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domingo, 6 de janeiro de 2013

O sexto dia do décimo terceiro ano.

Um dia alguém abrirá um livro que contará uma história de romance de dois jovenzinhos apaixonados, nossa história. Alguém vai ler porque eu a escrevi, e narrei desde o momento em que, me lembro perfeitamente, você me beijou. Descrevi com palavras intensas o arrepio que senti no corpo, e a sensação que me guiou os lábios de encontro com os teus para o beijo que daria inicio a um conto único vivido por um poeta.
Essa nossa história faria alguém que está prestes a se apaixonar inspirar-se no amor e querer mergulhar da forma mais intensa no sentimento e no ato que é se entregar a alguém pela primeira vez.
-...não pude evitar. _não pude olhá-la nos olhos, ela estava por de trás de mim e sua respiração me seduzia enquanto sentia o calor do seu desejo percorrer pelo meu pescoço sedento pela minha carne.
Ela não disse nada, apenas conduziu suas mãos a um abraço que me levaria diretamente aonde ela me queria.
Me senti sob poder do sentimento que nutri por aquela Senhorita.
Mas então nos atreveríamos à mais, decidimos juntos nos entregar ao desejo daquele sentir e desfrutamos do doce elixir da paixão, o fel que adoçou nossas vidas também deu-se a amarga-la.
O menino chora. A menina chora.
- Você precisa parar de desistir de mim toda dificuldade. Um dia não vou voltar pra você.
Que fique claro, o menino ouviu.
- Minha maior preocupação é fazê-la feliz...
Ela ouviu, esqueceu-se, mas foi relembrada. Agora é um fato puro.

É incrível como as coisas quando acontecem realmente se fazem de acordo como devem de fato serem feitas. É uma matemática simples de fatos.
Antes da história acabar existe muita amargura e tristeza, solidão. Não é preciso dizer mais...
No final das contas o menino pagou por todos os seus erros e imaturidades.
A história não acaba quando ela está ali e ele bem longe, eles ainda vivem no mesmo mundo e, sem que possam notar, partilham de um futuro incerto a todo instante. O menino deu de presente o seu coração a ela, estão conectados.
A poesia em seu pensamento o fez imaginar o próprio coração petrificado e trancado dentro de uma cela fétida e fria no peito daquela Senhorita que decidiu o esquecer.

...mas esta história teve um fim, sim, não neste pensar. Digo em outro pois não quero confundir as lembranças e nem as ideias. Já ouvi uma vez que preciso aprender a organizá-las, pois bem...
Mas me diga, quem é que escreveu este? Importante. Aqui foi feita uma escolha sob lágrimas...




Sallut
06.01.2013

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