Não sei o que aconteceu.
Acho que fui só eu. E eu, na verdade, não era pra ser.
Acho que nunca sou pra ser. Simplesmente acabo sendo e encontrando o fim, quase sempre mais breve que imaginado.
Desta vez venho dizer que quis amar, como sempre, mas temo não ter conseguido. Temo aliviado, pois o amor é realmente um doce veneno. Agrada o paladar e ilude o espírito com uma falsa sensação de felicidade, mas, ele ataca. E é o fim.
Não queria te dizer que não valeu a pena, pois foi uma das melhores experiências. Não das mais intensas, mas foi interessante.
Gosto da sensação de sentir-me dominado, mesmo agora no sozinho, sinto-me dominado por pensamentos que vão até ela. Um beijo, um abraço, um cheiro, um afego. Um tapinha na cabeça.
O que foi que aconteceu?
Os minutos passam breves, já estou aqui mas, ainda aqui. Ela não veio falar comigo hoje.
Não deve ter sentido necessidade. Talvez eu pareça estar bem. Talvez você esteja bem e é só isso que conta.
Tanto faz. Na real, nem sei o que sentir.
Criei, dentro de mim, um sentimento por ela
mas ela não fez o mesmo. Talvez eu não a tenha incentivado da forma certa.
Senti sozinho, veja só. Não foi ruim.
É amor, afinal. Nunca é ruim.
Apesar de tudo, gosto da sensação de sentir a escuridão atrás de mim
como se passado.
Eu a perdi, mas ganhei com ela
olhos que enxergam além do escuro, ou mesmo no escuro.
Não estou mais no escuro. Ou talvez eu ainda esteja,
e consiga enxergar mais claramente mesmo nele.
O escuro.
Black Sunshine. Será que ela acabou? Eu acho que não. Eu acho que não.
Não importa, veja só. Que verdadeiro lixo! Este sou eu.
E... boa noite.
Sallut
26.08.2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário