Este blues foi elaborado, composto e treinado para que você pudesse vê-lo, por si mesmo bem agora.
"...foi quando entrei pela calçada saltitando, chutando pedrinhas e assoviando versos alegres.
Não queria saber se fazia Sol ou Chuva mais tarde, não estava com fome e havia parado de fumar.
Estava bem, tinha apenas meu chapéu e minha gaita no bolso. Isso era tudo o que eu precisava.
O meu amor estava inteiramente dentro de mim e nada nem ninguém no mundo podia mudar isso.
Andava tão tranquilo que os ares refrescavam minhas impurezas pelos pulmões. Minha mente sabia disso, as pessoas ao meu redor carregavam suas tristezas e vicissitudes dentro de si, ando observando-as e pensando como eu poderia mudar tudo isso. O mundo é tão belo criado para uma arte tão singela e apaixonante.
Quando olho em volta não sinto nada mais do que admiração, tudo isso foi feito para que eu contemplasse neste momento. Belas tardes, belas noites. Falo das Luas e quando amanhece falo do Sol. As palavras me são tão inúteis quanto os vícios que este mundo distribui. Mas eu as uso porque assim me sinto melhor e alguns outros me entendem.
Mas nada melhor do que a minha gaita que canta absolutamente sem meias verdades aquilo que estou sentindo. E não tenho medo de usá-la independente do público. Minha gaita. É.
E quando estou sem ela, aí sim há um céu nublado para mim. Óh, não tão triste...
Ela deve estar me esperando em algum lugar para continuar alguma música..."
Sallut
27.03.2014
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