Lembra aquela flor que eu te dei? Aquela linda que era facilmente levada pelo vento quando a brisa batia refrescando nossos corações, então... livre-se dela!
Pois ela com certeza fará você lembrar de mim e eu não me quero na sua mente, nos seus pensamentos e muito menos no seu coração. Eu só quero sumir, ir para longe e nunca mais voltar para nada e nem por ninguém, gritar bem alto que as mentiras que me cercaram hoje não são nada, absolutamente nada. E eu sou apenas um menino angustiado que sente dor em ditar palavras finas e nobres, não lido bem com elas mas acho que eu poderia dizer isso.
Eu queria ir para longe mas não consigo, não consigo porque te amo. Eu simplesmente te amo. E sinto meu corpo chorar por dentro enquanto a chama do meu coração se apaga vendo a sua imagem indo para longe, para cada vez mais longe.
...mas espere, não foi você quem disse que eu era tudo para você? Que eu era a sua razão, sua certeza, seu tesouro, seu carinho, disse que eu era sua vida. Disse que não vivia sem mim mas está aí, sorrindo e vivendo, amando e sofrendo, sem mim é claro. É claro, porque você prometeu nunca me largar, prometeu nunca me abandonar, prometeu um monte de coisas que a dor que você me fez sentir te obrigou a ir embora sem cumprir absolutamente nada.
Mas não fique bravo por eu não te dar a última lágrima do meu coração, ela é valiosa e para mim já está para cair há muitos anos. É, a última lágrima... poucas pessoas conhecem essa história mas, as que conhecem a escondem para mim pois eu tenho vergonha. Bom, vergonha? Não, medo! Medo de você voltar para deitar sua cabeça no meu colo e pedir para mim te contar essa história de novo, e eu contaria. Contaria detalhe por detalhe empolgado, por saber que você estaria aqui comigo naquele momento, naquela hora, naquele dia... naquela situação.
Eu não quero saber das malditas consequências, eu só quero saber de você voltar... volte, só volte. Porque eu preciso de você, droga. Dói tanto esperar, as lágrimas que me forçam ajoelhar, a dor que me obriga a chorar, tudo está conspirando contra a minha baixa resistência.
Amor... vou acabar cedendo, sinto muito.
Sallut
25.04.2011
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