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terça-feira, 26 de abril de 2011

O poema das estrelas.






A poesia que era olhar para o céu e avistar estrelas maravilhosas acabou. Simplesmente acabou. Hoje, olho para o céu e vejo apenas manchas, as vezes são nuvens congestionadas, as vezes é poluição. Eu nunca sei dizer quando estamos bem.
Acordar cedo hoje já não é mais gostoso, sentir aquele frio escorregar pelo corpo enquanto eu puxava a coberta com força e com sono para cima, abria a janela e via aquele monte de estrelas. Isso não existe mais, e faz tempo que não existe.
As pessoas da cidade já nascem alienadas, chips implantados na cabeça sobre trabalho, estudos e economia que mancham o lençol branco que é a nossa alma quando nascemos. Um rio todo machado de sangue, é o que se tornou a nossa sociedade. Estamos matando a unica coisa que nos permite recomeçar, o planeta Terra.
Conscientemente destroem em troca de dinheiro, em troca de pecado. E a lágrima de alguém que consegue ver a realidade não importa mais, pois as pessoas estudam sobre tudo, menos sobre ouvir o que precisa ser ouvido e quando finalmente nos dermos conta, será tarde. Se já não é, não é?
Não sei de nada, filosofia pra mim é um mistério e a vida é um cristal que está sendo minerado injustamente. Me desculpem se minhas palavras não são puras e se o meu pensamento não está certo, não está verdadeiro. Mas eu tenho nojo de pertencer a essa raça que só aprendeu a destruir.
Me desculpe.




Sallut
26.04.2011 

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