Observar.
Saber o que é.
Ter certeza de alguma coisa, afinal.
Desconfio de muitas coisas que são essenciais todos os dias na minha vida, como a fumaça que tanto sopro não sei o que estou queimando. Talvez esteja ateando fogo em mim mesmo sem notar, como olhar para uma direção e ter o corpo interessado em outra coisa. Eu gostaria de ter a certeza que tanto vejo nas pessoas, de dizerem o que é certo e o que é errado. Mas as vezes penso no que acredito, e comparo sistematicamente o meu pensamento com o de outro alguém, um de nós precisa estar errado.
Eu adoraria estar errado, aprenderia de uma forma ou de outra o certo, e então seguiria em frente... mas onde está a resposta?
Talvez a resposta esteja na minha frente e eu esteja olhando para outra coisa, para o que me atrai. Isso é perigoso. Não posso me entregar.
A sabedoria.
A experiência.
Essas coisas existem, afinal. E estão aqui convivendo comigo. Eu tenho certeza disso.
O meu pensar não produz nenhum tipo de escolha, sou quem sou assim sigo em frente.
Se fosse para eu ser do jeito "correto", penso o por quê de ter vindo como vim, pensador. Talvez para amadurecer e compreender o certo, é o objetivo do universo. Penso assim.
Mas sinto que plantei muitas mágoas e as reguei com lágrimas de desgosto e decepção. Eu sinto muito.
Mas eu me vejo dentro da minha mente, talvez iludida, um jovem não tão diferente dos demais. Todos temos sonhos, defeitos e perícias. Todos temos objetivos e dificuldades. Mas consigo enxergar o que difere, basta você notar...
O sol quando surge pela manhã traz a luz que ilumina e faz crescer alimento, a luz que conforta quando toca na pele. Esquenta até o seu auge todos os dias, ora sufocante ora refrescante. O Sol. Mas quando vai embora deixa uma aurora entristecedora, mas encantadora. Podemos ver o Sol dando adeus e permitindo brilhar as estrelas que, ansiosamente, disparam seu brilho do céu. Nesse momento você pode notar o que é realmente, basta você observar...
Sallut
11.01.2013
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