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segunda-feira, 31 de março de 2014

Quando começa a chuva. [Symph. no.5]

...até eu conseguir te explicar que cada mero movimento, mera palavra ou vírgula empregada naquela orquestra estava lá porque sem ela não faria sentido algum. Cada detalhe eleito representa minúcias de uma ideia extremamente complexa. Cada assopro e instrumento designado a uma linha atrás da percussão. Até lá...
...transmitia um sentimento de drama, o que espera alguma atitude específica para conseguir o que está aí. Sendo cada verso um dia atrás deste sonho. E continuava solenemente no outro dia como se nada tivesse acontecido. Levanta-se e antes de chegar no espelho do banheiro já tem aquele mesmo pensamento da maioria dos dias. Flautas pacificando. O horário dizia que você precisava ir à aula, não tão cedo. Espere aí. Quanto tempo falta?
Não me deixe esperando. Está chovendo.
Relâmpagos assinaram intensa dramaturgia. Os céus relampejavam enquanto aquela imensidão de água escorria pelas ruas despencada dos céus. Precisava recebê-la com um café.
Ludwig tinha muito a me dizer,
e com estas poucas palavras, bastaram
para que você pudesse entender.




Sallut
31.03.2014

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