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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Livro Dos Espíritos. A. Kardec

Já há muito tempo tenho parado por breves instantes para observar minhas mãos, a realidade, o presente. Sentir minha existência viva enquanto toco minhas mãos e respiro fundo. Isso tem uma causa que se deu há muitos anos atrás... vim falar de um filme que fala de um livro, O Livro dos Espíritos.
Hoje algo foi construído dentro de mim, meu espírito sente como se uma nova semente acabasse de pousar sob Terras férteis de meu jovem interior. Estou prestes a entender coisas novas, ver a vida por outra face. Estou mudando meu pensamento. Posso notar pois posso sentir, isto é real. Sallut é real.
A vida está em constante evolução, mas é um processo gradual que pode demorar de um dia até uma vida inteira, cada um sofre e goza aquilo que plantou, pois Deus, é, de forma absoluta, justo e bondoso.
Ainda assim existem aqueles que negam sua existência... então olhe para o mar, para as montanhas. Repare nas rochas, estas ondas. Olhe as nuvens pairando pelo céu, feche os olhos filho... sente o vento? Ele é real. É pela obra que se conhece o autor...
Talvez hoje eu ainda não consiga alcançar as palavras certas, talvez eu não esteja falando da forma que vai realmente mudar alguma coisa. Mas este... vai mudar muita coisa.

"...nossa casa cheia de lembranças eternas que nunca jamais se perderiam no tempo, narrador de histórias, vidas. Não sabíamos do próximo dia, não sabia o que me esperava. Mas naquela noite apenas as notas suaves que a vitrola cantava de uma antiga orquestra nos guiou e nos preencheu aquele momento, a abracei com um toque delicado e apaixonado e apoiei minha cabeça contra a sua de olhos fechados, nossos passos deslizavam pelo chão da sala enquanto risos conformados se escondiam meio àquele nosso último momento. A sensação que oscilou dentro de mim enquanto dançava abraçado a ela não consigo descrever, nem quero. Pois as palavras limitariam muito o que o meu espírito faz questão que permaneça um mistério, pois o Amor que senti naquela noite continuou vivo dentro de mim mesmo depois da própria vida ter se desligado do meu corpo no próximo dia. Sinto tê-la deixado só na estrada da vida, mas assim como eu hoje você um dia também estará pronta. E será nesse amanhecer que estaremos juntos novamente."

- ...ainda me ama? _sua voz surgiu como uma lembrança que me fez sorrir por dentro.
- Para sempre... _guardei as duas alianças dentro daquele buquê de flores e parti sem olhar para trás.

Enquanto caminhava para fora dali encontrei uma mulher toda de preto, com certeza estava de luto, debruçada em lágrimas sobre um túmulo. Me aproximei dela e abri o livro diante de seu sofrimento, e na capa escrevi um lembrete para atiçá-la a entrar pela porta que um dia tive que tomar a decisão se entraria ou não. Entreguei o livro em suas mãos e segui minha caminhada...

Este livro mudou minha vida... André Luiz, O livro Dos Espíritos. Alan Kardec.




Sallut
17.10.2012

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