Eu venho
dizer o fim de uma história
que há muito tempo ilustrou minha cidade.
Enquanto o oceano me seguia com mil espíritos.
Sei que as cores que meu violão solta por vibrações jamais terão fim.
Você pode viver muitos anos, milhares de dias pensando em como mudar sua vida,
mas Deus, lá no céu, olhará para você sempre com a mesma benevolência.
Você deveria me matar! Me matar justamente.
Eu errei.
Minha alma é uma pena virgem que paira pelo ar sombrio que me rodeia,
as minhas palavras entalam quando penso qual delas pronunciar,
tento dizer coisas que eu não sei, tento superar sentimentos que não tenho.
Eu sigo meus pensamentos
e acordo em manhãs como esta e me apaixono por uma senhorita parada ali.
De beleza singela e postura sutil. Senhorita.
Óh...
Diria que me apaixonei. Óh... sem saber ela acabou levando um coração com ela naquela manhã.
Eu sei que não é nada de mais, mas precisava dizer.
Porque se eu não dissesse não faria sentido nenhum, ela me notou.
Me pegou observando-a diversas vezes, até sorriu. Sorri também.
Mas nada aconteceu.
Não sei o seu nome, não sei o som da sua voz.
Sei apenas a cor que tem teus olhos.
Sei que meu coração foi com ela naquela manhã... voltei pra cá vazio cheio de palavras que permiti sair.
E eu caio pelos buracos dos fatos que me seguem por todo caminho
e o Oceano aspira espíritos que me seguem pelas estradas que trilho.
Meu garoto, dentro de mim, quer conhecer uma nova estrada, um caminho novo.
Um caminho que encontre minha casa.
Um caminho que encontre minha casa.
Um caminho que encontre minha casa.
...talvez seja Hogwarts...
Sallut
31.03.2014
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