- Sim...
- Você havia me curado naquele dia, quando me beijou.
- Curado como?
- ...fechou uma enorme ferida em mim. _trancava nos pensamentos a explicação que ela exigia. - Mas estou ferido de novo, depois daquele nosso primeiro beijo muita coisa aconteceu, não é verdade?
- Sim...
- Continuo te amando, sabia? _a olhei nos olhos quando disse. - Amo de uma forma que eu não sei explicar. Mas agora estou ferido...
- Não posso te curar de novo.
- Eu sei, você está longe. Talvez nem queira.
- Não quero.
- Me pergunto todas as noites se tudo o que te fiz fez eu me tornar para você no final, afinal, quem sou.
- A resposta é sim.
- Como pude errar tanto? Logo com você...
- Aconteceu, e agora não temos mais nada. Você nos destruiu.
- Eu?
- Sim.
- Me perdoa?
- Pelo quê?
- Por não ter sido bom o suficiente, você sabe. Por ter nos destruído... _olhava para o chão desta vez, aquela antiga mania ou medo de confrontar olhares diretos havia me feito novamente.
Fica assim, desse jeito.
Eu não tenho as palavras certas e nem a razão para terminar este aqui... mas como você, me tornei curioso. Farei da pessoa que ei de me tornar no futuro alguém melhor do que fui contigo, no presente que virá a ser passado. Nos encontraremos em algum tempo, tenho certeza. Você estará sozinha e eu não terei medo algum de ir até você.
Até lá... fica assim, desse jeito.
Sallut
07.05.2012
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