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sábado, 16 de abril de 2011

É nosso.



E importava apenas chegar em casa, largar a chave e as coisas na mesa e correr pro quarto. Encontrar ela lá deitada, de preferência dormindo, era um desejo antigo. Então subir as escadas tornou-se difícil, mas o fez assim mesmo. Subiu degrau por degrau e finalmente alcançou o seu quarto, abriu a porta lentamente e a encontrou lá, como um presente dos Anjos... estava dormindo.
Aproximou-se com cuidado e deitou na cama ao seu lado, para não acordá-la simplesmente se pôs junto de seu corpo, e apertou sua mão para ter certeza de que ela estaria ali, segura. Sua cabeça foi lentamente caindo contra o travesseiro enquanto você sentia o cheiro maravilhoso dela te dar sono, então seus olhos pesavam e logo você imaginava um campo limpo e aberto, sem carneiros e muito menos uma cerca. Apenas o silêncio.
Mas o silêncio é rompido e você ouve uma voz:

- Amor? _estava com sono, e provavelmente esperara durante algumas horas a sua chegada.
- Estou aqui... _disse com certeza, sua voz também denunciava sono.
- Que bom saber disso. _sorriu olhando para trás enquanto o beijo não aconteceu.

Seus olhos fecharam de novo e ela virou-se para frente, ainda de olhos abertos ele a observava com atenção, com carinho. Apertava com o braço ainda mais aquele aconchego e sussurrou o mais baixo que pôde.

- Eu sempre vou estar aqui, segurando a sua mão, como estou agora. _também fechou os olhos, sorriu de canto e se entregou ao sono.




Sallut
16.04.2011

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