ao contrário. Pareciam dizer para que todos ficassem no lado frio onde se vê a coisa mais esbelta e linda e que, ao lado quente será confortado por algo impuro.
Todos sabiam que não se pode contemplar a beleza do sol, todos sabiam que olhar para o Sol é um erro imperdoável, ele é maior e você não tem o direito de incará-lo.
Mas ,mas dos do nunca sabiam da humildade do sol. Mesmo com toda a sua ignorância e ar de superioridade ele se punha em uma determinada hora do dia dando espaço para a Lua.

A Lua , foi ganânciosa e não quis ir embora. Adorou o gosto de ter os olhos contemplando-a e pela primeira vez, todos vendo-a de olhos abertos e notando a sua beleza, o seu brilho, a sua presença.
Ainda sim, o Sol teve a humildade de ocupar apenas metade do céu absurdamente gigantesco e dando a chance de todos de se ocuparem no lado quente e confortável da varanda..Mas o fazendeiro sabia...



E no final todos tem o seu momento, todos tem a sua hora de brilhar e de ser confortado por algo que julga ser bom. A frieza que nos cobre é a segunda resposta que nos diz apenas para continuar da forma mais simples que há. O que nos conforta está sempre lá, sempre presente. E no final, sabemos que o que realmente importa, está do nosso lado.. sempre.


Feliz natal.
Sallut
20.06.2010






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