Estava nos últimos minutos do meu dia quando decidi escrever algo, procurei algo na mente tentei imaginar ou lembrar de alguma coisa. Lembrei de uma senhorita linda que roubou meu olhar e atenção, talvez uma paixão. Seu caminhar tão doce de menina, irônico que naquele dia foi fantasiada de menininha e carregava um urso de pelúcia por aí, meu olhar captava e notava cada um dos seus gestos. Corria pra lá e pra cá, feliz, menina grande quase mulher fantasiada de pequena, agindo como uma verdadeira Princesa pronta para ser conquistada. Queria que eu fosse o nome que ia bagunçar as coisas na sua vida, mas sou tão... covarde eu diria. Tsh...
Talvez seja um defeito meu nunca ultrapassar o limite do apenas observar, contemplar, adorar, admirar... aquela mocinha roubou meu olhar e atenção, talvez uma paixão. Logo eu, que tenho tanto andado por aí a procura de algum amor a me entregar. Logo eu. Mas continuo só, um fato. Louco por aventura, louco por romance, louco por vibrações nas camadas que constituem todo o meu corpo. Louco por borboletas no mar de rosas que existe dentro de mim, pronto para ser cultivado.
Não sei se você me entende mas sou um louco que adora amar, mas de que vale alguém com tanto desejo sem a atitude de atar a felicidade? Por isso sou só.
Vim confessar o meu pensar sobre aquela senhorita, aquele mocinha, aquela menina quase mulher.
Vim dizer que meus olhos se trancam em suas curvas a toda oportunidade.
Vim escrever o barulho que faz no silêncio do meu olhar enquanto te admiro.
Pareço um tolo escrevendo pensamentos deste tipo por alguém distante? Já devo ter passado da hora... não importa.
Quem sou eu?
Sallut
03.10.2012
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