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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Trinta Minutos.

...pude ouvir o som da água caindo da torneira e,
ela saiu. Senti aquela angústia e melancolia no mesmo instante.
Meu peito se preencheu de algo tão podre e ruim que eu não queria explicar.
Eu não queria explicar.
Mas era necessário tanto quanto possível.
Trouxe uma música que vinha de muito antes,
me senti um objeto. Me sinto um brinquedo de fazer feliz
para sentir-se feliz.
Senti seus toques tão frios quanto as palavras que poderiam estar mentindo para mim.
O que você diria? O que você diria?
O que você diria se eu estivesse perdidamente apaixonado por você e não sei mais o que fazer
O que você diria se a vida dependesse de uma simples decisão que você fosse capaz de tomar equivocadamente?

Não se preocupe. Nada disso é verdade. É tudo um Teatro.
Eu criei este Teatro, querida. Faço a plateia enxergar as coisas belas e extraordinárias.
Tudo reluz como se divino. Mas há algo por trás das cortinas, o quê?
São mentiras, são falsas promessas, são olhares traidores, são beijos sedutores
São bombas implantadas dentro do coração para que ele exploda quando eu te perguntar
O que você diria, amor? Se eu te chamasse de amor. O que você diria?
Não é o meu amor, é o que você sente...
O amor é tão raro e tão puro, onde existe amor?
O que você diria se a bomba estivesse prestes a explodir?
O que diria? O que diria?
Acho que você não sabe ou, no mínimo, prefere evitar
A verdade é uma faca que dói até em si quando atravessa o coração do outro.

Eu não quero dizer mais, é tão curto quanto sincero e espontâneo.
Este é o dia quatorze que começa...




Sallut
14.08.2013

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