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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Minha cura, minha morte, meu amor. [2]

"...havia uma pena ao lado de um recipiente com tinta, apanhei a pena e a mergulhei dentro do tinteiro e então escrevi algumas palavras num pergaminho branco. Me sentia astuto e sábio em cada palavra que regia, e nos meus pensamentos lembranças sobre coisas que já haviam acontecido pousavam como um toque doce e delicado, como se alguém o fizesse propositalmente querendo me fazer sentir algo específico, único e especial. Escrevia uma carta destinada a mim mesmo que a leria no futuro. Talvez alguns meses ou anos mais tarde.
Sei que estarei sentado confortado nos fatos e que de alguma forma farei essa visita de modo com que clareie o meu pensamento.
Vim com intenção de escrever outro Imagine e dar alas as palavras da minha imaginação, mas nada surgiu... ou, considerando, surgiu isto.
Se serviu de algo também não sei. Mas está aqui.
Suas intenções e desejos sempre desde o inicio foram confusas e misteriosas para mim.
Este poeta... ou este menino... ha, que o diga!"


Eu te amo... e foi esse o veneno que me matou.








Sallut
17.05.2012

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